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sábado, 26 de setembro de 2015

O Abajur Lilás.

O Abajur Lilás.
(Plínio Marcos).
Escrito em 1969, o espetáculo conta a história das prostitutas Dilma, Célia e Leninha, exploradas pelo homossexual Giro, dono do mocó - gíria pra esconderijo ou local secreto - onde toda a ação se desenvolve. Embora dividam o quarto e a sórdida realidade, as três mulheres pouco têm em comum no que diz respeito à maneira de lidar com a arbitrária dominação de Giro, cafetão que para mantê-las sob controle se vale da violência praticada pelo truculento guarda-costas Osvaldo. Dilma, mãe de um filho, vive torturada em sua mal contida submissão, procurando se adaptar para não  perder o mínimo de que dispõe para seguir em frente. A reação de Célia é impulsiva e desordenada, ela luta incansável e visceralmente por sua independência, em permanente confronto com Giro. Já a novata Leninha, profundamente individualista, sobrevive às custas das pequenas ilusórias regalias que busca obter do cafetão. Nesse ambiente hostil e degradado, um abajur - propositadamente quebrado - deflagra o fatal conflito, que, em uma crescente de violência e sadismo, conduz a trama ao implacável fim. O Abajur Lilás é uma reflexão em forma de teatro sobre o ser humano, seus limites, paixões e fracassos. A peça se destaca como uma obra impecável da dramaturgia brasileira, com seu texto construído dentro do realismo, marca registrada de Plínio Marcos.(Sinopse retirada do livreto da peça). 
 Monica Camillo, Roseane Paulo, Orleyd Faya, Nuno Leal Maia e Felipe Dias.
 Muito bom o texto (que continua atualíssimo) e foi ótimo ver novamente o Nuno Leal em ação em um papel tenso e ao mesmo tempo divertido. 
 Teatro do Sesi-SP.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O Capote.

O Capote.
(Nikolai Gógol).
Adaptação de Dráuzio Varella e Cássio Pires.
O espetáculo trata das desventuras de Akaki Akakievitch, um escrevente de uma repartição pública de São Petersburgo que precisa se submeter a severas restrições a fim de conseguir economizar dinheiro para comprar um novo capote. Transitando entre o cômico e o trágico, o conto é considerado um marco na historia da literatura, por abordar de forma inédita a relação do homem com a metrópole (Sinopse retirada do livreto da peça). 
 Sarah Assis, Marcelo Villas Boas, Rodolfo Vaz e Rodrigo Fregnan (Teatro CCSP).
O Capote é uma das peças que com certeza estará na minha lista das melhores do ano. Amei tanto ter assistido a apresentação, que corri para ler o livro e continuar um pouco mais numa das melhores histórias de Gógol. 
O Capote E Outras Histórias (e cafezinho ao fundo, adoroooo!!!).

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O Camareiro.

O Camareiro.
(Ronald Harwood).
Convidado por Kiko Mascarenhas, idealizador do projeto, Tarcísio Meira quebra o jejum de 20 anos e volta ao teatro comemorando 80 anos de vida e 60 de carreira em comovente texto sobre o universo teatral, sob direção de Ulysses Cruz.
 
Durante a segunda Guerra Mundial um ator de teatro à beira de um colapso nervoso luta no limite de suas forças para interpretar mais uma vez o Rei Lear de Shakespeare. Mesmo senil e com sua saúde debilitada, o “Sir”, como é chamado por todos, lidera com tirania sua companhia, que começa à desmoronar.
 
Ele conta com Norman, seu dedicado camareiro, que desdobra-se para atender às exigências de seu patrão, cuida de sua saúde e tenta ajuda-lo a lembrar suas falas, já que o “Senhor" encontra-se confuso e desorientado. A dedicação e o esforço de Norman, que faz qualquer coisa para esse homem que ele aprendeu a amar e respeitar, mostra que existe uma forte ligação entre eles e que ambos, ator e camareiro, são servidores de algo maior que eles mesmos: o teatro.
 
