♥ Seguidores♥

Mostrando postagens com marcador #zehenriquedepaula. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #zehenriquedepaula. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Sede

Sede.
Wajdi Mouawad.
Em "Sede", três personagens debatem o significado da vida. A história é narrada por Boone, um antropólogo forense, que é chamado para fazer a pericia de dois jovens que morreram afogados, ou se suicidaram anos atrás. Um dos corpos é de seu amigo Murdoch, um jovem que era inconformado com a artificialidade de tudo que o cercava. Através desse fato trágico, Boone tenta relembrar o passado para entender a morte do seu amigo, da garota que morreu abraçada a Murdoch, e para entender o próprio passado, para entender o porque deixou de seguir a profissão que sonhava, para atender a expectativa dos outros.
Sede é uma peça que tem que ser vista com muita atenção, é a primeira vez que tenho a possibilidade de ver algo do autor Wajdi Mouawad, e não achei um texto fácil. São três personagens que não interagem muito, geralmente cada um aparece em cena e fala sobre suas angustias e a sede que sentem por algo, e no final do espetáculo a história dos três, vai se encaixando.
Atores: Felipe de Carolis, Marcelo Várzea e Luna Martinelli.
Teatro: Tucarena.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Um Panorama Visto da Ponte.

Um Panorama Visto da Ponte.
Texto: Arthur Miller
Direção: Zé Henrique de Paula
Um Panorama Visto da Ponte aborda a sociedade moderna ao mesmo tempo em que oferece uma visão crítica do modo de vida desta sociedade. Ao tema da imigração, da solidariedade social, da fidelidade a um código de honra, se entrelaça o da intolerância.
A ação se passa em Nova Iorque e, narrada pelo advogado Alfiere, a peça conta a história de um casal de imigrantes italianos – Eddie Carbone, um trabalhador das docas do Brooklyn, e a dona de casa Beatrice. Os dois criam a sobrinha órfã de Beatrice, a jovem Catherine. O conflito se estabelece quando a família recebe dois primos italianos de Beatrice, Marco e Rodolfo, que estão imigrando ilegalmente para os Estados Unidos. A partir deste encontro o “sonho americano” fica ameaçado e todas as emoções antes camufladas começam a eclodir. Eddie então tomará uma atitude que marcará a sua vida e de todos que o rodeiam.
Em cena duas gerações de atores consagrados, Rodrigo Lombardi e Sérgio Mamberti, em um grande texto do teatro. Unido ao carisma de consagrados atores um texto de excelência com a sofisticação e profundidade, defendidas por Arthur Miller, de um teatro acessível ao grande público, que disperta emoções comuns a todos. Independentemente de condição social ou intelectual, suas peças tocam profundamente quem as assiste. “Clássico é o texto que resiste ao tempo, que permanece atual e capaz de nos fazer refletir e perceber que, bem ou mal, somos falhos, somos frágeis e somos humanos”, comenta Rodrigo Lombardi. Sergio Mamberti relembra, “acompanhei a montagem e assisti à peça no TBC. Foi um acontecimento, um marco no teatro, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Sempre tive convicção de que precisávamos remontá-la”.
Após a peça sempre tem um bate papo informal com a platéia.
Teatro Raul Cortez – Fecomércio
Temporada até: 25 de novembro.

domingo, 29 de julho de 2018

UM PANORAMA VISTO DA PONTE.

