♥ Seguidores♥

sábado, 28 de outubro de 2017

Berenice Procura.

Berenice Procura.
Direção: Allan Fiterman. 
Ontem foi a estreia do filme Berenice Procura na 41 Mostra Internacional de Cinema e contou com a presença de Elisa Tolomelli, do diretor Allan Fiterman, das atrizes: Claudia Abreu, Valentina Sampaio, Carol Marra, Guta Ruiz e do cantor Johnny Hooker, que fez uma participação especial no filme, cantando a música "Macumba".
Não perca as próximas sessões: 
Terça - 31/10 - 15h45 - Frei Caneca 2 e 
Quarta - 01/10 - 17h30 - Frei Caneca 5, o filme é incrível, vale muito a pena.
Sinopse:‘Berenice Procura’, Suspense baseado no romance homônimo de Luiz Alfredo Garcia-Roza, conta a história de Berenice, uma mulher de 35 anos extremamente dedicada ao seu trabalho de taxista no Rio de Janeiro.
Totalmente consumida pela profissão, precisa dividir o pouco tempo que lhe resta entre a criação do filho, Thiago - um adolescente descobrindo sua sexualidade - e  sua conturbada relação com o marido Domingos - de 45 anos - que trabalha como repórter policial. As marcas do relacionamento desgastado, arruinado pelos rompantes violentos do marido, apagaram sua feminilidade e a levaram a um grande vazio existencial.
O assassinato de Isabelle, uma linda transgênero encontrada morta na praia de Copacabana, acende seu lado investigativo e transforma sua vida.
 Elenco: Cláudia Abreu, Eduardo Moscovis, Vera Holtz, Emílio Dantas, Caio Manhente e apresentando Valentina Sampaio.
Espaço Itaú de Cinema - Frei Caneca

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Praça Paris.

Praça Paris (Paris Square).
Brasil/ Portugal/ Argentina, 2017, 110min. Português.
Direção: Lucia Murat.
Ontem foi a primeira exibição em São Paulo do filme Praça Paris, que faz parte da 41ª Mostra Internacional de Cinema.
“Praça Paris” ganhou no Festival do Rio os prêmios de Melhor Direção, para Lúcia Murat, e Melhor Atriz, para Grace Passô. A coprodução Brasil-Portugal-Argentina é um thriller que mostra o conflito entre uma psicanalista portuguesa, Camila (Joana de Verona), que está no Brasil para estudos de pós-graduação na UERJ, e começa a atender Glória (Grace Passô), num Centro de Terapia da  universidade. Glória é ascensorista na universidade e tem um histórico de violência muito difícil: estuprada pelo pai, tem apenas o irmão, Jonas (Alex Brasil), chefe do tráfico, que  se faz presente e exerce enorme influência sobre sua vida, mesmo estando preso.  O filme mostra uma relação de transferência ao inverso, onde o medo do outro acaba dominando a trama.
Depois da exibição do filme, aconteceu um debate que contou com a presença de Grace Passô e Digão Ribeiro, que formam um dos casais protagonistas do filme.
Abaixo segue um pouco sobre o que Grace e Digão comentaram sobre diversos temas relacionados ao filme Praça Paris.
Grace:   A preparação para o filme normalmente se faz na relação entre roteiro e atores e direção. A gente partiu de leituras exaustivas do roteiro, e é importante dizer que tivemos uma preparadora. O filme trata de  questões extremamente complexas e dentro de um universo simbólico também muito complexo. Simbolicamente o fato da psicanalista ser portuguesa, o fato de quem é analisada ser uma mulher negra (do morro do Rio de Janeiro), o fato da violência permear a retratação do Brasil,  de um olhar do colonizador. 
