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terça-feira, 16 de maio de 2017

APCA - 60ª Festa De Premiação Aos Melhores Das Artes Com Foco Na Diversidade.

APCA - 60ª Festa De Premiação Aos Melhores Das Artes
Com Foco Na Diversidade
A Associação Paulista de Críticos de Artes - APCA realizou seu tradicional evento de premiação dos melhores nas Artes de 2016, em 12 categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Moda, Música Erudita, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infantil e Televisão. 
A cerimônia aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, com apresentações da cantora Céu e do grupo As Bahias e a Cozinha Mineira. 
Doze casais - formados por personalidades do mundo do espetáculo e das artes em geral, com perfis variados e que representa a riqueza étnica e cultural como Juçara Marçal e Thiago Mendonça, além do ator argentino Juan Manuel Tellategui - performaram a entrega dos prêmios. Como mestres de cerimônia, o crítico de teatro e vice-presidente da APCA Miguel Arcanjo Prado e a crítica de televisão Edianez Parente.
Um dos destaques da cerimônia foi o lançamento do livro que comemora os 60 anos da APCA, ilustrado com textos de importantes críticos de cada área, histórico da instituição e mapeamento de todos os premiados desde 1956. 


Ao longo desses 60 anos, graças ao olhar apurado de seus membros, a APCA já revelou dezenas de artistas que contribuíram significativamente para a cultura brasileira, como os teatrólogos Augusto Boal e José Celso Martinez Corrêa, os atores Mateus Nachtergaele e Cleyde Yáconis, o maestro João Carlos Martins, e os músicos Chico Sciense e Maria Rita. Ícones já consagrados da cultura brasileira também foram homenageados: o poeta Carlos Drummond de Andrade, por exemplo, venceu na categoria Poesia do Prêmio em 1973, com a obra As Impurezas do Branco. Já a cantora Elis Regina acumulou sete troféus. 


Os premiados da 60ª edição foram escolhidos em assembleia dos críticos realizada no início de dezembro de 2016, no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Mais abaixo, segue a lista completa dos vencedores.


PREMIADOS 2016

ARQUITETURA
Trajetória - Sergio Ferro
Urbanidade - Projeto Ruas Abertas – Avenida Paulista / Fernando Haddad
Obra de arquitetura - Escola Senai São Caetano do Sul / Claudia Nucci e Valério Pietraróia – NPC Grupo Arquitetura
Preservação de patrimônio moderno - Luciana Brito Galeria – antiga Residência Castor Delgado Perez / Luciana Brito (promotora); João Paulo Beugger, José Armênio de Brito Cruz, Marcos Aldrighi e Renata Semin – Piratininga Arquitetos (readequação arquitetônica); Klara Kaiser,Koiti Mori e André Paoliello (readequação paisagística)
Pesquisa - Atlas fotográfico da cidade de São Paulo e arredores / Tuca Vieira
Fronteiras da arquitetura - Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro / Fernando Meirelles, Daniela Thomas e Andrucha Waddington
Apropriação urbana - Ocupação Hotel Cambridge / Carmen Ferreira da Silva (líder comunitária); Pitchou Luambo (coordenador do Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto); Juliana Caffé, Yudi Rafael e Alex Flynn (curadores da Residência Artística Cambridge)
Votaram - Abilio Guerra, Fernando Serapião, Francesco Perrotta-Bosch, Gabriel Kogan, Guilherme Wisnik, Hugo Segawa, Luiz Recaman, Maria Isabel Villac, Mônica Junqueira de Camargo e Nadia Somekh

ARTES VISUAIS
GRANDE PREMIO DA CRITICA – Fernando Lemos
Exposição internacional – O Triunfo da Cor - CCBB
Exposição nacional – VOLPI Pequenos Formatos - MAM
Retrospectiva – No Lugar Mesmo: uma antologia de Ana Maria Tavares - Pinacoteca
Fotografia – Gal Oppido – Sentidos da Pele
Arte e Reflexão – O Instante Certo – Dorrit Harazin
Iniciativa cultural – Programa Metropolis – TV Cultura
Votaram – Ricardo Nicola, Dalva de Abrantes, José Henrique Fabre Rolim, Bob Sousa, João J. Spinelli, Rubens Fernandes Junior, Silvia Balady, Luiz Ernesto Kawall, Fabio Magalhães, Douglas Negrisolli, Jocob Klintowitz, Enock Sacramento, Emilia Okubo

