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domingo, 20 de setembro de 2015

Balada De Um Palhaço.

Balada De Um Palhaço.
(Plínio Marcos).
Em um velho circo, o palhaço Bobo Plin ao buscar sentido para seu ofício (marcado pela repetição mecânica do fazer artístico), nega antigas formas de fazer rir a fim de preencher o vazio de uma existência que ele percebe medíocre. Porém, Bobo Plin desprovido de um plano mais consistente, sucumbe ao hábito e novamente recorre às velhas gags, aos mesmos truques e piadas infames, reiterando o papel que se negava a continuar desempenhando. Ele cria nessa busca um novo “filão” a ser explorado por Menelão, o empreendedor do circo. O embate entre Menelão e Bobo Plin transcende o conflito psicológico individual e trata de questões sociais ao abre perspectivas para a libertação deste homem, até aqui fruto de seu meio e encarcerado pela sua condição social. Nesse confronto vemos personificados nas respectivas personagens o ideal e a realidade, o desejo e a necessidade. No embate entre a tradição e a ruptura, Plínio Marcos nos brinda com os dois lados de problemáticas que afligem, na verdade, um mesmo personagem: o artista. (Sinopse retirado do livreto da peça). 
No Teatro do Sesi está acontecendo o projeto Plínio Marcos. É uma homenagem a um grande autor que escreveu peças provocantes e pensantes. Fomos na estreia da primeira peça apresentada: Balada De Um Palhaço e adoramos a história. Além do cenário muito bem feito, a peça nos faz refletir sobre o papel do artista e sobre o que é a ética. Sobre o certo e o errado do ponto de vista de cada personagem.
Bate-papo com os artistas e o diretor.
Silvio Guindane e Claudia Mello.
Convidado especial: Ângelo Paes Leme.

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