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quarta-feira, 13 de março de 2019

O Santo Dialético.

O Santo Dialético.
Curta temporada: 30 de Março até 21 de abril.

O Santo Dialético explora a perda da ancestralidade e da identidade da formação étnica do brasileiro na cidade de São Paulo, por meio de pessoas comuns que buscam respostas para o chamado da própria raiz. Misturando teatro, dança e música ao vivo e é uma resposta às vozes suprimidas do país.


Dividida em dois atos, a montagem parte do ponto de vista de pessoas comuns, inquietadas pelo esquecimento e pela perda de fatos de sua própria história. Elas seguem, então, em busca de uma mitologia que possa explicá-la. A peça propõe o entendimento da descaracterização do negro, do índio e do próprio europeu (transformados em outra raça), indo à procura desse “novo povo”, o brasileiro, levando cada personagem numa espécie de voo interior rumo à própria raiz.


Com música ao vivo e trilha sonora original, a peça propõe uma paisagem diversa, levando o público por lugares do centro, periferia e interior do Brasil. No intervalo, pratos da culinária brasileira como baião de dois, galinhada, acarajé etc, preparados durante o primeiro ato pelo próprio diretor, são oferecidos ao público, por um valor à parte. “A ideia é que o teatro seja, além de um lugar de apresentações, um espaço de agradável permanência, mesmo depois da sessão”, diz Marcelo Marcus Fonseca, autor e diretor de O Santo Dialético, “um lugar de comunhão, principalmente nos dias de hoje, quando precisamos lembrar que temos uns aos outros”, completa. 
O enredo traz seis histórias paralelas, entrecortadas, que criam um mosaico da mistura racial brasileira: um índio, tirado aos oito anos de sua tribo por padres, retorna do seminário para encontrar sua aldeia; uma moradora de rua acredita ter sido chamada para uma missão e encontra o sincretismo pelo caminho; um casal negro, evangélicos, vive o drama de não conseguir ter filhos, enquanto o marido é atormentado por sons antigos que ele não reconhece; e um publicitário não se encontra no próprio corpo, enquanto sua mulher sofre de uma doença terminal.


Elenco: Gabriela Morato, Francisco Silva, Elena Vago, Ágata Matos, Carlos Gomes, Marcelo Marcus Fonseca, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro, Yago Medeiros, Renato Silvestre e jovens do projeto Vivência Artística.
Atriz mirim: Laura de Rita.
Jovens do projeto Viência Artística no Teatro do Incêndio: Guilherme Berkoff, Heloisa Feliciano, Isabela madalena, Jade Buck e Pamela Cristina.


Espetáculo: O Santo Dialético
Restreia: 30 de março. Sábado, às 20h
Temporada: sábados (às 20h) e domingos (às 19h) – Até 21 de abril
Ingresso: R$ 60,00 (dinheiro ou cartão de débito)
Duração: 150 min. (com intervalo de 20 min e jantar opcional)
Gênero: Drama musical. Classificação: 14 anos. Capacidade: 80 lugares.

Teatro do Incêndio
Rua 13 de Maio, 48. Bela Vista/SP.
Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
Estacionamento em frente ao teatro. Local para comer.
Facebook e Twitter: @teatrodoincendio 
Ficha Técnica:
Texto e direção geral: Marcelo Marcus Fonseca.
Figurino: Gabriela Morato.
Direção musical, composições originais: Bisdré Santos.
Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e Renato Silvestre.
Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca e Valcrez Siqueira.
Assistência de sonoplastia: Victor Castro.
Adereços: André Souza, Gabriela Morato e Fabrízio Casanova.
Trilha sonora mecânica: Marcelo Marcus Fonseca e Bisdré Santos.
Coreografias e preparação corporal: Gabriela Morato.
Assistência de produção/figurino/adereços e bilheteria: jovens do projeto de Vivência Artística no Teatro do Incêndio.
Fotos: Giulia Martins e João Caldas.
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena.
Realização e produção: Cia. Teatro do Incêndio.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Um Povo Omitido.