CINEMA
Filme: “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho
Diretor: Gabriel Mascaro, por “Boi Neon”
Roteiro: Kleber Mendonça Filho, por “Aquarius”
Ator: Júlio Andrade, por “Sob Pressão”
Atriz: Andréia Horta, por “Elis”
Documentário: “Cinema Novo”, de Eryk Rocha
Fotografia: Diego García, por “Boi Neon”
Votaram: Inácio Araújo, Luiz Carlos Merten, Orlando Margarido, Rodrigo Baldin e Walter Cezar Addeo

LITERATURA
Grande Prêmio da Crítica: “A Ditadura Acabada -5”, de Elio Gaspari (Intrínseca)
Romance/Novela: “Como Se Estivéssemos em Palimpsesto de putas”, de Elvira Vigna (Companhia das Letras)
Ensaio/Teoria e/ou Crítica Literária/ Reportagem: “Trópicos Utópicos”, de Eduardo Giannetti da Fonseca (Companhia das Letras)
Infantil/Juvenil: “Quem tem medo de curupira?”, de Zeca Baleiro, ilustrações de Raul Aguiar (Companhia das Letras)
Poesia: “Rol”, de Armando Freitas Filho (Companhia das Letras)
Contos/Crônicas: “A(s) Mulher(es) que eu amo”, de Eros Grau (Globo Livros)
Tradução: “[um amor feliz]”, de Wislawa Szymborska, tradução de Regina Przybycien (Companhia das Letras)
Biografia/Autobiografia/Memória: “Rita Lee: Uma Biografia”, de Rita Lee (Globo Livros)
Votaram: Amilton Pinheiro, Gabriel Kwak, Sérgio Miguez e Ubiratan Brasil

MÚSICA ERUDITA
Espetáculo de ópera: DON QUICHOTTE de Massenet. (Theatro São Pedro, abril/2016, direção Jorge Takla)
Prêmio Especial pelo conjunto da obra: Maestro Roberto Duarte (pela revisão sistemática das obras de Carlos Gomes e de Tommaso Traetta)
Instrumentista: Emmanuele Baldini (Spalla da OSESP e Líder do Quarteto OSESP)
Regente de Orquestra: Valentina Pelleggi
Projeto Musical: Programa Preludio da TV Cultura
Cantor Lírico: Rodolfo Giugliani (Lo Schiavo, Theatro Municipal RJ outubro/2016; Il Tabarro, Teatro San Carlo de Nápoles, novembro/2016)
Votaram: Sergio Casoy, Fabio Siqueira, Tellé Cardim

MÚSICA POPULAR
GRANDE PREMIO DA CRITICA: Rita Lee (por sua carreira)
Artista do Ano: Céu
Melhor Álbum: “MM3”, Metá Metá
Produção e Direção Artística: Rica Amabis, Daniel “Ganjaman” Takara e Tejo Damasceno por “Sabotage”, Sabotage
Revelação: Mahmundi por “Mahmundi”
Projeto Especial: SIM São Paulo
Show: BaianaSystem
Homenagem: Fernando Faro (In Memorian)
Votaram: Alexandre Matias, Fabio Siqueira, José Norberto Flesch, Marcelo Costa, Sergio Casoy e Tellé Cardim

RÁDIO
Prêmio Especial do Juri: Bradesco Esportes FM, pela cobertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016
Humorista – Emerson França – Band Bom Dia – Band FM
Apresentador (entretenimento): Serafim Costa Almeida – Banda de Todas as Bandas – Capital AM 1040
Produtor (entretenimento): Mariana Piza – Programa Maritaca – Rádio Vozes (www.radiovozes.com/maritaca)
Produtor jornalístico: Renan Sukevicius – Em Alta Frequência – BandNews FM
Repórter: Marcel Naves – Blitz Estadão – Estadão FM
Colunista: – Claudio Zaidan – Esporte Notícia e Esporte Notícia Internacional – Bandeirantes AM/FM
Votaram: Fausto Silva Neto, Marcelo Abud, Marco Antonio Ribeiro e Silvio di Nardo.

TEATRO
Grande Prêmio da Crítica: Maria Alice Vergueiro
Espetáculo: Sobre Ratos e Homens
Diretor: João Falcão (Gabriela, um Musical) e Kiko Marques (Sínthia)
Autor/Dramaturgia: Vinicius Calderoni (Os Arqueólogos)
Ator: Leonardo Fernandes (Cachorro Enterrado Vivo)
Atriz: Denise Weinberg (O Testamento de Maria)
Prêmio Especial: Lenise Pinheiro (pelo registro histórico da cena teatral paulista)
Votaram: Aguinaldo Cristofani Ribeiro da Cunha (votou somente o Prêmio Especial e o Grande Prêmio da Crítica), Carmelinda Guimarães, Edgar Olimpio de Souza, Evaristo Martins de Azevedo, Gabriela Mellão, José Cetra Filho, Kyra Piscitelli, Marcio Aquiles (votou somente o Prêmio Especial e o Grande Prêmio da Crítica), Maria Eugênia de Menezes, Michel Fernandes, Miguel Arcanjo Prado e Vinício Angelici

