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terça-feira, 11 de julho de 2023

Broken Cake.


Broken Cake - O Lar Das Memórias Perdidas.
Atriz: Ana Guasque.
Broken Cake é uma peça que dá um aperto no coração, mas que precisa ser vista por todos para ficarmos espertos com o que se passa ao nosso redor. Broken Cake trata de um crime, um crime contra vulneráveis, uma criança que pode ser alguém da sua família, filho de um amigo ou alguma criança que mora na sua rua. E essa criança mostra sinais do que está vivendo, basta ser olhada mais atentamente.
Broken Cake é um soco no estomago. A a protagonista volta através das lembranças para um passado que ela não quer lembrar, mais ela volta e até compartimentou em caixa diversos sentimentos (medo, angustia, desespero, alegria,),... Broken Cake é uma peça sensível e que tem o poder nos ensinar. Este espetáculo é super necessário, é do tipo que precisa circular pelas escolas, para alcançar o maior número de pessoas.
“Broken Cake”, em português “bolo quebrado”, é uma peça teatral que utiliza a imagem simbólica de um bolo para gerar reflexões sobre os abusos infantis e a vulnerabilidade das crianças em um país que ocupa o preocupante segundo lugar no mundo em casos de violência, abuso e exploração sexual infantil e de adolescentes, sendo que 75% das vítimas são meninas.
O bolo, como símbolo, representa algo doce que cresce no forno, alimenta e sacia a fome, proporcionando um sentimento de acolhimento e segurança quando o cheiro da massa assando se espalha pelo lar. Ele também representa o próprio processo de crescimento, aprendizado e afeto das crianças, além dos vínculos que estabelecem.
Um bolo quebrado simboliza a quebra desses conceitos e valores de proteção e segurança, resultando em um ser humano que carregará as consequências dessas violências ao longo de toda a vida.
A peça fala sobre o abuso e a violência contra crianças. Ao longo da narrativa, são abordadas questões sociais relevantes, como a alienação parental, o surgimento do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o abuso infantil, a violência contra crianças e mulheres, e os limites da liberdade de expressão.
FICHA TÉCNICA
Texto, direção e interpretação: Ana Guasque
Trilha Sonora: Sérvulo Augusto
Cenografia: Augusto Vieira e Samara Pavlova
Figurino: Silvana Carvalho e Augusto Vieira
Iluminação: Mário de Castro
Fotografia: Ary Brandi
Identidade Visual: Gabriela Cima
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Produção: Ana Guasque Artes & Entretenimento
Ingressos: SescSP.
Terceiro Andar
Temporada de quinta a sábado,
até o dia 29 de Julho de 2023.
Informações sobre a peça retirada de: SescSP.

terça-feira, 13 de junho de 2023

“A Herança”.

“A Herança”.
De: Matthew López.
Direção e Tradução: Zé Henrique de Paula.
A Herança é a versão brasileira da peça "The Inheritance", ganhadora de diversos prêmios e grande sucesso na Broadway. A peça tem cinco horas e meia de duração, encenada em dias diferentes.
Maratonamos a peça A Herança. Foram quase seis horas de espetáculo muito bem aproveitados, adorei cada personagem e cada história contada. Saímos do teatro com mil assuntos para conversar, visto que o espetáculo levanta temas muito importantes e pertinentes. Super indico. Quem não viu no Teatro Vivo, tem a oportunidade de ver agora no teatro Raul Cortez.
"A Herança" Mostra a história de diversos homens entre 19 a 60 anos, eles são escritores, médicos, pintores, empresários, e tem também um garoto de programa. Todos são gays. "A Herança" mostra a luta de diversas gerações para que a homossexualidade deixasse de ser estigmatizada, principalmente nos anos 80 com a Aids. A peça é intensa é mostra diversos relacionamentos e situações. São amigos que discutem politica, que lutam para terem sucesso na carreira, que passam por traições, por doença. Tem pessoas boas, tem pessoas ruins, mas todos lutam pelo direito de serem aceitos como são.
É uma peça sobre a nossa humanidade, tristezas, alegrias, dores, desafios e conquistas. Então, é extremamente humana... Essa peça é sobre orgulho e faz com que as nossas histórias se tornem histórias universais, não de um gueto ou de um nicho", pondera Zé (Entrevista no site Uol).

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O longo caminho que vai de Zero a Ene.

