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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Carmen.

  Carmen.
Ontem (04/04), foi o dia de prestigiar a compañia Antonio Gates, um dos maiores expoentes da dança espanhola, e principal representante da dança flamenca no mundo.
Inspirado livremente na obra do romancista francês Prosper Merimée, o balé Carmen foi a primeira obra cênica da mítica colaboração de Antonio Gades com o cineasta Carlos Saura. A dupla partiu a intensa música criada por Bizet para sua ópera homônima e a contrapôs à sensualidade, paixão, amor e rivalidade reverberados no mais autêntico flamenco.
Os artistas da Compañia Antonio Gades vivem e respiram o balé, revelando as múltiplas facetas de um personagem lutador, apaixonado e amante da liberdade. A magistral transição entre as cenas traz a assinatura cinematográfica de Saura. A inconfundível clareza na exposição do drama reafirma a característica marcante das obras de Gades. Os acontecimentos se sucedem de tal forma, que ao final o espectador fica em dúvida, sem saber ao certo se assistiu ao ensaio de uma companhia de flamenco ou a uma autêntica tragédia.
Vinte e oito anos depois de sua criação, a Carmen de Antonio Gades e Carlos Saura continua impactando os espectadores de todo o mundo. Obra revolucionária em seu tempo, acabou por converter-se em um clássico da dança espanhola.
Informações retiradas: Site Teatro Bradesco.
Teatro Bradesco.

quarta-feira, 13 de março de 2019

O Santo Dialético.

O Santo Dialético.
Curta temporada: 30 de Março até 21 de abril.

O Santo Dialético explora a perda da ancestralidade e da identidade da formação étnica do brasileiro na cidade de São Paulo, por meio de pessoas comuns que buscam respostas para o chamado da própria raiz. Misturando teatro, dança e música ao vivo e é uma resposta às vozes suprimidas do país.


Dividida em dois atos, a montagem parte do ponto de vista de pessoas comuns, inquietadas pelo esquecimento e pela perda de fatos de sua própria história. Elas seguem, então, em busca de uma mitologia que possa explicá-la. A peça propõe o entendimento da descaracterização do negro, do índio e do próprio europeu (transformados em outra raça), indo à procura desse “novo povo”, o brasileiro, levando cada personagem numa espécie de voo interior rumo à própria raiz.


Com música ao vivo e trilha sonora original, a peça propõe uma paisagem diversa, levando o público por lugares do centro, periferia e interior do Brasil. No intervalo, pratos da culinária brasileira como baião de dois, galinhada, acarajé etc, preparados durante o primeiro ato pelo próprio diretor, são oferecidos ao público, por um valor à parte. “A ideia é que o teatro seja, além de um lugar de apresentações, um espaço de agradável permanência, mesmo depois da sessão”, diz Marcelo Marcus Fonseca, autor e diretor de O Santo Dialético, “um lugar de comunhão, principalmente nos dias de hoje, quando precisamos lembrar que temos uns aos outros”, completa. 
O enredo traz seis histórias paralelas, entrecortadas, que criam um mosaico da mistura racial brasileira: um índio, tirado aos oito anos de sua tribo por padres, retorna do seminário para encontrar sua aldeia; uma moradora de rua acredita ter sido chamada para uma missão e encontra o sincretismo pelo caminho; um casal negro, evangélicos, vive o drama de não conseguir ter filhos, enquanto o marido é atormentado por sons antigos que ele não reconhece; e um publicitário não se encontra no próprio corpo, enquanto sua mulher sofre de uma doença terminal.


Elenco: Gabriela Morato, Francisco Silva, Elena Vago, Ágata Matos, Carlos Gomes, Marcelo Marcus Fonseca, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro, Yago Medeiros, Renato Silvestre e jovens do projeto Vivência Artística.
Atriz mirim: Laura de Rita.
Jovens do projeto Viência Artística no Teatro do Incêndio: Guilherme Berkoff, Heloisa Feliciano, Isabela madalena, Jade Buck e Pamela Cristina.


Espetáculo: O Santo Dialético
Restreia: 30 de março. Sábado, às 20h
Temporada: sábados (às 20h) e domingos (às 19h) – Até 21 de abril
Ingresso: R$ 60,00 (dinheiro ou cartão de débito)
Duração: 150 min. (com intervalo de 20 min e jantar opcional)
Gênero: Drama musical. Classificação: 14 anos. Capacidade: 80 lugares.

Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48. Bela Vista/SP.
Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Estacionamento em frente ao teatro. Local para comer.
Facebook e Twitter: @teatrodoincendio 
Ficha Técnica:
Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca.
Figurino: Gabriela Morato.
Direção musical, composições originais: Bisdré Santos.
Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e Renato Silvestre.
Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca e Valcrez Siqueira.
Assistência de sonoplastia: Victor Castro.
Adereços: André Souza, Gabriela Morato e Fabrízio Casanova.
Trilha sonora mecânica: Marcelo Marcus Fonseca e Bisdré Santos.
Coreografias e preparação corporal: Gabriela Morato.
Assistência de produção/figurino/adereços e bilheteria: jovens do projeto de Vivência Artística no Teatro do Incêndio.
Fotos: Giulia Martins e João Caldas.
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena.
Realização e produção: Cia. Teatro do Incêndio.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Através Da Iris.

"Através Da Iris".

Na peça "Através da Íris" Nathalia Timberg interpreta Íris Apfel, uma das maiores designer de interiores do mundo e fala sobre moda, fama, estilo, velhice, elegância,... 
Espetáculo imperdível com uma das mais brilhantes atrizes: Nathalia Timberg, amei o monólogo e super recomendo.

“Se você não é interessado, você não é interessante”
“More is more, less is bore.”
"Mais é mais, menos é chato", uma brincadeira com o velho “Menos é mais”, é o lema da novaiorquina Íris Apfel, 97 anos, empresária, designer de interiores e hoje uma das maiores referências mundiais na arte pop e no mundo fashion.
É sobre esta mulher que fala “Através da Iris”, solo de Nathalia Timberg com texto inédito de Cacau Hygino e direção de Maria Maya. A peça abre as comemorações pelos 90 anos de Nathalia, que se completam em 2019, com a atriz em plena atividade artística. A Direção de produção é de Bruna Dornellas e Wesley Telles da WB Produções.
Através das ideias arrojadas e do humor algo ácido de Iris Apfel, a peça é um elogio à liberdade de ser e de se expressar, em qualquer tempo da vida. Apfel, hoje aos 97 anos, inspira e surpreende artistas e criadores mundo afora com sua autenticidade e pensamento. Suas ousadas misturas ao se vestir, seus acessórios exuberantes, os óculos gigantes e roupas multicoloridas falam sobre a independência a que todo tem direito. Sobre experimentar - e se experimentar – sem medo do julgamento.
Informações retiradas:Teatro Faap.
Elenco:Nathalia Timberg.
Texto: Cacau Hygino.
Direção Maria Maya. 
Teatro Faap.

sábado, 2 de março de 2019

O Martelo.

O Martelo.
Autor: Renato Modesto.
Com mistura de suspense e humor, a comédia policial O Martelo, envolve uma trama que apresenta a loucura de um homem que foi injustamente acusado como o assassino em série de mulheres recém-casadas e com filhos pequenos. 
Em uma noite, o jovem advogado Pedro se torna o principal suspeito da investigação do policial João e começa a viver uma divertida crise de identidade, na qual ele vê a si mesmo e aos outros com a aparência alterada. Pedro e sua esposa precisam provar sua inocência, mas, depois de tantos delírios, ele começa a pensar que pode realmente ter cometido os crimes.



Para ilustrar esse processo de mudança de personalidade, os atores Edwin Luisi, Anderson Müller e Natallia Rodrigues se revezam na interpretação das personagens. Apesar do tom bem-humorado e tragicômico, a peça cria uma série de reflexões sobre temas sérios e relevantes para a sociedade contemporânea, como a violência contra a mulher, a impunidade, as pressões psicológicas sofridas por um cidadão comum, a experiência de loucura nas situações do dia a dia, as desigualdades sociais, o esgarçamento moral da sociedade e o desafio da aplicação da justiça.
Informações retiradas:Teatro Novo.


O Martelo possui um tema que me é muito caro: a busca pela identidade. Acredito que,dentre todas as perguntas, Quem sou eu? é de longe, a mais intrigante. Sei que não vou encontrar a resposta completa nunca, mais sigo tentando...
Renato Modesto (autor).