O filme trata de muitas questões e a gente foi correr atrás, a Lucia, a preparação e a gente sobretudo através da linguagem e da atuação.  A gente foi correr atrás de tentativas de vencer determinados estereótipos ou sobretudo de dar conta desse universo simbólico tão complexo que tem esse filme. E tentando através de um  estudo clássico de roteiro entre atriz, direção e roteiro, entender como vencer os estereótipos.
É impossível não falar sobre essas questões numa sala de ensaio, em um processo de ensaio sem a gente discutir questões que são fundamentais e estruturais da nossa formação, como por exemplo o racismo. 
A Lucia tem um histórico e uma pratica ativa e muito aberta, em relação em conversar sobre a realidade brasileira  e entender quais que são as possibilidades dessa retratação e o que a linguagem cinematográfica abarque isso.
Infelizmente Lucia Murat não compareceu por motivos de saúde.
Grace: Faço teatro a quase 23 anos, sou atriz, dramaturga, diretora, mineira apesar de fazer uma carioca no filme.
Não conheço  a realidade do Morro carioca e o encontro com Digão foi extremamente interessante. Acho que também, por um modo de tentativa de sobrevivência ao próprio racismo brasileiro, a minha família durante a minha criação, tentou a todo custo me deixar longe de determinados lugares (Morros de BH). Isso é um ato extremamente questionável hoje, porque se eu tivesse filho hoje, eu os levaria.
A convivência com Digão foi muito boa porque e também no filme foi extremamente importante para estar no Morro da Providência, conhecer, vê como se articula a produção do filme para estar lá, a relação que se tem com o cinema no Morro, nessa comunidade com uma produção cinematográfica.
Digão: Meu nome é Digão (Diego Ribeiro), tenho 21 anos, ator, formado pela escola de teatro Martins Pena,  escola mais antiga de teatro da América Latina com 108 anos de história. Sou professor de teatro graduado e vim do RJ, da Cidade de Deus. Quando se fala sobre isso, do meu ponto de vista eu acredito que nossa sociedade esta cansada de ver retratada determinados assuntos, que de tanto falar acaba ficando maçante. Eu que vim da comunidade, enxergo hoje que existe uma energia muito forte para que as pessoas da comunidade permaneça na comunidade. Até de dentro da Comunidade as pessoas tem esse pensamento. 
Quando a gente fala da questão da comunidade, a gente tem que entender que por mais que seja maçante, e a gente não encontre solução, é essa a solução. Eu acho que o filme trás essa proposta de mostrar a realidade e descobrir a solução aqui juntos, debatendo, conversando, chegar a conclusão.
Infelizmente enquanto eu morar no Rio de Janeiro, no Brasil e ver todo dia noticia do que não tem nada mais perigoso para mim, do que ser um jovem negro, eu preciso falar sobre isso, de verdade.
Grace: É muito difícil fazer cinema no Brasil, estou falando nesta condição como mulher negra. A gente  que é negro/negra no Brasil, vive dentro, mergulhado numa espécie de tortura simbólica diária, isso na mídia, enfim, nas próprias linguagens artísticas. E o cinema de um modo geral, tem passado por uma espécie de revolução. Que vem acontecendo no Brasil e que vem, através de uma militância que esta ligada a vários movimentos, não um movimento e sim a vários negros e negras em movimento, que produz em redor disso,  uma espécie de farol na nossa sociedade. E eu sou nada mais, nada menos, fruto de uma luta muito grande de militâncias. 
Digão, Grace Passô e produtora Gabriela.
Elenco: Grace Passô (Glória), Joana de Verona (Camila), Alex Brasil (Jonas), Digão Ribeiro (Samuel), Babu Santana (Pastor), Marco Antonio Caponi (Martin).
sessões em São Paulo:
Domingo, 29/10 15:20 Espaço Itaú Frei Caneca 5
Segunda, 30/10 15:30 Cinearte 2

