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quinta-feira, 28 de junho de 2018

" A noite de 16 de Janeiro".

 " A noite de 16 de Janeiro".
Direçaõ: Jô Soares.
No dia 16 de janeiro de 1934, um homem despencou de um dos prédios mais imponentes da Ilha de Manhattan, em Nova Iork.
O corpo, encontrado desfigurado, na calçada, era do grande financista sueco Bjorn Faulkner.
A causa da morte ainda é um mistério, mas a principal suspeita é a secretaria e amante de Bjorn, Andrea Karen.
No julgamento os jurados decidirão, com base nas provas apresentadas em juízo, de acordo com duas teses: assassinato ou suicídio.
A noite de 16 de janeiro é um drama de tribunal sobre o mistério que envolve a morte de Bjorn Faulkner, um mega empresário inescrupuloso, amante de longa data da acusada Andrea Karen. Embora não totalmente original, o engajamento da audiência foi crucial para destruir as convenções de uma Broadway complacente e monotonia, desesperada por sobrevivência no ambiente de uma Nova York que ainda buscava recuperar-se dos efeitos devastadores da Grande Depressao de 1929. Esse artificio também tinha por objetivo testar as crenças e os valores da plateia, utilizando-se dos primeiros elementos que viviam a compor o seu conceito de "propósito de vida" e as bases do "objetivismo".
A peça é apresentada em um plano-sequência, sem interpolações temporais. O que o espectador assiste é o conjunto integral dos elementos probatórios colocados a sua disposição para decisão. A direção de Jô Soares foi fiel ao roteiro idealizado por Ayn Rand para um ambiente jurídico-processual norte-americano, por exemplo, tendo optado por manter o conselho de sentença com 12 jurados ao invés de 7 como se dá no direito brasileiro. Em caso de empate, aí teremos uma liberdade maior: não haverá mistrial (e um novo julgamento), mas a aplicação do princípio in dubio pro reo.
Informações retiradas do programa da peça.
Elenco: Jô Soares, Marco Antônio Pâmio, Cássio Scapin, Guta Ruiz, Giovani Tozi, Mariana Melgaço, Paulo Marcos, Nicolas Trevijano, Luciano Schwak, Felipe Palhares, Tuna Dwek, Erica Montanheiro, Norival Rizzo, Kiko Bertholini, Nilton Levy.
Teatro Tuca.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

A Profissão da Senhora Warren.

A Profissão da Senhora Warren.
Direção: Marco Antônio Pâmio.
A Profissão da Senhora Warren é uma das mais importantes peças de Bernard Shaw. Aqui os personagens mostram ora abertamente, ora sutilmente, a hipocrisia da sociedade e a verdade das relações sociais e humanas de maneira nua e crua. Tendo como pano de fundo a verdadeira profissão da Senhora Warren, que é de conhecimento de todos menos da sua filha. Essa revelação é o ponto principal da peça, pois a partir desse momento, travam-se confrontos ideológicos entre as duas, cada uma defendendo suas convicções morais e o papel que cada uma acha que é o destinado as mulheres.

Adorei esta oportunidade de ter lido o livro e visto a peça. Fiquei muito feliz de terem transportado para o palco de maneira fiel um excelente texto e com um elenco fantástico. Todos estavam perfeitos.

Considerada por Bernard Shaw (1856 – 1950) uma de suas melhores peças, A PROFISSÃO DA SENHORA WARREN, texto clássico da dramaturgia, foi proibida de ser encenada tanto na Inglaterra quanto nos EstadosUnidos, no início do século XX. Não era para menos. A honestidade cortante dos embates entre mãe e filha, aaudácia com que se desmontam convenções sociais e afetos de fachada, o confronto sem cerimônias dosuniversos feminino e masculino são desconcertantes, mesmo dentro da dramaturgia reconhecidamente anticonvencional de Shaw. Embora nós, mulheres contemporâneas, nos identifiquemos com Vivie, não há como não admirar a assertiva Sra. Warren que fez o que fez, de início por necessidade, mas que tem prazer no que faz e por isso continua a exercer sua “profissão”. Esta é uma fresta realmente anárquica no texto de Shaw. Será que a repulse de Vivie não é uma nova forma de preconceito? É uma peça de mulheres fortes, “masculinas” na sua coragem desabrida, mulheres que estabeleceram seus próprios parâmetros com vigor.
Nestes tempos em que o empoderamento feminino é um tema incontornável, esta peça cai como uma luva.
Informações retiradas: Ingresso Rapido
Elenco: Clara Carvalho, Karen Coelho, Caetano O'Maihlan, Claudio Curi, Mario Borges e Sergio Mastropasqua.
Duração: 100 minutos 
Recomendação: 14 anos 
Serviço: MASP Av. Paulista, 1578 - Bela Vista- tel: 3149-5920 
Apresentações: Sex 21h, R$30,00 | Sáb 21h, R$50,00 | Dom 29h, R$50,00
Temporada: Até 01/07/2018

quinta-feira, 17 de maio de 2018

O Leão No Inverno.


