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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Uma Mulher Vestida de Sol.

Uma Mulher Vestida de Sol.
”... Procurei conservar na minha peça o que há de eterno, de universal e de poético no nosso riquíssimo cancioneiro onde há obras primas de poesia épica, especialmente na fase denominada pastoreio”. - Ariano Suassuna.
Ontem (25/01), foi a estreia de "Uma Mulher Vestida de Sol", peça teatral escrita em 1947 por Ariano Suassuna, e que é considerada a primeira grande tragédia nordestina.
É uma história com pitadas Shakesperianas que mostra a luta de um casal apaixonado que tenta ficar juntos, apesar da rivalidade de suas famílias.
Preparados para a sinopse?:
Uma cerca divide duas propriedades vigiadas por pistoleiros. A família que tentar ir para o lado contrário será morto.
De um lado, Joaquim Maranhão (Guryva Portela), violento e sanguinário, fazendeiro, criador de gado e pai de Rosa (Bruna Recchia);
do outro, Antônio Rodrigues (Marcello Boffat), agricultor pacífico e pai de Francisco.
Rosa e Francisco se apaixonam, porém eles sabiam que a única forma de ficarem juntos seria fugindo. Rosa não queria fugir sem casar, então eles improvisam um casamento ao pé da cerca, e Rosa passa para o outro lado como esposa de Francisco.
O pai de Rosa não se conforma por ter sido enganado pela filha, e arquiteta um plano para tirar Rosa da casa de Francisco e matá-lo.
Para saber o final desse clássico do teatro brasileiro, tem que ir ver a peça que fica até cartaz até 12 de fevereiro no teatro CCBB.
Ficha Técnica:
Texto: Ariano Suassuna.
Direção: Fernando Neves.
Elenco / Personagens: Guryva Portela (Joaquim Maranhão), Marcello Boffat (Antônio Rodrigues), Jorge de Paula (Juiz e Francisco), Bruna Recchia (Rosa), Kátia Daher (Cícera e Inocência), William Amaral (Delegado, Gavião e Martim) e Carlos Ataíde (Manuel e Donana).
Pinturas e desenhos originais: Manuel Dantas Suassuna.
Cenografia: Guryva Portela.
Figurino e visagismo: Leopoldo Pacheco e Carol Badra.
Assistência de figurino: Bruna Recchia.
Trilha sonora original: Renata Rosa.
Criação de luz: Rodrigo Bella Dona.
Fotos: Erik Almeida (da 3ª até a 7ª fotos).
Produção executiva: Tati Nohr.
Produção: Daiana Arruda - DAIA Produção e Comunicação.
Idealização e produção geral: Cia Vúrdon de teatro itinerante.
Realização: Governo do Estado de São Paulo por meio do ProAC (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa).
Serviço:
Espetáculo: Uma Mulher Vestida de Sol
Estreia: 25 de janeiro – quarta, às 18h30
Temporada: 25 de janeiro a 12 de fevereiro de 2023
Horários: Quarta a sexta, às 18h30 | Sábados e domingos, às 17h.
Classificação: 14 anos.
Duração: 1h40.
Gênero: Drama.
Ingressos: 15,00 (valor único) - Na bilheteria do CCBB e no site do ccbb.com.br.

terça-feira, 2 de maio de 2017

j.Borges - 80 Anos.

J. Borges
80 Anos.
Curadoria: Marcelle Farias e José Carlos Viana.
J. Borges é um dos mais importantes artistas do Brasil. Patrimônio vivo de Pernambuco, nasceu em 20 de dezembro de 1935, no município de Bezerros.
Mestre da literatura de Cordel, é o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no Mundo.
Sua obra já foi exposta na França, Espanha, Venezuela, Alemanha, Suíça e Estados Unidos, onde foi tema de uma reportagem do The New York Times, que o apontou como gênio da arte popular.
Para celebrar as oito décadas do artista, A Caixa Cultural apresenta a exposição J. Borges 80 Anos, trazendo uma coletânea de 10 xilogravuras inéditas.
Como J. Borges não tinha dinheiro para encomendar as ilustrações, passou a fazer ele mesmo suas matrizes, inovando o processo tradicional ao conceber uma técnica autoral para colorir as imagens.
Autodidata, J. Borges se tornou artista plástico. Desde então não parou mais de fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar as centenas de cordéis que lançou ao longo da vida.
"A xilogravura nasceu em mim a partir da necessidade de ilustrar o cordel". J. Borges
"O ar cheira a tinta, cheira a madeira. As pranchas de madeira, em pilhas altas, esperam que Borges as talhe, enquanto as gravuras frescas. recém impressas, secam penduradas no arame de um varal. Com sua cara talhada em madeira, Borges me olha sem dizer nada." Eduardo Galeano
"Eles vêem meu trabalho como obra de arte, mas para isso acontecer eu tive que enfrentar muitos anos de luta com otimismo e esperança de vencer as dificuldades que me apareciam ao longo dessa trajetória". J. Borges
Reprodução gravura Plantio de Algodão.
Reprodução gravura No Meu Tempo De Criança.
Espaço dedicado a literatura de Cordel, que permite um verdadeiro mergulho na poesia popular de J. Borges, na qual ele versa com genialidade os acontecimentos, fatos políticos, lendários, folclóricos ou pitorescos da vida como ela é.
A Literatura de Cordel é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos que são ilustrados com xilogravuras. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes.
Em 2006, J. Borges recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, assumindo assim a missão de transmitir seu conhecimento para as gerações futuras.
Caixa Cultural São Paulo
Até 07/05/2017
Observação: Todas as informações foram retiradas do catálogo J. Borges 80 Anos, distribuído gratuitamente pela Caixa Cultural.