"O longo caminho que vai de Zero a Ene".
Direção: Jé Oliveira
A peça foi escrita em 1974 por Timochenco Wehbi e explora o gênero do absurdo. Aqui nos é apresentado dois personagens que vivem em uma eterna corrida. Zero persegue Ene. Zero quer ser o que Ene supostamente é, e Ene nunca permite que Zero a alcance.
Zero e Ene vivem em uma eterna disputa repleta de conflitos. Mas eles sabem que dependem um do outro para continuar a lutar pela existência, em um mundo onde eles passam despercebidos. Eles brigam na tentativa de chamar a atenção de alguém, de qualquer pessoa que os notem, que os descubram.
Eu achei "O longo caminho que vai de Zero a Ene" uma peça intensa, complexa e diferente. Super recomendo.
Fotos (01,02,03 e 04): Karim Kahn.
Centro Cultural Fiesp (Espaço Mezanino).
Temporada até: 28 de maio de 2023.
Ingressos: MeuSesi.

domingo, 5 de março de 2023

Kafka e a Boneca.

Kafka e a Boneca.
(História de ficção baseada em fatos reais).
Kafka está em uma praça lendo, quando uma garotinha aparece chorando desesperada, por ter perdido sua boneca. Para consolá-la, Kafka diz que ele é o carteiro oficial das bonecas, e que a boneca desaparecida, na realidade não desapareceu, ela foi fazer uma viagem.
Kafka passa semanas escrevendo cartas (como se fosse a boneca), para ajudar a menina a superar a dor da perda, e uma linda amizade nasce entre eles.
Elenco: Marcos Lanza, Marcel Octavio, Renata Vilela, Giovanna Sassi, Fernando Pallaza, Luiza Francabandiera, Rafael Aragão, Bianca Valverde e Isabela Camargo
Cenário lindo, elenco primoroso e uma história encantadora que aquece o coração. Nota 10!! Imperdível.
Temporada até 18 de junho de 2023
Ingressos gratuitos: Sesi São Paulo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Três Mulheres Altas.

Três Mulheres Altas.
Da obra de Edward Albee e dirigido por Fernando Philbert.
Peça em dois atos, com intervalo de 15 minutos.
"Três Mulheres Altas" é uma comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do acerto de contas entre três gerações.
Sinopse: No luxuoso quarto de A (91 anos), estão B (52 anos) e C (26 anos). Três mulheres altas, que se parecem. A frágil e senil "A" se recorda de seu marido, do seu filho e da sua mocidade (em alguns momentos com nitidez e outras vezes, ela não tem certeza se suas recordações são verdadeiras). B e C ouvem o relato e intervém ocasionalmente. Três Mulheres Altas é um drama com momentos cômicos, que mostra as transformações de uma mulher em diferentes etapas da vida, desde a vida ainda por acontecer, até alcançar o plena maturidade.
Elenco: Nathalia Dill, Suely Franco e Deborah Evelyn.
Temporada até 12 de fevereiro de 2023.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Ninguém Dirá Que É Tarde Demais.

Ninguém Dirá Que É Tarde Demais.
Direção: Amir Haddad.
Neste final de semana começou a temporada de apresentações da peça "Ninguém Dirá Que É Tarde Demais", em São Paulo. Uma comédia dramática que se passa durante o período da pandemia e, que nos mostra o quanto a fase da quarentena afetou a vida de todas as pessoas, principalmente daqueles que são considerados do grupo de risco.
A peça trata principalmente das relações afetivas familiares e mostra com intensidade o quanto foi difícil se adaptar a uma nova realidade que nos foi imposta.
Apesar do tema principal ser pesado, a peça tem diversos momentos de muito humor e momentos fofos que aquecem o coração, e nos faz acreditar que a bondade e o amor é que move o mundo.
Sinopse: Durante a pandemia do novo coronavírus, Luiza (Arlete Salles) e Felipe (Edwin Luisi), dois vizinhos septuagenários de prédios diferentes, estão em quarentena. Luiza divide o apartamento com o neto, Marcio (Pedro Medina). Felipe mora com o filho, Mauro (Alexandre Barbalho). Ambos não se conhecem, mas não suportam os hábitos do outro. Porém, em uma rápida ida à rua, Luiza e Felipe acabam tendo um encontro inusitado.
Enquanto ambos sofrem as dificuldades da prolongada quarentena, Luiza vive um conflito contraditório com o neto, mas lembra com carinho do desconhecido que encontrou na rua. Já Felipe, que deve lidar com as dificuldades financeiras enfrentadas por ele e pelo filho, anseia por descobrir a identidade daquela mulher. Até que o momento do reencontro chega. Será tarde demais?
Elenco: Arlete Salles, Edwin Luisi, Alexandre Barbalho e Pedro Medina.
Agência: Taga.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Depósito.

A Cia. Palhadiaço estreia o espetáculo Depósito no dia 14 de março (sábado, às 15h30) na Praça do Forró, em São Miguel Paulista. Explorando a linguagem da palhaçaria moderna, a montagem fala de um tempo no qual a arte se tornou um vírus e a pessoas infectadas, de nariz vermelho, são isoladas em um depósito de artistas.