TEATRO INFANTIL
Grande Prêmio da Crítica – PEER GYNT, direção de Gabriel Villela
Melhor Espetáculo de Valorização da Cultura Popular - CAMINHO DA ROÇA (Grupo As Meninas do Conto)
Melhor Espetáculo de Bonecos - BERENICES (Grupo Morpheus Teatro)
Melhor Espetáculo de Inclusão e Acessibilidade - FEIO (Coletivo Grão de Arte e Cidadania)
Melhor Espetáculo Interativo - CHIQUITA BACANA NO REINO DAS BANANAS (Grupo Folias D’Arte)
Melhor Espetáculo de Texto Adaptado – HENRIQUES (Cia Vagalum Tum Tum)
Melhor Espetáculo sobre Diversidade Sexual e de Gênero no Universo Infanto Juvenil - A PRINCESA E A COSTUREIRA (grupo Teatro da Conspiração, de Santo André)

Votaram: Beatriz Rosenberg, Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu e Mônica Rodrigues da Costa

TELEVISÃO
Grande Prêmio da Crítica: Domingos Montagner, pelo conjunto da obra (In Memorian)
Novela: “Velho Chico” (Benedito Ruy Barbosa/TV Globo)
Atriz: Selma Egrei (Velho Chico/TV Globo)
Ator: Marco Ricca (Liberdade, Liberdade/TV Globo)
Diretor: José Luiz Villamarim (Justiça/TV Globo)
Série: Justiça (de Manuela Dias/TV Globo)
Infantil: “D.P.A - Detetives do Prédio Azul” (Gloob)
Cobertura Rio-2016: SporTV

Votaram: Bárbara Sacchitiello, Cristina Padiglione, Edianez Parente, Fabio Maksymczuk, Flávio Ricco, José Armando Vanucci, Leão Lobo, Neuber Fischer, Nilson Xavier e Paulo Gustavo Pereira.

DANÇA
Grande Prêmio da Crítica: Marilena Ansaldi
Espetáculo (estreia): Devolve 2 horas da minha vida Projeto Mov_oLA / Alex Santos
Espetáculo (não estreia): “Dança por Correio”
Coreografia / Criação: “Rubedo” – Cia de Dança Siameses / Maurício de Oliveira
Interpretação: Zélia Monteiro por Percursos Transitórios
Revelação: Grupo Fragmento Urbano
Espaço de Difusão: Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo
Prêmio Técnico: Equipe Técnica do Teatro Alfa
Projeto / Programa: CCSP Semanas de Dança 2016 – Centro Cultural São Paulo
Memória: Ballet Stagium 45 anos
Votaram: Amanda Queirós, Ana Francisca Ponzio, Cássia Navas, Flávia Couto, Henrique Rochelle, Iara Biederman, Renata Xavier, Simone Alcântara e Yashara Manzini

MODA
Revelação em Moda: Lab-Emicida e Evandro Fióti
Coleção: À La Garçonne
Estilista do ano: Ronaldo Fraga
Fotógrafo: Gil Inove
Profissional da Beleza: Fabiana Gomes
Stylist: Pedro Sales
Prêmio Especial da Crítica: Alberto Hiar pela compra da Zoomp
Votaram: Pedro Diniz, Chantal Sordi, Silvia Rogar, Mario Mendes e Matheus Evangelista
 Theatro Municipal de São Paulo

As informações foram retiradas do release de divulgação de imprensa.

terça-feira, 9 de maio de 2017

"Alegria Alegria"