UM PANORAMA VISTO DA PONTE.
Estreia dia 03 de Agosto
Sexta (27/07), aconteceu a Coletiva da peça Um Panorama Visto da Ponte, de Arthur Miller, direção de Zé Henrique de Paula,  com Rodrigo Lombardi, Sérgio Mamberti e grande elenco. 
Um Panorama Visto da Ponte aborda a sociedade moderna ao mesmo tempo em que oferece uma visão crítica do modo de vida desta sociedade. Ao tema da imigração, da solidariedade social, da fidelidade a um código de honra, se entrelaça o da intolerância.
A ação se passa em Nova Iorque e, narrada pelo advogado Alfiere, a peça conta a história de um casal de imigrantes italianos – Eddie Carbone, um trabalhador das docas do Brooklyn, e a dona de casa Beatrice. Os dois criam a sobrinha órfã de Beatrice, a jovem Catherine. O conflito se estabelece quando a família recebe dois primos italianos de Beatrice, Marco e Rodolfo, que estão imigrando ilegalmente para os Estados Unidos. A partir deste encontro o “sonho americano” fica ameaçado e todas as emoções antes camufladas começam a eclodir. Eddie então tomará uma atitude que marcará a sua vida e de todos que o rodeiam.
Em cena duas gerações de atores consagrados, Rodrigo Lombardi e Sérgio Mamberti, em um grande texto do teatro. Unido ao carisma de consagrados atores um texto de excelência com a sofisticação e profundidade, defendidas por Arthur Miller, de um teatro acessível ao grande público, que disperta emoções comuns a todos. Independentemente de condição social ou intelectual, suas peças tocam profundamente quem as assiste. “Clássico é o texto que resiste ao tempo, que permanece atual e capaz de nos fazer refletir e perceber que, bem ou mal, somos falhos, somos frágeis e somos humanos”, comenta Rodrigo Lombardi. Sergio Mamberti relembra, “acompanhei a montagem e assisti à peça no TBC. Foi um acontecimento, um marco no teatro, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Sempre tive convicção de que precisávamos remontá-la”.
O teatro de Miller transmite ao seu espectador a convicção de que há uma verdade a ser investigada e descoberta e de que isto só é possível mediante o mergulho analítico nas experiências históricas e coletivas do passado. “Os clássicos são obras perenes não por acaso. Em geral, seus temas reverberam por muito tempo no seio da sociedade, independente de época e lugar. As peças de Arthur Miller são dessa lavra – falam das nossas paixões primais, da atualíssima ideia de delação, das delicadas questões de imigração, de identidade nacional e, acima de tudo, da pulsão de amor e morte que já foi o motor do teatro em inúmeras épocas da História. Dirigir Um Panorama Visto da Ponte é um privilégio para qualquer diretor. Minha abordagem é estripar a peça de sua casca naturalista e ir ao âmago da tragédia, transformando o palco numa arena para as ideias tão brilhantemente urdidas por Miller, colocando a palavra em primeiro plano e dando forma a uma história que se passa nas docas de Nova York em meados do século XX, mas que poderia ser muito bem a história da família de cada um de nós”, afirma Zé Henrique de Paula.
“(…) a vida tem significado e é função do drama desvendá-lo e fazer as pessoas descobrirem que suas preocupações, esperanças e anseios, por mais pessoais que possam ser, também são compartilhados por outras pessoas.” Arthur Miller
Ficha Técnica
Texto: Arthur Miller
Tradução: José Rubens Siqueira
Direção: Zé Henrique de Paula
Assistente de direção: Ines Aranha
Elenco:
Rodrigo Lombardi (Eddie Carbone)
Sergio Mamberti (Alfiere)
Antonio Salvador (Marco)
Bernardo Bibancos (Rodolfo)
Gabriel Mello (Oficial da imigração)
Gabriella Potye (Catherine)
Patricia Pichamone (Beatrice)
William Amaral (Louis)
Cenário: Bruno Anselmo
Figurinos: Zé Henrique de Paula
Iluminação: Fran Barros
Informações retiradas:Morente Forte
Teatro Raul Cortez – Fecomércio
Temporada até: 25 de novembro.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Pacto.

Pacto.
A História de Leopold e Loeb.
Direção: Zé Henrique de Paula.
Pacto é uma peça intensa, sombria e que deixa todos da plateia chocados. Impossível não sentir opressão diante da tensão psicológica dos personagens e de sentir uma profunda tristeza ao acompanhar os diálogos sobre a “motivação do assassinato de uma criança”.
Até hoje, a história de Leopold e Loeb impressiona o mundo, o crime cometido pelos dois jovens em 1924, em Chicago, choca por sua perspicácia e frieza. O real motivo é revelado por Leopold apos 30 anos de prisão, na tentativa de conseguir a liberdade condicional. Ele afirma que o único objetivo era provar que eram capazes de cometerem o crime perfeito e estarem acima da lei do homem.
Inspirados pela filosofia de Friedrich Nietzsche, ambos cometeram o que ficou conhecido mundialmente como o Crime do Século. Sequestraram e assassinaram, Bobby Franks, de 14 anos de idade.
Leopold escreve antes de cometer o crime: "Um super-homem (...) é, em virtude de certas qualidades superiores inerentes a ele, isento das leis comuns que regem os homens. Ele não é responsável por qualquer coisa que ele possa fazer".
Para conseguir a liberdade condicional, Leopold, deverá confessar o verdadeiro sentido do crime, que oculto, nunca pôde ser revelado. Qual será o limite para o amor? A revelação é tão assombrosa, quanto o que se podia imaginar.
O musical tem texto, música e letras assinados por Stephen Dolginoff, direção de Zé Henrique de Paula e direção musical de Guilherme Terra. No elenco, Leandro Luna e André Loddi, e ao piano, Andrei Presser.
Informações retiradas: Teatro Portoseguro e do programa da peça.
Teatro Porto Seguro.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Lembro Todo Dia de Você.

