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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Conexões Urbanas

No dia 15 de outubro, aconteceu a reabertura do - CCF - Centro Cultural Fiesp e com isso, foi reaberta a exposição Conexões Urbanas.
Conexões Urbanas é uma exposição que conversa com a cidade, apresentando todo um universo pop que envolve a cultura urbana do século XXI, passando pela HQ, skate, poesia urbana e lambe-lambes, light art, entre outras. 
São exibidos desde os tradicionais murais de graffiti até obras interativas de múltiplas linguagens criadas pelos artistas Alê Jordão, Coletivo BijaRi, Daniel Melim, Guilherme Teixeira, Jaca, Mariana Martins, Narcélio Grud, Rafael Silveira, Tec e participação especial de Liquid Media Laab.
Faz parte da exposição também a Ocupação Artística Ad Infinitum, de Presto, artista conhecido pelos grafites que pinta em São Paulo e várias outras cidades do mundo desde os anos 1990. O mural que ele apresenta no Centro Cultural Fiesp representa o ambiente urbano e suas conexões, propondo um diálogo afetivo e emocional com o público.
 
Possuidor de um traço muito fino de spray, o artista desenha personagens oníricos e delicados. Ele toma o ambiente à sua volta colonizando-o com seres e entidades humanizadas, dando ao conjunto, uma familiaridade gentil e carismática que, em geral, se contrapõe à dureza dos muros, das grades e dos prédios onde se instala. 
Os ingressos são gratuitos, é só acessar os links abaixo para reservar.
Ingressos gratuitos:Meu Sesi
Demais informações: Centro Cultural Fiesp
duração de permanência: 1 hora.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’.

Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’.
É hoje!!! Abertura da Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’. A mostra reúne mais de 120 obras (muitas inéditas), e tem curadoria de Ricardo Resende.
O trabalho de Leonilson é excepcionalmente sensitivo. É no uso do repertório gráfico que ele expressa a sua visão de mundo, inconfundível no manejo das formas dos símbolos, do desenho, das palavras, no formato dos textos, narrativas históricas e histórias que criava. 
Sentimentos, sexualidade, relações amorosas, condição humana, família, amigos, todos constituem uma ‘cartografia do afeto’ expressa na imagem de correntezas, rios, cachoeiras, montanhas, oceanos. Trabalhos que serviam para o artista como páginas de um diário.
Expunha tudo sobre o papel, a lona e o tecido. Uma 'confusão' assumida de valores e emoções de um ser curioso pelas coisas do mundo. É esta memória e arquivo vivos, o que ficou e o que se apresenta agora.
Leonilson tem na arte um "meio" de pensar e refletir sobre as questões que afligem o homem contemporâneo. São observações do próprio corpo, do corpo do outro, da cidade, da natureza e da sua relação com a vida.
A sua maneira de trabalhar era muito simples. Carregava folhas de papel, lonas, material de pintar e desenhar, meio à moda dos pintores impressionistas do final do seculo XIX. Observava cidades e pessoas na paisagem urbana nas sua anotações em agendas, rascunhos, desenhos, aquarelas e, depois, nas lonas esqueléticas que dependurava na parede, sem chassis e sem anteparo, apenas no tecido esgarçado que carregava camadas de tinta rala, quase transparente.
Foi com Bispo do Rosario, que conheceu nesse momento de sua vida (soropositivo - Aids), que se deixou contaminar pelo desejo de construir seu próprio mundo na simplicidade, na pobreza material e na síntese de tudo. 
Informações retiradas do folder do programa da Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’. 
Leonilson é um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira e o seu trabalho retratado em pinturas, desenhos e bordados é um reflexo dos sentimentos do artista a respeito do amor, amizade e de todos os sentimentos humanos.
Seu trabalho é de uma beleza ímpar e nos perdemos no meio de tanta sensibilidade.
Imperdível.
De 20/02 a 19/05 de 2019
Entrada gratuita.

terça-feira, 2 de maio de 2017

j.Borges - 80 Anos.