Ao contar o drama de uma companhia de teatro esfacelada pela guerra, o autor britânico Ronald Harwood, que também comemora 80 anos, cria uma metáfora sobre a dificuldade de se fazer escolhas, sobre continuar ou desistir, cumprir sua missão ou desertar. Fala sobre dedicação, devoção, paixão e mostra o avesso do teatro, seus bastidores e sua intimidade.  (Sinopse retirada do site folheto da peça).
 Não tinha como não amar O Camareiro. O texto é forte, divertido e emocionante. Fiquei ainda mais apaixonada pelo Tarcísio. Que ator, que voz maravilhosa. Palmas também para o Kiko que foi um show a parte. Tudo na peça estava grandioso e todos os atores estavam fantásticos.
Simplesmente "Magnifico".  
 Vladimir Brichta (Teatro Porto Seguro cheio de estrelas).

domingo, 20 de setembro de 2015

Balada De Um Palhaço.

Balada De Um Palhaço.
(Plínio Marcos).
Em um velho circo, o palhaço Bobo Plin ao buscar sentido para seu ofício (marcado pela repetição mecânica do fazer artístico), nega antigas formas de fazer rir a fim de preencher o vazio de uma existência que ele percebe medíocre. Porém, Bobo Plin desprovido de um plano mais consistente, sucumbe ao hábito e novamente recorre às velhas gags, aos mesmos truques e piadas infames, reiterando o papel que se negava a continuar desempenhando. Ele cria nessa busca um novo “filão” a ser explorado por Menelão, o empreendedor do circo. O embate entre Menelão e Bobo Plin transcende o conflito psicológico individual e trata de questões sociais ao abre perspectivas para a libertação deste homem, até aqui fruto de seu meio e encarcerado pela sua condição social. Nesse confronto vemos personificados nas respectivas personagens o ideal e a realidade, o desejo e a necessidade. No embate entre a tradição e a ruptura, Plínio Marcos nos brinda com os dois lados de problemáticas que afligem, na verdade, um mesmo personagem: o artista. (Sinopse retirado do livreto da peça). 
No Teatro do Sesi está acontecendo o projeto Plínio Marcos. É uma homenagem a um grande autor que escreveu peças provocantes e pensantes. Fomos na estreia da primeira peça apresentada: Balada De Um Palhaço e adoramos a história. Além do cenário muito bem feito, a peça nos faz refletir sobre o papel do artista e sobre o que é a ética. Sobre o certo e o errado do ponto de vista de cada personagem.
Bate-papo com os artistas e o diretor.
Silvio Guindane e Claudia Mello.
Convidado especial: Ângelo Paes Leme.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Horóscopo do Amor.

Horóscopo do Amor.
Uma comédia que conta a história de uma aspirante à atriz que até os 35 anos só foi chamada para testes. Sentindo-se pressionada pela chegada dos 40, ela começa uma procura insana pelo sucesso profissional e por um grande amor. Para ajudá-la nesta jornada, ela irá contar som os conselhos de sua assistente espiritual, que mora em Dubai e atende pelo Skype. O problema profissional ela tenta resolver se arriscando a entrar em contato com artistas que admira; já na parte amorosa, ele irá procurar por homens de todos os signos do zodíaco. O espetáculo brinca com recursos digitais e é o primeiro projeto inédito da Terça Insana Produções Artísticas, que tem como objetivo a discussão da comédia contemporânea.
(Sinopse retirada do Google).
Estive na estreia da peça Horóscopo do Amor de Vivi Fernandez e achei bem engraçada. A peça teve duração de uma hora e conseguiu passar a mensagem proposta. 
 Teatro Augusta.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

L'ILLUSTRE MOLIÈRE.