Um Povo Omitido. 
Montagem surrealista do Teatro do  Incêndio é a fúria do apagamento da cultura brasileira.
Rebelião e revolta são as tônicas da montagem sobre a luta contra o apagamento da identidade

Com texto e direção de Marcelo Marcus Fonseca, Um Povo Omitido, espetáculo inédito da Cia. Teatro do Incêndio, estreia no dia 4 de agosto (sábado, às 21h) na sede do grupo. A peça é uma leitura surrealista – ainda que transite por outras linguagens – do massacre final sofrido pela cultura brasileira em nome de toda forma de lucro, apoiado por uma falsa religiosidade de políticos pastores e ruralistas sem quaisquer resquícios de valores que não o dinheiro e uma moral falida.

No enredo, Caboclos e Índios Gamela ressuscitam o espírito da rebelião por meio da resistência da ancestralidade, compreendendo a formação do brasileiro como um fato político e retornando ao estado animalesco toda relação de negociação sobre direitos.
Uma “parteira de encantados” (Gabriela Morato) busca, ao lado dos Caboclos Darcy (Marcelo Marcus Fonseca) e Arlinda Rosa (Lia Benacon) e do Guerreiro Gamela (Francisco Silva), o parto dos espíritos da cultura popular que estão mortos dentro das pessoas, transformando o movimento em insurreição após um violento ataque a aldeias e sentimentos indígenas. Sem se importarem se é vingança ou justiça, revidam a pele arrancada sem piedade dos seus inimigos, doutrinadores de profissão.

O cenário idealizado por Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca coloca em cena a memória recente dos três últimos espetáculos da companhia (O Santo DialéticoA Gente Submersa e Rebelião – O Coro de Todos os Santos) sobre a formação do povo brasileiro, sobre a cultura tradicional popular e a luta pelo não apagamento da memória brasileira.
A cenografia de Um Povo Omitido remete à mata que, segundo Marcelo Marcus Fonseca, “é uma grande religião”. Ele argumenta que “de forma simbólica, folclórica ou mítica, tudo nela é composto por elementos vivos, visíveis ou não. E a peça denuncia sua invasão pelos ‘novos catequizadores’: os políticos, traficantes ou cristãos”. A ambientação é carregada de simbolismos que não se restringem à área de encenação, o público também é envolvido por esta atmosfera.

Marcelo Fonseca conta que o mundo dos “encantados” permeia todo o espetáculo. “São elementos surreais e fantásticos que serão ‘lidos’ pelo espectador, cada um à sua própria maneira”. As referências da mata e das tradições da cultura popular estão expressas também no figurino, de Gabriela Morato. A música ao vivo é conduzida pelo diretor musical do grupo Bisdré Santos, acompanhado de atores músicos no meio do público, criando clima para a interação proposta pelo espetáculo.
O espectador pode escolher se quer ser participante ativo ou passivo (com vagas limitadas para ambas as opções). De toda forma ele será participante. Durante o espetáculo será preparado um prato de comida típica brasileira (ou seja, com carne) que os espectadores serão convidados a comer. Este é um ato muito simbólico da encenação e dela faz parte. “O teatro, tanto para o ator quanto para o público, é um ato de celebração da vida. A política social vem matar a ‘vida’, cortar os laços de raiz para criar uma falsa impressão de que o mundo é sério e perigoso. É isso que queremos mostrar na encenação. A celebração final é com a comida. O homem existe não para trabalhar, mas para celebrar a experiência de passar pelo mundo, pela vida”, finaliza do diretor e autor de Um Povo Omitido.

Ficha técnica

Texto e direção: Marcelo Marcus Fonseca
Elenco: Gabriela Morato, Francisco Silva, Marcelo Marcus Fonseca, Elena Vago, Lia Benacon, André Souza, Thays Ferreira, Ana Beatriz do Araújo Borges e Yago Medeiros.
Figurino: Gabriela Morato
Cenário: Gabriela Morato e Marcelo Marcus Fonseca
Iluminação: Rodrigo Alves e Marcelo Marcus Fonseca
Direção musical: Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca
Música ao vivo: Bisdré Santos, Thiago Molfi, Yago Medeiros e elenco
Assistência de direção: Daniel Klaussner e Cristiane de Almeida
Preparação corporal e coreografias: Gabriela Morato
Música ao vivo: Bisdré Santos, Yago Medeiros e elenco.
Operação de luz: Valcrez Siqueira
Operação de som: Julia Azzan
Fotos: Giulia Martins
Designer gráfico: Gustavo Oliveira
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Produção e realização: Teatro do Incêndio
Serviço