O Leão No Inverno.
Texto: James Goldman.
Dia 15 (terça-feira), foi o ensaio aberto da peça "O Leão No Inverno", que estreia no dia 18 de maio. O espetáculo tem uma ótima história que retrata sobretudo complôs, traições, conchavos, manipulação e a busca incessante pelo poder. Os personagens são complexos e os diálogos são fortes e intensos. Em "Leão no Inverno", a realeza usa de todos os meios para alcançar seus objetivos. 
Na meia-idade, mas ainda forte e poderoso, o Rei Henrique II mantém sua esposa, a lendária rainha Eleanor, de Aquitânia, confinada em uma torre, por alta traição. Nas festas de fim de ano, ele a solta e a convida para se juntar à família. Eleanor aproveita a oportunidade e começa a conspirar, pois quer influir na sucessão de Henrique.
Ela luta para que seu filho mais velho, Ricardo, o futuro “Coração de Leão”, seja o próximo rei. Henrique, por outro lado, prefere o filho caçula, que ficará, mais tarde, conhecido como João “Sem-Terra”.
Nem Henrique, nem Eleanor, se importam muito com o filho do meio, Geoffrey, que ora se alia a um irmão, ora a outro. Geoffrey está apenas interessado em obter as maiores vantagens, qualquer que seja o escolhido para ocupar o trono.
Elenco: Leopoldo Pacheco, Regina Duarte,Caio Paduan, Filipe Bragança,
Camila dos Anjos, Michel Waisman, Sidney Santiago Kuanza .
Teatro Porto Seguro.
Gênero: Drama 
Duração: 100 minutos
Classificação Etária: 12 anos 
Sextas e sábados, às 21h
Domingos, às 19h

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Pança.

Pança.
o espetáculo apresenta, com humor e ironia, questões relacionadas ao mercado, à economia mundial e às sociedades estabelecidas à margem do Estado. A dramaturgia se debruça sobre essa realidade com poesia e lirismo, trazendo à cena, entre outras referências históricas e artísticas, a clássica relação entre Dom Quixote de La Mancha e seu fiel escudeiro, Sancho Pança. Os personagens de Miguel de Cervantes somam-se às inspirações kafkianas e antropofágicas, que também compõem a narrativa.
Pança é o segundo homem mais importante da maior potência econômica do planeta, braço direito do todo poderoso Dom Quixote. Sua tarefa é explicar para os iniciantes, aspirantes ao poder, quais são as regras quando as regras são as regras da vida. O personagem corta grandes pedaços de carne diante de seus ouvintes, ao mesmo tempo que esmiúça, com humor e requintes de crueldade, o funcionamento da economia mundial, a decadência do estado de direito e a instabilidade das relações humanas em sua forma mais bruta. O boato de que ele costuma virar cachorro atrai ainda mais interessados em ouvir o que ele tem a dizer.
Informações retiradas: Funarte.

Ficha técnica:
Atuação: Beto Magnani | Texto: Leo Lama | Direção: Robert Coelho | Assistência de direção: Johnny Faustino | Desenho de luz: Osvaldo Gazotti | Trilha Sonora: Fernando Vasques | Cenário: Silvia Mokreys | Figurino: F. F. Kokocht | Assistência de Figurino: Gilda Vandenbrande | Fotografia e vídeo: Gabriel Seabra | Identidade visual: Magú | Direção de produção: Gabriela Fiorentino | Produção executiva: Ton Prado e Johnny Faustino | Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro (Oficio das Letras) | Produção: Charge Produções Artísticas | Realização: Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos.

Em cartaz até 27 de maio. 
Quartas e domingos, às 20h, de quintas a sábados, às 21h.
 Teatro de Arena Eugênio Kusnet.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Os Produtores.