L'ILLUSTRE MOLIÈRE.
O espetáculo retrata a trajetória de Molière e de sua companhia profissional de teatro numa colagem de cenas das clássicas comédias que o imortalizaram. A contemporaneidade de suas criações é evidente, com personagens que formulam críticas ao comportamento humano de todas as épocas.
(Informações retiradas do livreto da peça).
A maneira mais divertida para se conhecer a história de Molière é através da peça L'ILLUSTRE MOLIÈRE.
Esta é uma peça sensacional que mistura a biografia do autor e algumas peças que ele escreveu durante sua vida. A atuação de Guilherme Sant'Anna foi incrível, assim como todos do elenco. A peça é muito engraçada, colorida e dinâmica. Com certeza iremos novamente, pois adoramos. 
Teatro do Sesi.

domingo, 23 de agosto de 2015

Quem Tem Medo De Curupira?

Quem Tem Medo De Curupira? 
O músico Zeca Baleiro, que viveu boa parte de sua infância em contato com lendas e folclore do Brasil, escreveu o musical Quem Tem Medo de Curupira? no intuito de resgatar esse universo fantástico. Assim o autor coloca em cena as criaturas Curupira, Boitatá, Caipora, Iara e Saci, que acreditando-se esquecidas pelas pessoas do século XXI, resolvem fazer uma viagem até a cidade grande com o propósito de resgatarem sua popularidade e autoestima. Nessa aventura, os seres mitológicos, convictos de suas magias, entram em contato com o curioso e também tenebroso desconhecido mundo das metrópoles, além de ex-habitantes das florestas já enraizados na realidade urbana, como um índio aculturado, um lenhador cético e um pé de jacarandá fugitivo. As músicas do espetáculo são de autoria de Zeca Baleiro e conduzem o público em uma viagem por diversos gêneros brasileiros, com rápida incursão pro ritmos urbanos como rock e rap. Quase toda a movimentação no palco é feita por danças populares coreografadas, combinadas com canções pop.
(Informações retiradas do livreto da peça).
Musical maravilhoso que mostra o folclore brasileiro de uma maneira bem divertida. É impossível não gostar.
Teatro do Sesi (tive a sorte de encontrar o Zeca Baleiro, sou fã).

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Kabuki (Com Fujima Kanjuro).

Coreografias do Kabuki.
Nós assistimos a última apresentação do espetáculo "Coreografias do Kabuki", que aconteceu no Sesc Pinheiros no dia 15/08. Coreografias do Kabuki foi composta de duas partes: A primeira foi Sanba-Sô (Mostra um ritual sobre o pedido de felicidade e boa fortuna).  A segunda apresentação é A Lenda Da Aranha Da Terra Ou O Sacerdote Ishi-Gumo E A Princesa Fada Shira-Giku.
 A segunda apresentação encantou todo mundo. O conto é o seguinte: A Terra do Sol está em paz. A guardiã desse momento pacifico é a espada celestial. Nyosui - o Príncipe Celestial - e a fada Shira-Giku estão apaixonados. Os namorados tem um encontro fugaz na Utopia Celestial Togenkyo. Essa serenidade está prestes a desaparecer. Pois uma monstruosa aranha, Tsuchigumo, emerge do mundo inferior e rouba a espada.
Nesse mesmo instante, o Príncipe perde a visão. Ao lado de sua amada, desce aos planos abaixo da terra para pedir a ajuda do velho guru do Bar Shuro-do. É uma longa caminhada nas nuvens.
Finalmente chegam ao Bar Shuro-do do Monte Tsukushihiko, onde o Príncipe e a Fada encontram o guru e Shira-giku recebe instruções de combate.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Os Monólogos da Vagina (Com Maria Paula).

Os Monólogos da Vagina são vários textos curtos que aborda desde a comédia ao drama. A peça sempre vai ser atual por tratar de temas que envolve o cotidiano de todas as mulheres (menstruação, vida sexual,...). Já tínhamos visto a um tempo atrás com a Fafy Siqueira e fomos conferir desta vez com a Maria Paula. Vale muito a pena, todas as atrizes são ótimas.
Para mais informações, clique no link abaixo:

http://andreia-inoue.blogspot.com.br/2015/04/os-monologos-da-vagina.html

 Teatro Santo Agostinho.
Maria Paula.

domingo, 19 de julho de 2015

In Extremis.

