In Extremis.
Com Daniel Infantini e Flavio Tolezani.
O oculto, o sobrenatural, o místico sempre exerceram fascínio irresistível sobre a humanidade, desde que os mais primatas dos homens começaram a considerar a morte de seus semelhantes. O que aconteceu? para onde foi? há algo além?
O próprio Sr. Wilde, uma das mais brilhantes mentes que já habitaram nosso planeta, não foi indiferente a estes encantos. Encontrando-se diante de uma situação extrema, rendeu-se a quiromancia que, nas palavras da própria Sra. Robinson, "é talvez a mais antiga de todas as artes de adivinhação".
A história contada pelos próprios personagens 120 anos apos suas mortes, nos provocou a encontrar uma estética que desse conta de traduzir cenicamente toda a crueldade, potencia, misticismo e humor presentes na dramaturgia de Bartlett. Para tanto, utilizamos como ponto de partida a linguagem do bufão. Mais uma vez, essa ferramenta teatral se mostra capaz de revelar o ser humano em suas faces mais obscuras, proporcionando a estranheza e possibilitando explodir o texto e relacionar o que acontece no palco diretamente com a plateia.
(Sinopse retirada do livreto da peça).
Nós fomos prestigiar a peça In Extremis e adoramos o cenário, o figurino e o clima de mistério no qual nos pareceu perfeito para a história. Além da incrível atuação dos atores Daniel e Flávio que são maravilhosos. Como gostamos do autor Oscar Wilde, foi muito bom ter a oportunidade de saber mais um pouco sobre essa passagem da sua vida. Principalmente pelo fato da peça ser baseada em um fato real, pois Oscar Wilde realmente procurou a Sra. Robinson o que faz deste um momento crucial de sua vida. Uma das coisas legais da peça é a interação que existe dos atores com a plateia, vale muito a pena.
Teatro Viga ESpaço Cênico (Próximo ao Metrô Sumaré).
Flávio Tolezani (Ele disse que eu já estava com o figurino da peça e poderia ser contratada, oba!!! ).
Daniel Infantini.
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