Espetáculo: Um Povo Omitido
Estreia: 4 de agosto - Sábado, às 21h
Temporada: 4 de agosto  a 24 de setembro
Horários: sábados (às 21h), domingos (às 19h) e segunda (às 21h)
Duração: 60 min. Gênero: Drama/teatro épico/surrealismo. Classificação: 16 anos
Ingressos: Pague quanto puder
Capacidade: 45 lugares. Acessibilidade.

Sinopse: A destruição da identidade de indígenas e entidades da mata gera uma rebelião sangrenta de revide ao massacre sofrido.

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 – Bela Vista – SP/SP
Tel: (11) 2609-3730 / 2609-8561
http://www.teatrodoincendio.com/ / https://www.facebook.com/teatrodoincendio/

Informações retiradas do release para imprensa (VERBENA Comunicação).

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Rebelião - O Coro de Todos os Santos.

Rebelião - O Coro de Todos os Santos.
Texto e direção: Marcelo Marcus Fonseca.
Teatro do Incêndio estreia, no dia 24 de fevereiro (sábado, às 20 horas), o espetáculo Rebelião - O Coro de Todos os Santos. No enredo, Artura (Gabriela Morato), Cacimba (Elena Vago) e Jí (Francisco Silva) saem do interior do país com o intuito de salvar o Brasil, devolvendo para Portugal símbolos da colonização. Para cumprirem a missão, eles enfrentam os terríveis Arranca-línguas, figuras míticas que encontram durante a viagem.
Rebelião – O Coro de Todos os Santos é a segunda peça inédita do projeto A Gente Submersa, trabalho de pesquisa do grupo sobre heranças e descaracterização da cultura e da sabedoria popular pelo esquecimento das raízes que moldaram o brasileiro. O primeiro espetáculo, homônimo, fez temporada com lotação esgotada, em 2017. A atual montagem segue no caminho da cultura brasileira. Trata da manifestação popular como revide contra seu apagamento, como arma de guerra no combate à intolerância religiosa, à infantilização cultural produzida atualmente e às ingenuidades que aceitam lutas separadas e compartimentadas na sociedade moderna.

O diretor desabafa: “Esse é o espetáculo ‘de saco cheio’. Saco cheio de insensibilidade, de em cima do muro, de engolir a pobreza de manifestações sociais, políticas e culturais no país de Jorge Amado, Vinícius de Moraes, Nelson Sargento. Saco cheio de dizer que gostamos do que não gostamos, de dar ibope para o que não queremos, de desprezar a cultura do nosso país em prol de uma manifestação rasa. A indústria do entretenimento cria um mundo falso, de barulho ensurdecedor para destruir nossa identidade”. E finaliza: “Teatro não é entretenimento”.
Esta montagem fecha a trilogia iniciada com O Santo Dialético, sobre a investigação e valorização da formação do homem brasileiro, da raça brasileira. Para o autor/diretor Marcelo Marcus Fonseca, “Rebelião - O Coro de Todos os Santos fala o que as pessoas querem dizer e não podem. É a revolta de toda a raiz brasileira que se levanta com direito a protestar contra tudo que não lhe representa nas culturas oferecidas pela mídia”.

Protagonistas nas três montagens, Gabriela Morato afirma que o trabalho vem sendo fundamental para sua formação como cidadã e como artista. “A mulher é a própria terra, é a vida. Hoje ela descobriu que pode mudar as coisas e que sua força inspira e transforma. Tive a honra de viver nessa trilogia várias faces e idades da mulher brasileira”.

O projeto A gente Submersa foi viabilizado pela 29ª Edição da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
Com música executada ao vivo - entre temas inéditos de Bisdré Santos e Marcelo Marcus Fonseca e peças de compositores esquecidos do Séc. XVIII - a peça traz elementos da cultura popular traduzidos de forma livre, de forma surrealista ou carnavalesca, explorando a dialética nos motivos religiosos ou sociais que controlam a razão do cidadão brasileiro contemporâneo.