"Alegria Alegria"
Roteiro e Direção: Moacyr Góes
Alegria Alegria é um espetáculo para comemorar os 50 anos da Tropicália, que foi um movimento de grande importância para a cultura contemporânea brasileira e estreia 13 de maio no Teatro Santander. O musical terá as canções de Caetano Veloso como eixo da encenação, consideradas pelo diretor “a tradução mais fiel do movimento”. Mas também contará com composições de Gilberto Gil, Roberto Carlos, Luiz Gonzaga e Vicente Celestino, entre outros.
Para contar a história do tropicalismo, no entanto, o diretor optou por criar um espetáculo musical não convencional: “...Eu procurei estruturar um roteiro que tivesse uma lógica, que contasse uma história, mas não de uma maneira tradicional, que não fosse um musical histórico, didático. Eu não quero explicar para as pessoas o que foi o tropicalismo, eu quero que as pessoas passem por uma experiência com as músicas e com as cenas, que produza sentimentos, reflexões, emoções, etc. É um espetáculo para você sorver.”
A protagonista, uma narradora que será a condutora do espetáculo, será interpretada pela cantora e compositora Zélia Duncan. “Para mim isso será um desafio enorme – explica Zélia – Quando eu li o roteiro do Moacyr, fiquei muito comovida com tudo que vamos falar, da maneira como vamos falar, de ver que não é um musical com todas as fórmulas que todos já conhecem, pois é brasileiro e está nascendo em nossas mãos, sem cartilha prévia. 
Falando de um momento histórico brasileiro, de pessoas que se arriscaram de uma maneira extremamente corajosa e nisso eu acho que o Caetano tem um papel absoluto, porque ele até hoje faz isso com imensa disposição. É essa coragem que ele tem, esse talento que sempre traz frescor, isso tudo misturado. Então, é uma delícia fazer parte, se sentindo no olho desse furacão.”
Elenco: Zélia Duncan, Josi Lopes, Laura Carolinah, Luana Zenun, Nay Fernandes, Pamella Machado, Stephanie Serrat, Talitha Pereira, Bruno Fraga, Daniel Caldini, João Felipe, Luiz Araujo, Marcos Lanza, Patrick Amstalden, Cadu Batanero e Ingrid Gaigher.
Informações retiradas do release de divulgação para imprensa.
 Teatro Santander
Quintas e Sextas, às 21h. Sábados, às 18h e 21h. Domingos, às 20h.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Projeto Trampolim - Arnaldo Antunes.

Projeto Trampolim Com Arnaldo Antunes.
Foi um bate papo descontraído e com muita música de primeiríssima qualidade. 

No dia 05/05 aconteceu o primeiro Talkshow do Projeto Trampolim 2017, com Arnaldo Antunes na Caixa Cultural de São Paulo.
O Projeto Trampolim gira em torno das histórias de algumas canções conhecidas do grande público, aquelas que foram  "trampolins" para o sucesso do artista. 

Arnaldo Antunes é cantor, compositor, artista plástico e poeta e foi um dos criadores e cantor do grupo Titãs.
Formou com Marisa Monte e Carlinhos Brown o trio Tribalistas, já tem 16 discos solo e é um dos principais compositores da mpb.
Músicas tocadas:
01- Não vou me adaptar,
02- O Que/ Comida,
03- O Pulso,
04- Cabelo,
05- De Mais Ninguém,
06- Socorro,
07- Fora de Si,
07- Se Tudo Pode Acontecer,
08- Velha Infância,
09- Saiba,
10- Sem Você,
11-  Ela É Tarja Preta,
12- A Casa É Sua.
Agradeço a Sylvia Vitalle por me ceder uns vídeos e a foto da fila. Os ingressos para o show estava esgotado, mais ficamos na fila dos ingressos remanescentes e conseguimos ver o talkshow do Arnaldo Antunes. Como sentei muito distante, os meus registros ficaram com péssima qualidade, os dela me salvaram.
Caixa Cultural São Paulo.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Senhor das Moscas.

 Senhor das Moscas.
William Golding.
Direção: Zé Henrique de Paula.
Senhor das Moscas, cujo significado vem da palavra Baal-Zebu ou Belzebu, foi um livro publicado em 1954 em que o autor tenta expor o mal na essência do ser humano. Este livro é considerado um dos clássicos da literatura inglesa, e é repleto de simbolismos.
A História mostra um grupo de crianças em idade escolar, presas em uma ilha após um acidente de avião. Eles são submetidos a situações extremas, sem adultos e longe da civilização. 
Neste novo ambiente em que todos lutam pela sobrevivência, as crianças educadas acabam perdendo a civilidade e regridem aos seus instintos mais selvagens, usando a força para impor as suas vontades, demonstrando suas verdadeiras personalidades e nos fazendo questionar se a maldade ou bondade  são inerentes ao nosso ser.  Qual será a nossa verdadeira natureza e até que ponto teremos o controle de nossas ações?
Senhor das Moscas é uma história impactante, com personagens intensos e bem construídos, que nos fazem refletir sobre o quão tênue é a linha entre a civilidade e a barbárie.
Senhor das Moscas é uma peça com um texto brilhante e com atores formidáveis. Recomendadíssimo.
Sinopse: Crianças inglesas de um colégio interno ficam presas em uma ilha deserta, sem a supervisão de adultos, após a queda do avião que os transportava para longe da guerra. Os meninos se vêm sob duas lideranças naturais: Jack está sempre preocupado em caçar, matar os porcos selvagens que existem na ilha, organizando sua equipe de caçadores; enquanto Ralph ocupa-se em deixar uma fogueira sempre acesa, para que possam ser, um dia salvos. Ralph deseja voltar para o mundo moderno, para a civilização, enquanto Jack cada vez mais rompe seus laços com ela.
situação se torna mais complexa quando aprece um "bicho" para aterrorizá-los. Então as crianças escolhem um símbolo sobrenatural: uma cabeça de porco espetada numa estada, que eles batizaram como Senhor das Moscas e para quem pedem proteção contra os perigos da ilha.
Elenco: Arthur Berges, Bruno Fagundes, Davi Tápias, Felipe Hintze, Felipe Ramos, Gabriel Neumann, Guilherme Lobo, Lucas Romano, Paulo Ocanha Junior, Pier Marchi, Rodrigo Caetano, Rodrigo Vellozo, Thalles Cabral, Gabriel Malo, Joao Paulo Oliveira, Luiz Rodrigues.