Com criação coletiva, dramaturgia de Matheus Barreto e direção de Rani Guerra, o espetáculo investiga uma vertente, denominada pelo grupo de “palhaçaria periférica”, que cria diálogos com a cidade, suas periferias, seus artistas marginalizados e suas excelências artísticas, subversivas e resistentes. O artifício do trabalho é a comicidade. O texto de Depósito surgiu de um processo de pesquisa, no qual os integrantes foram para as ruas do Itaim Paulista em busca de uma narrativa, imersos em improvisos, jogos e entrevistas com habitantes em feiras, mercados e praças, questionando-os sobre como seria para eles se a arte fosse uma expressão proibida.

No enredo, o vírus da arte causa uma doença com muitos sintomas e, em quadros mais graves, o paciente fica com o nariz vermelho. Para deter essa infestação um estado totalmente desarticulado é instituído com medidas severas em busca de aniquilar a existência artística: os donos do poder constroem depósitos para isolar as pessoas infectadas, chamadas de “artistas”. A montagem da Cia. Palhadiaço reflete sobre essa ‘epidemia’: haverá cura?

Os palhaços Terrô (Matheus Barreto), Disgraça (Jhuann Scharrye), Miséria (Priscyla Klepscke) e Catástrofe (Rogério Nascimento) são os quatro últimos artistas restantes no Itaim Paulista e são confinados. “Na cena, somos os que restaram, somos todos iguais, sem um líder, mas organizados”, explicam os atores. O nascimento de uma criança com o principal sintoma da doença, o nariz vermelho, acelera a necessidade de erradicar a síndrome. Ativistas protestam contra a ação. E a poção de cura é então sabotada pela criança que adultera o líquido com sua própria fralda. Quando ingerido por Miséria, Terrô e Disgraça, o efeito é invertido, provocando uma epifania artística.


O grupo, cujos integrantes são oriundos de escola de palhaços em busca de uma identidade periférica, explora os trejeitos do corpo em relação ao espaço valendo-se de uma dramaturgia circense onde gags, malabares, equilibrismo e acrobacias estão a favor da cena. Depósito é um espetáculo lúdico-musical-reflexivo, no qual a diversão é artifício para refletir sobre identidade cultural, arte e relações de autoridade. A música também desempenha papel fundamental com paródias, releituras e composições originais, entre as quais um rap, que traz uma hilária batalha de palhaços.

A partir da visão dos moradores sobre o artista e o papel da arte na sociedade, o enredo traz um fábula, uma distopia desarticulada, onde o artista e suas manifestações culturais se tornaram obsoletos. “Toda a forma de expressão desorganizada é perigosa e nada funcional. É neste contexto que se insere o palhaço, o ser sem órgãos, que não se organiza, não tem nenhuma valia ao desenvolvimento social, não só olha para o seu desacerto, ao contrário, coloca uma lupa sobre ele”, explicam os atores. Depósito mostra esse palhaço que evidencia o desfuncionamento e gargalha do mesmo. “Assim como o palhaço, muitas formas artísticas à margem, na beira, na periferia, podem ser tão profundas, ou até mais que aquelas realizadas em pontos mais centrais da cidade”, finalizam.

FICHA TÉCNICA - Espetáculo: Depósito. Criação: A Companhia. Texto: Matheus Barreto. Direção: Rani Guerra. Elenco: Jhuann Scharrye, Matheus Barreto, Priscyla Klepscke e Rogério Nascimento. Direção musical: Joel Carozzi. Figurino: Eliana Carvalho, Paola Carvalho e Diego Felipe. Cenografia: A Companhia. Arte gráfica: Renan Preto. Fotografia e filmagem: Recicla Filmes. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Pião Produções Artísticas. Assistência de produção: Priscyla Klepscke e Rogério Nascimento. Idealização: Cia. Palhadiaço.
Depósito / Apresentações
Todas as sessões ocorrem na zona leste de São Paulo.

Espetáculo: Depósito
Com Cia. Palhadiaço – Nas redes @ciapalhadiaco
Classificação: Livre. Duração: 60 minutos. Gênero: Tragicomédia.
Ingressos: Entrada franca. Informações: (11) 97983-4902

14 de março. Sábado, às 15h30 – Estreia!
Local: Praça do Forró
Praça Padre Aleixo, S/N - São Miguel Paulista

15 de março. Domingo, às 11h30
Local: Praça Coroinhas
Rua Jandira dos Santos - Parque Residencial D’Abril

19 de março. Quinta, às 10h
Local: Casa de Cultura São Rafael
Rua Quaresma Delgado, 354 - Jardim Vera Cruz. Tel: (11) 3793-1071

20 de março. Sexta, às 10h
Local: Casa de Cultura Itaim Paulista
Rua Monte Camberela, 490 - Vila Silva Teles. Tel: (11) 2963-2742

22 de março. Domingo, às 11h30
Local: Parque Ecológico Chico Mendes
Rua Cembira, 1201 - Vila Curuçá. Tel: (11) 2035-3130
Assessoria de Imprensa: Verbena Comunicação.