A caminhada de Artura e Cacimba é um levante com destino certo: o ponto exato onde pretendem devolver, para reparo na Europa, um objeto da época da colonização portuguesa que, apesar da boa intenção, trouxe desgraça ao ser usado com maus propósitos. Acompanhadas por Ji (Victor Castro), um corcunda que carrega o tal objeto como um estandarte, elas pretendem formar um “exército de fodidos” (pessoas excluídas da sociedade) para enfrentar os misteriosos Arranca-línguas, criaturas que propagam a miséria social e humana por meio do controle da liberdade dos viventes.

Nesse tumultuado caminho encontram João Batista, um ex-pescador sádico e assassino de Arranca-línguas - interpretado pelo diretor Marcelo Marcus Fonseca que volta à cena depois de três anos. Eles começam, então, a entender a extensão das barreiras, a violência que precisam enfrentar para criar um mundo livre e delicado, para chegar ao recomeço do Brasil. Juntam-se ao “exército” um índio filósofo e alcoólatra (André Souza), um açougueiro negro monossilábico (Valcrez Siqueira) e uma dançarina de prostíbulo (Lia Benacon) que teve o filho morto pelos inimigos dos combatentes.

A cruzada de Artura, que está grávida do boto, e de sua fiel companheira Cacimba remonta à jornada de Dom Quixote (personagem de Miguel de Cervantes). O toque surrealista é um artifício usado pelo diretor Marcelo Marcus Fonseca para jogar com a própria existência moderna. Figura extraída do folclore, o Arranca-línguas pode se materializar em forma de pastores alemães (cães ou pregadores?), de lixo cultural, de machismo, de intolerância religiosa e social; de tudo que cerceia a livre expressão das pessoas. “Onde tem Arranca-línguas tem ódio”, comenta o diretor.

Sobre seu personagem João Batista, Fonseca conta que ele se tornou canibal de Arranca-línguas depois de perder tudo. “Ele perdeu o lugar onde vivia para a devastação da floresta. Perdeu a família, os bens e a dignidade para o fanatismo religioso de sua mulher e sua filha. Por isso luta contra tudo que representa aquilo que está programado para gostarmos ou fazermos”, finaliza.
Ficha Técnica:
Texto e direção: Marcelo Marcus Fonseca
Figurinos: Gabriela Morato
Iluminação: Rodrigo Alves
Direção musical: Bisdré Santos, Erick Malccon e Marcelo Marcus Fonseca
Preparação corporal e coreografias: Gabriela Morato
Operação de som: Ítalo Iago
Música ao vivo: Bisdré Santos, Erick Malccon, Yago Medeiros e elenco.
Operação de luz: Jonathan Yuri e Bruno
Fotos: Giulia Martins e Ítalo Iago
Designer gráfico: Gustavo Oliveira
Adereços: André Souza e Gabriela Morato
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Produção e realização: Teatro do Incêndio
Assessoria de imprensa – Verbena Comunicação

Elenco: Gabriela Morato, Elena Vago, Francisco Silva, Marcelo Marcus Fonseca, Valcrez Siqueira, André Souza, Lia Benacon e Erick Malccon.

Coro (jovens do projeto Vivência Artística 2018): Ana Beatriz do Araújo Borges, Bruno, Giulia Soares, Jonathan Yuri, Luiza Kehdi, Murilo Rocha, Stela Coelho, Thays Ferreira, Thaina Muniz, Vallessa Fagundes e Yago Medeiros.
Serviço:
Espetáculo: Rebelião - O Coro de Todos os Santos
Estreia: 24 de fevereiro - Sábado, às 20h
Temporada: 24 de fevereiro a 24 de junho
Horários: sábados (às 20h) e domingos (às 19h)
Duração: 90 min. Gênero: Drama/teatro épico. Classificação: 16 anos
Ingressos: Pague quanto puder
Capacidade: 95 lugares. Acessibilidade. Ar condicionado.

Teatro do Incêndio
Rua Treze de Maio, 48 – Bela Vista – SP/SP
Tel: (11) 2609 3730 / 2609 8561
http://www.teatrodoincendio.com/ / https://www.facebook.com/teatrodoincendio/

Informações retiradas do release para imprensa.