Teatro Sesi
Centro Cultural Fiesp.

terça-feira, 2 de maio de 2017

j.Borges - 80 Anos.

J. Borges
80 Anos.
Curadoria: Marcelle Farias e José Carlos Viana.
J. Borges é um dos mais importantes artistas do Brasil. Patrimônio vivo de Pernambuco, nasceu em 20 de dezembro de 1935, no município de Bezerros.
Mestre da literatura de Cordel, é o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no Mundo.
Sua obra já foi exposta na França, Espanha, Venezuela, Alemanha, Suíça e Estados Unidos, onde foi tema de uma reportagem do The New York Times, que o apontou como gênio da arte popular.
Para celebrar as oito décadas do artista, A Caixa Cultural apresenta a exposição J. Borges 80 Anos, trazendo uma coletânea de 10 xilogravuras inéditas.
Como J. Borges não tinha dinheiro para encomendar as ilustrações, passou a fazer ele mesmo suas matrizes, inovando o processo tradicional ao conceber uma técnica autoral para colorir as imagens.
Autodidata, J. Borges se tornou artista plástico. Desde então não parou mais de fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar as centenas de cordéis que lançou ao longo da vida.
"A xilogravura nasceu em mim a partir da necessidade de ilustrar o cordel". J. Borges
"O ar cheira a tinta, cheira a madeira. As pranchas de madeira, em pilhas altas, esperam que Borges as talhe, enquanto as gravuras frescas. recém impressas, secam penduradas no arame de um varal. Com sua cara talhada em madeira, Borges me olha sem dizer nada." Eduardo Galeano
"Eles vêem meu trabalho como obra de arte, mas para isso acontecer eu tive que enfrentar muitos anos de luta com otimismo e esperança de vencer as dificuldades que me apareciam ao longo dessa trajetória". J. Borges
Reprodução gravura Plantio de Algodão.
Reprodução gravura No Meu Tempo De Criança.
Espaço dedicado a literatura de Cordel, que permite um verdadeiro mergulho na poesia popular de J. Borges, na qual ele versa com genialidade os acontecimentos, fatos políticos, lendários, folclóricos ou pitorescos da vida como ela é.
A Literatura de Cordel é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos que são ilustrados com xilogravuras. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes.
Em 2006, J. Borges recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, assumindo assim a missão de transmitir seu conhecimento para as gerações futuras.
Caixa Cultural São Paulo
Até 07/05/2017
Observação: Todas as informações foram retiradas do catálogo J. Borges 80 Anos, distribuído gratuitamente pela Caixa Cultural.

sábado, 29 de abril de 2017

A Noite Em Que Blanche Dubois Chorou Sobre Minha Pobre Alma.

 A Noite Em Que Blanche Dubois Chorou Sobre Minha Pobre Alma.
Texto: Jarbas Capusso Filho.
Direção: Renato Andrade.

Estela é uma atriz frustrada por ter perdido o papel de Blanche Dubois, personagem emblemática de Um Bonde Chamado Desejo de Tennessee Williams. Sozinha há oito anos, desde a morte de seu marido, ela contrata os serviços de Johnny, um garoto de programa. O jovem passou a infância em um cemitério e tenta esquecer seu passado. No encontro, os dois compartilham sonhos e vivências e se revelam solitários e dependentes da bondade de estranhos. 

Elenco: Inês Aranha e Daniel Morozetti.
Vi duas vezes e indico. Texto excelente e atores talentosos. A peça é incrível e emocionante❤ 
Teatro Eva Herz.