J. Borges
80 Anos.
Curadoria: Marcelle Farias e José Carlos Viana.
J. Borges é um dos mais importantes artistas do Brasil. Patrimônio vivo de Pernambuco, nasceu em 20 de dezembro de 1935, no município de Bezerros.
Mestre da literatura de Cordel, é o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no Mundo.
Sua obra já foi exposta na França, Espanha, Venezuela, Alemanha, Suíça e Estados Unidos, onde foi tema de uma reportagem do The New York Times, que o apontou como gênio da arte popular.
Para celebrar as oito décadas do artista, A Caixa Cultural apresenta a exposição J. Borges 80 Anos, trazendo uma coletânea de 10 xilogravuras inéditas.
Como J. Borges não tinha dinheiro para encomendar as ilustrações, passou a fazer ele mesmo suas matrizes, inovando o processo tradicional ao conceber uma técnica autoral para colorir as imagens.
Autodidata, J. Borges se tornou artista plástico. Desde então não parou mais de fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar as centenas de cordéis que lançou ao longo da vida.
"A xilogravura nasceu em mim a partir da necessidade de ilustrar o cordel". J. Borges
"O ar cheira a tinta, cheira a madeira. As pranchas de madeira, em pilhas altas, esperam que Borges as talhe, enquanto as gravuras frescas. recém impressas, secam penduradas no arame de um varal. Com sua cara talhada em madeira, Borges me olha sem dizer nada." Eduardo Galeano
"Eles vêem meu trabalho como obra de arte, mas para isso acontecer eu tive que enfrentar muitos anos de luta com otimismo e esperança de vencer as dificuldades que me apareciam ao longo dessa trajetória". J. Borges
Reprodução gravura Plantio de Algodão.
Reprodução gravura No Meu Tempo De Criança.
Espaço dedicado a literatura de Cordel, que permite um verdadeiro mergulho na poesia popular de J. Borges, na qual ele versa com genialidade os acontecimentos, fatos políticos, lendários, folclóricos ou pitorescos da vida como ela é.
A Literatura de Cordel é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos que são ilustrados com xilogravuras. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes.
Em 2006, J. Borges recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, assumindo assim a missão de transmitir seu conhecimento para as gerações futuras.
Caixa Cultural São Paulo
Até 07/05/2017
Observação: Todas as informações foram retiradas do catálogo J. Borges 80 Anos, distribuído gratuitamente pela Caixa Cultural.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Cícero Dias - Um Percurso Poético.

Cícero Dias - Um Percurso Poético.
A exposição apresenta 125 obras de um dos mais importantes artistas brasileiros.
A mostra traça um panorama da produção do Cícero Dias e divide suas obras em três etapas: Brasil, Europa e Monsieur Dias - Uma vida em Paris.
A exposição apresenta também, cartas, textos e fotos de Manoel Bandeira, José Lins do Rego, Gilberto Freyre, entre outros.

Cícero Dias é um importante artista pernambucano, que viveu em Paris e que teve uma longa e produtiva carreira. Sendo livre, ousado e fazendo o que lhe dava vontade, sem medo das críticas.
Cícero Dias integrou como nenhum outro artista brasileiro, a vanguarda artística europeia.

Cícero Dias foi o responsável por levar a poesia “Liberté” de Éluard para fora da França ocupada pelos nazistas. Impressa pelos Aliados, a poesia foi jogada de avião sobre Paris, para dar ânimo à Resistência. Por essa ação, Cícero foi condecorado no final da Guerra. 
Segue um trecho:
...Na ausência sem mais desejos
Na solidão despojada
E nas escadas da morte
Escrevo teu nome

Na saúde recobrada
No perigo dissipado
Na esperança sem memórias
Escrevo teu nome

E ao poder de uma palavra
Recomeço minha vida
Nasci pra te conhecer
E te chamar

Liberdade

CCBBSP (Centro Cultural Banco do Brasil).
Até 03/07/2017.
Entrada Grátis.