Lembro Todo Dia De Você.
Thiago (Davi Tápias) é um jovem que se descobre soropositivo e inicia uma jornada de autoconhecimento em direção a questões decisivas de sua vida - como o abandono paterno, a descoberta da sexualidade, relacionamentos, amizades e o estigma enfrentado diariamente por pessoas com HIV.
Lembro Todo Dia de Você foi um projeto de pesquisa do Núcleo Experimental e tem treze canções originais com influências de vários gêneros, como pop, bolero, disco, jazz e música de jogos digitais. 
“Apesar dos avanços científicos que amparam a saúde de quem vive com HIV, os preconceitos, estereótipos e convenções que existem sobre o tema ainda criam um ambiente hostil para os portadores do vírus”, diz Zé Henrique.  Lembro Todo Dia de Você chega como uma reflexão sobre o efeito dessas questões na afetividade e emoções desse grupo e seus círculos sociais.
Zé Henrique de Paula diz que, para esse espetáculo, foram feitas pesquisas de campo com jovens portadores de HIV e instituições de amparo a esse grupo. Também foi decisiva para a criação da peça a participação de Rafa Miranda, compositor e regente que emprestou para a obra dados reais da sua vida e experiência como portador de  HIV.
“A falta de informação, a solidão, as inseguranças, as frustrações e o sentimento de culpa me deixavam submerso no medo. O Zé e a Fernanda me acolheram e me deram suporte, criando uma rede de segurança onde eu pudesse compartilhar meus sentimentos e sair do silencio”, diz Rafa. O jovem compositor diz que, ao ouvir os depoimentos de outras pessoas que vivem com HIV, os sentimentos relatados eram muito próximos dos seus, daí a necessidade de falar sobre as questões que atingem os soropositivos, assim como a dificuldade de dividi-las com outras pessoas.
Mesmo optando por essa abordagem, a diretora musical reforça que a peça não tem nenhuma pretensão didática ou panfletária. “A arte não dá respostas; ensina a fazer perguntas melhores, o que guia essa peça não são certezas, mas as dúvidas e questionamentos”, fala Fernanda. Sobre a escolha do gênero musical para falar sobre o assunto, Rafa Miranda complementa: “Há algo de poderoso na junção de música e texto que, só o texto ou só musica talvez não dessem conta de exprimir sozinhos”.
Ficha Técnica:
Texto/letras e direção musical: Fernanda Maia. Música: Rafa Miranda. Direção: Zé Henrique de Paula. Colaboradores: Herbert Bianchi e Zé Henrique de Paula. Elenco (que interpretam doze personagens)Anna Toledo, Bruna Guerin, Davi Tápias, Fábio Augusto Barreto, Fabio Redkowicz, Gabriel Malo e Zé Henrique de Paula. Músicos: Fernanda Maia (piano), Abner Paul (bateria), Benjamin Bernardes (violino), Branco Bernardes (viola), Clara Bastos (contrabaixo elétrico) e Felipe Parisi  (violoncelo).
Serviço:
Lembro Todo Dia de VocêEstreia dia 18 de maio, quinta-feira, às 20h, no CCBB São Paulo Temporada: Sextas, sábados e segundas, às 20h, e domingos, às 19h. Até 26 de junho. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Capacidade: 140 lugares.  Classificação Indicativa: 16 anos. Duração: 100 minutos.

*O espetáculo fará sessão gratuita no dia 20 de maio, sábado, às 20h, como parte da programação da Virada Cultural de São Paulo. Retirada de senha a partir de 1h antes do espetáculo.

As informações foram retiradas do release de divulgação de imprensa.