In Extremis.
Com Daniel Infantini e Flavio Tolezani.
O oculto, o sobrenatural, o místico sempre exerceram fascínio irresistível sobre a humanidade, desde que os mais primatas dos homens começaram a considerar a morte de seus semelhantes. O que aconteceu? para onde foi? há algo além?
O próprio Sr. Wilde, uma das mais brilhantes mentes que já habitaram nosso planeta, não foi indiferente a estes encantos. Encontrando-se diante de uma situação extrema, rendeu-se a quiromancia que, nas palavras da própria Sra. Robinson, "é talvez a mais antiga de todas as artes de adivinhação".
A história contada pelos próprios personagens 120 anos apos suas mortes, nos provocou a encontrar uma estética que desse conta de traduzir cenicamente toda a crueldade, potencia, misticismo e humor presentes na dramaturgia de Bartlett. Para tanto, utilizamos como ponto de partida a linguagem do bufão. Mais uma vez, essa ferramenta teatral se mostra capaz de revelar o ser humano em suas faces mais obscuras, proporcionando a estranheza e possibilitando explodir o texto e relacionar o que acontece no palco diretamente com a plateia.
(Sinopse retirada do livreto da peça). 
Nós fomos prestigiar a peça In Extremis e adoramos o cenário, o figurino e o clima de mistério no qual nos pareceu perfeito para a história. Além da incrível atuação dos atores Daniel e Flávio que são maravilhosos. Como gostamos do autor Oscar Wilde, foi muito bom ter a oportunidade de saber mais um pouco sobre essa passagem da sua vida. Principalmente pelo fato da peça ser baseada em um fato real, pois Oscar Wilde realmente procurou a Sra. Robinson o que faz deste um momento crucial de sua vida. Uma das coisas legais da peça é a interação que existe dos atores com a plateia, vale muito a pena.
 Teatro Viga ESpaço Cênico (Próximo ao Metrô Sumaré).
 Flávio Tolezani (Ele disse que eu já estava com o figurino da peça e poderia ser contratada, oba!!! ).
Daniel Infantini.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Rei Lear.

Rei Lear.
Com Juca de Oliveira.
A tragédia de um homem velho que ficou sábio. O rei enlouquece após ser traído por duas de suas três filhas, às quais havia legado seu reino de maneira insensata. Nesta versão, Juca de Oliveira é Lear, e todos os personagens da tragédia, considerada uma obra-prima do maior dramaturgo da língua inglesa.
Juca de Oliveira, um grande ator, celebra no palco sua paixão e dedicação ao teatro brasileiro.
(Sinopse retirada da programação do teatro).
Só um ator fenomenal como o Juca de Oliveira consegue interpretar tantos personagens de maneira tão intensa. Ficamos maravilhados com a apresentação do monólogo. Valeu muito a pena prestigiar e aplaudir.
 Teatro Eva Herz.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Sucesso a Qualquer Preço.

O Sucesso a Qualquer Preço.
Teatro Vivo.
Nova York. Nas corretoras de imóveis, os tempos estão difíceis, e as vendas, em baixa, para os corretores Shelley Levene, Ricky Roma, Dave Moss e George Aaronow. Eles são pressionados de forma contundente pelo arrogante Blake, que agora chefia as vendas e promete um Cadillac Eldorado para o melhor vendedor e o "olho da rua" para o que vender menos, pois ali não há lugar para fracassados.
A peça é uma comédia dramática que discute até onde pode o homem ir para conquistar  sucesso e manter seu emprego, seja corrompendo, roubando ou mesmo ludibriando pessoas simples e ingênuas.
(Sinopse retirada do livreto da peça).
 Marco Pigossi.

domingo, 5 de julho de 2015

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.

OSM 
John Neschling - Regente e
 Simon Diricq - Saxofone.
Ontem, na noite do dia 04 de julho, o Teatro Municipal de São Paulo promoveu um Concerto beneficente para arrecadar agasalhos. 
Foi um privilégio poder assistir a uma apresentação com um repertório tão rico e alegre como este que foi executado. Neste repertório tivemos: impressões brasileiras de Ottorino Respighi e do famoso Maestro e Compositor Heitor Villa-Lobos.