Os Produtores.
Musical.
Produtores é um musical muito engraçado, com um cenário bonito e um elenco maravilhoso. A peça é digna do grande diretor Miguel Falabella, que tem uma visão incrível para peças que se tornam grandes sucessos.
Nunca pensei que iria me divertir tanto em um musical tendo como pano de fundo  um personagem tão odiado feito o Hitler. As canções são muito divertidas e o cenário e a coreografia  são dignas da Broadway.
Rimos demais com os dois picaretas querendo aplicar o golpe nas velhinhas, querendo fazer o pior espetáculo do mundo para poderem fugir com o dinheiro dos patrocinadores.
Primavera de 1959 em Nova York. O produtor Max Bialystock (Miguel Falabella) amarga seu último fracasso no teatro quando chega, em seu escritório, um contador tímido e um tanto nervoso, Leo Bloom (Marco Luque), para revisar a contabilidade. Sem querer, Leo descobre que um produtor pode ganhar mais dinheiro com um fracasso do que com um sucesso. “Você pode juntar um milhão de dólares de investidores, gastar cem mil e guardar o resto!”. A ideia faz brilharem os olhos de Max, que convence o até então honesto contador a se associar a ele.
A dupla então se dedica a encontrar a pior obra jamais escrita, conseguir o mais desastroso diretor de teatro e produzir o maior fracasso da história. A eles junta-se Ulla (Danielle Winits), uma dançarina sueca que conquista seu espaço com algum talento e belas pernas. No entanto, nem tudo sai como planejado: a obra resulta num estrondoso sucesso, o golpe é descoberto e ambos são presos. Mas o que parece o fim acaba virando um novo começo. Após saírem da prisão, Max e Leo voltam à Broadway com o musical “Prisioneiros do Amor”. Desta vez, porém, a ideia é fazer sucesso e a peça é um recomeço para os dois.
A superprodução volta repaginada em 2018, com mais de 16 cenários, mais de 350 peças de figurino, 60 perucas, uma orquestra de 11 músicos, equipe técnica e de produção de 100 pessoas e um grande elenco de 25 atores.
A versão atual tem um maior número de cenários, além de mais grandiosos do que a edição de 2007. A cenografia procurou retratar todas as atmosferas que envolvem um espetáculo musical ao recriar ambientes como o espaço de audição, o teatro, além de outros lugares que se passam a história como um tribunal, a casa do diretor, escritório de contabilidade, prisão, tribunal, a cidade. Todos os espaços foram reproduzidos nos mínimos detalhes. A riqueza também está inserida nos figurinos que misturam cores e texturas e se transformam em extensões dos personagens.
Informações: Teatro Procópio Ferreira
Elenco:Miguel Falabella, Marco Luque, Daniele Winits, Carlos Leça, Carol Costa, Ubiracy Brasil, Pedro Paulo Bravo, Edgar Bustamante, Mauricio Xavier, ...
Teatro Procópio Ferreira
Temporada: Até 01/07/2017

sexta-feira, 6 de abril de 2018

A Noviça Rebelde.
The Sound Of Music.
A Noviça Rebelde é um dos musicais mais populares e estreou recentemente em São Paulo. Foi maravilhoso reviver esse clássico que conta uma das mais lindas história de amor (verídica), em uma super produção.
A Noviça Rebelde é um espetáculo grandioso e com atuações perfeitas de todo o elenco. Amei cada segundo do musical e nem senti o tempo passar de tão perfeito que foi.
O Musical conta a história verídica da família de cantores Von Trapp, mostrando desde os dias da então noviça 'Maria' (que antes de se tornar 'Von Trapp' tinha como sobrenome 'Kutscher') num convento em SalzburgoÁustria, até o momento em que a família foge do país quando este é ocupado pelos nazistas, que estão prestes a prepararem o Anschluss.
Maria, que não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, é enviada para trabalhar como governanta dos 7 filhos do 'Capitão Georg von Trapp'; este é viúvo, e desde a morte de sua esposa educa as crianças com rigor militar.
A chegada de Maria modifica drasticamente a vida da família ao trazer alegria e conquistar o carinho e o respeito das crianças. No início ela enfrenta alguns problemas com o Capitão, mas este acaba desenvolvendo um grande afeto pela jovem ao ver que ela conseguiu fazer o que nenhuma outra governanta havia antes feito pelas crianças. Eles acabam se apaixonando, e o capitão, antes comprometido com 'Elsa Schraeder', uma rica baronesa de Viena, rompe o noivado para poder se casar com Maria.
Porém, daí para frente, nem tudo na vida da família será tão fácil assim, pois quando os nazistas dominam a Áustria, o capitão é convocado para servir na marinha alemã. A família decide, então, fugir de carro através da fronteira. Mas as fronteiras são fechadas e eles se veem obrigados a caminharem pelas montanhas. Numa das mais emocionantes sequências do cinema, embalada pela canção Climb Ev'ry Mountain, o filme termina com a família nas montanhas, mostrando a importância de viver em família, um ajudando ao outro.
Informações retiradas: Wikipedia
Teatro Renault.