Elenco:Edwin Luisi, Anderson Muller e Natallia Rodrigues. 
Direção:Alexandre Reinecke.


Temporada: Até 07 de abril. 
Ingressos:O Martelo


Teatro Novo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Os Guardas Do Taj.

Os Guardas Do Taj.
Texto: Rajiv Joseph. 
Tradução e Adaptação: Rafael Primot.

Os Guardas do Taj" é uma peça intensa sobre amizade, lealdade, subserviência, poder.

Qual o Real sentido da vida e das relações? A jornada desses dois amigos nos faz questionar se vale a pena pagar um preço tão alto, para atingir a perfeição e nos tornarmos aquilo que os outros esperam que nos tornemos. 
Espetáculo imperdível com dois atores super talentosos e um texto emocionante. Estou até agora com o coração apertado pelo que vi no palco.

Sinopse: Com direção de Rafael Primot e João Fonseca, os temas centrais do espetáculo sobre dois guardas imperiais proibidos de olhar para o esplendor do Taj Mahal em sua inauguração, são a curiosidade humana, o capricho dos poderosos e a amizade entre dois homens. Além disso, quando os guardas são ordenados a realizar uma tarefa impensável, as consequências os obrigam a questionar os conceitos como amizade, beleza e dever, e os muda para sempre de maneira única e poética.
Elenco: Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi.
À primeira luz da manhã, um movo edifício representando o poder crescente do Império será revelado: o glorioso Taj Mahal. Mas para esses dois guardas, amigos de longa data e destinados a proteger o Palácio, a manhã vem trazer uma crise existencial que abalará sua fé no Império, nos poderosos e nos outros humanos.
Amizade, lealdade, subserviência, poder. Qual o real sentindo da vida e das relações? Quando a luz se apaga, qual a única beleza que nos resta? A jornada desses dois amigos questiona se vale a pena pagar um preço tão alto para atingir a perfeição e nos tornar aquilo que os outros esperam que nos tornemos.

Teatro Sérgio Cardoso.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’.

Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’.
É hoje!!! Abertura da Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’. A mostra reúne mais de 120 obras (muitas inéditas), e tem curadoria de Ricardo Resende.
O trabalho de Leonilson é excepcionalmente sensitivo. É no uso do repertório gráfico que ele expressa a sua visão de mundo, inconfundível no manejo das formas dos símbolos, do desenho, das palavras, no formato dos textos, narrativas históricas e histórias que criava. 
Sentimentos, sexualidade, relações amorosas, condição humana, família, amigos, todos constituem uma ‘cartografia do afeto’ expressa na imagem de correntezas, rios, cachoeiras, montanhas, oceanos. Trabalhos que serviam para o artista como páginas de um diário.
Expunha tudo sobre o papel, a lona e o tecido. Uma 'confusão' assumida de valores e emoções de um ser curioso pelas coisas do mundo. É esta memória e arquivo vivos, o que ficou e o que se apresenta agora.
Leonilson tem na arte um "meio" de pensar e refletir sobre as questões que afligem o homem contemporâneo. São observações do próprio corpo, do corpo do outro, da cidade, da natureza e da sua relação com a vida.
A sua maneira de trabalhar era muito simples. Carregava folhas de papel, lonas, material de pintar e desenhar, meio à moda dos pintores impressionistas do final do seculo XIX. Observava cidades e pessoas na paisagem urbana nas sua anotações em agendas, rascunhos, desenhos, aquarelas e, depois, nas lonas esqueléticas que dependurava na parede, sem chassis e sem anteparo, apenas no tecido esgarçado que carregava camadas de tinta rala, quase transparente.
Foi com Bispo do Rosario, que conheceu nesse momento de sua vida (soropositivo - Aids), que se deixou contaminar pelo desejo de construir seu próprio mundo na simplicidade, na pobreza material e na síntese de tudo. 
Informações retiradas do folder do programa da Exposição ‘Leonilson: Arquivo E Memória Vivos’. 
Leonilson é um dos grandes nomes da arte contemporânea brasileira e o seu trabalho retratado em pinturas, desenhos e bordados é um reflexo dos sentimentos do artista a respeito do amor, amizade e de todos os sentimentos humanos.
Seu trabalho é de uma beleza ímpar e nos perdemos no meio de tanta sensibilidade.
Imperdível.
De 20/02 a 19/05 de 2019
Entrada gratuita.