41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

domingo, 22 de outubro de 2017

O Beijo No Asfalto.


O Beijo No Asfalto.
Direção e Roteiro: Murilo Benício.
A primeira exibição do filme "O Beijo No Asfalto" aconteceu na sexta 20/10, em São Paulo. A adaptação do livro de Nelson Rodrigues para o cinema é a estreia de Murilo Benício como cineasta, e que estreia. Murilo chegou arrasando com esse super filmaço.
O filme trata sobre temas relacionados principalmente a manipulação da mídia e a homofobia.
Um jornalista sensacionalista cria uma falsa acusação de homossexualidade com o apoio de um delegado de policia para vender jornais, esse é o mote do filme.
O filme trata sobre o preconceito, a hipocrisia e a falsa moral.
O filme O Beijo No Asfalto esta incrível. Aproveitem a Mostra Internacional de Cinema para conferir, ainda da tempo de ver o filme no: 
Instituto Moreira Salles - Av. Paulista 22/10/17 - 14:00 (Domingo)

Reserva Cultural - Av. Paulista 23/10/17 - 15:45 (Segunda).

Adaptação ousada de O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, em preto e branco, mesclando cinema e teatro com grande comunicação com o público, fotografia de Walter Carvalho e elenco que traz Lázaro Ramos, Stenio Garcia, Débora Falabella, Otávio Muller e Augusto Madeira como protagonistas, com participação ainda de Fernanda Montenegro e Ney Matogrosso cantando a musica tema. Assim é o primeiro longa metragem como diretor do ator Murilo Benício, um projeto acalentado pelos últimos dez anos e produzido com um misto de recursos próprios e várias parcerias.
Baseado no texto de ‘O Beijo no Asfalto’, peça escrita por Nelson Rodrigues encenada pela primeira vez em 1961, o filme narra a história de Arandir, um homem que, num gesto banal, atende ao pedido de um beijo na boca feito por um sujeito prestes a morrer e que acabara de ser atropelado na Avenida Presidentes Vargas. O ato é teste montado por Amado, um repórter sensacionalista que passa a explorar o beijo entre dois homens para vender jornal, além de incitar a polícia a investigar uma suposta ligação entre Arandir e o morto. ‘O Beijo’ se centra na discussão sobre o poder da conspiração e na destruição na vida de um homem até então anônimo. Na trama, Arandir é envolvido nas acusações feitas por seu sogro, Aprígio, que insiste na idéia de que presenciou o beijo, quando, na verdade, estava de costas, e pela dúvida que a polícia e o repórter instauram na cabeça de sua mulher, Selminha.
ELENCO: Lázaro Ramos, Debora Falabella, Augusto Madeira, Otavio Muller, LuizaTiso, Amir Hadad - Participação Especial, Stenio Garcia – Ator Convidado, Fernanda Montenegro:como Dona Carminha, Raquel Fabri, Marcelo Flores, Arlindo Lopes.
Ney Matogrosso – Participação na Canção “A vida é ruim” de Caetano Veloso.
41ª Mostra Internacional de Cinema
informações  Procultura.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

“Fala Sério, Gente!”.

 “Fala Sério, Gente!”
Adorei a peça. Impossível não se identificar com a história. O musical é divertido e dinâmico e o texto é semelhante a realidade de praticamente todo adolescente, cheio de altos e baixos, dramas familiares, antigas e novas amizades, de bagunça, ciúme, descobertas amorosas, ciúme, discussão,... tudo que faz parte do cotidiano de qualquer pessoa.
Apesar de ser baseado em livros infanto-juvenil, a história é ótima para qualquer faixa etária.
Qual a hora certa de começar a namorar? Por que a minha mãe insiste em me tratar como criança? Como agir em um encontro com o crush? Esses e outros dilemas existenciais – comuns a todos que passam pela transformadora e complicada adolescência- são retratados em “Fala Sério, Gente!”.
Na peça, Thalita Rebouças, a escritora que mais vende livros para o público juvenil brasileiro, reúne os melhores trechos da sua série de livros “Fala Sério”, um fenômeno do mercado editorial jovem.
As dores e delícias de ser adolescente estão presentes no espetáculo de forma leve, musical e com muito humor em formato de crônicas que se encadeiam de uma maneira envolvente e fluida.
Com direção de Jarbas Homem de Mello e produção de Claudia Raia, “Fala Sério, Gente!” conta com um elenco de jovens talentos que interpretam, cantam e dançam para contar histórias que prometem emocionar e divertir.
"São quase 20 anos escrevendo livros para o público jovem e formando novos leitores. Ter a oportunidade de levar essa sintonia e magia para os palco, me emociona. A adolescência é uma fase muito complicada, com muitos dilemas, muita espinha, muitos crushs...Fala Sério, Gente! poder fazer companhia para essa galera nos livros e agora no teatro é incrível, né?!" Thalita Rebouças
Informações retiradas: Teatro Das Artes
Elenco: Artur Volpi, Caio Menck, Camila Brandão, Gabriela Camisotti, Giovanna Rangel, Júlia Ritondaro, Juliana Moulin, Isabela Quadros, Rhener Freitas, Robson Lima, Thiago Franzé.
Teatro Das Artes.
Até 11 de Novembro (Quintas, sextas e sábados, às 19h).

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Não Vamos Pagar!

Não Vamos Pagar!
Dario Fo e Franca Rame.
Não vamos pagar! é uma comédia ágil e provocativa que desenrola a partir de uma reclamação contra a alta de preços num supermercado que desencadeia uma série de situações surpreendentes e inesperadas. Constrói-se uma rara e inteligente combinação de crítica social e humor. 
Sinopse: Antônia e Margarida não conseguem chegar ao fim do mês com as contas em dia. Antônia acabou de perder o emprego e seu marido, João, trabalha numa fábrica prestes a ser fechada. Em protesto pelo aumento abusivo dos preços, um grupo de donas de casa acaba saqueando um supermercado. Antônia participa do ato, o que desencadeia uma sequência de incidentes que vai exigir muito jogo de cintura e criatividade, gerando soluções inesperadas a medida que ela, com o auxílio relutante de Margarida, tenta evitar que o seu marido, homem honesto e de fortes princípios, e as forças da lei, que vasculham todas as casas, descubram os itens roubados.
Não vamos pagar! trata-se de uma comédia de riso franco, sem subterfúgios, onde o falso e o absurdo tomam conta da narrativa.
Informações retiradas: Não Vamos Pagar!
Ingressos: Não Vamos Pagar!
É com muito orgulho que trago essa peça para o Brasil,  nesse momento político e econômico tão difícil que faz com que esse texto, escrito na Itália em 1974, se torne tão atual. Virginia Cavendish
Elenco: Virginia Cavendish, Marcello Airoldi, Luisa Vianna, André Dale e Zéu Britto.
Teatro Folha.