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domingo, 25 de março de 2018

Bem Sertanejo O Musical🎭🔝🎶.

Bem Sertanejo O Musical🎭🔝🎶.
A História da Música Sertaneja, do Campo Á Cidade.
Texto e Direção: Gustavo Gasparani. 
Pense em um musical de raiz, o musical que a gente respeita, se emociona e que ri de montão. Saímos simplesmente encantados com a história da música sertaneja. Quero ver novamente, vale muito a pena.
A peça conta a trajetória e a formação da música caipira e da cultura interiorana do nosso país de forma poética e não cronológica. Proponho uma viagem pelos nossos interiores – memórias, infância, descobertas – resgatando, assim, o sertão que há em cada um de nós, e ao mesmo tempo, um contato direto com as nossas raízes culturais. Um sertão mítico, onde o erudito se encontra com a alma popular para criar a identidade de um povo. Um encontro livre de preconceitos e longe da palavra progresso. Onde Tarsila, Mário de Andrade e Villa-Lobos se encontram com Tonico e Tinoco, Mazzaropi, Jararaca e Ratinho e tantos outros”, explica Gustavo Gasparani.
Para entender... No final do século XVII, com a descoberta do ouro, o país foi primeiramente desbravado por bandeirantes e, em seguida, foram os tropeiros que levaram todo tipo de alimentos sobre o lombo das mulas. Tocavam as suas comitivas por caminhos que saíam do Rio Grande do Sul até os sertões de Minas, Mato Groso e Goiás, passando por Santa Catarina, Paraná e São Paulo. É através dessas trilhas poeirentas que se desenvolve o primeiro ato da peça. Um grupo de atores/tropeiros, com suas violas caipiras, desbrava o sertão brasileiro e durante o trajeto revela toda a riqueza desse mundão velho sem porteira, com sues causos, lendas, piadas e canções.
O primeiro ato é completante rural, lírico, interiorano, entremeado por poemas de Cora Coralina, Manoel de Barros, e inspirado no universo de Guimarães Rosa. Flerta, ainda com o movimento modernista, que ajudou na construção da nossa identidade brasileira, nos versos de Mário de Andrade, Manoel Bandeira, na música de Villa-Lobos e na obra de Tarsila do Amaral, que inspirou a cenografia da peça.
Monteiro Lobato, Catulo da Paixão Cearense, Chiquinha Gonzaga, Mazzaropi, Jararaca e Ratinho, Alvarenga e Ranchinho também fazem parte desse nosso sertão. Toda a cena se passa no meio do mato, com jeito e perfume de mato. Um sertão mítico, onde o erudito se encontra com a alma popular para criar a identidade de um
 povo. Um encontro livre de preconceito e longe da palavra progresso.
No segundo ato, o foco será a trajetória dos artistas caipiras, desde as primeiras apresentações pelo interior até chegar a cidade grande: como aquele sertão mítico, isolado do resto do país, vai ficando cada vez mais para trás e os efeitos da sua transformação devido ao progresso e a globalização. O grupo de atores, agora, representa o típico caipira - com seu chapéu de palha e camisa xadrez - e vai se modificando através do circo/teatro, do rádio e da tv, até chegar ao universo pop/multimídia da música sertaneja atual. É nesse contexto que discutiremos a rivalidade que há entre o sertanejo pop e o caipira raiz. Mas será que ela existe mesmo? E assim, a tradicional viola caipira das rotas de tropeiros sai do interior do Brasil, se transforma, dialoga com o temporâneo e vai conquista o mundo.
Informações retiradas do programa do espetáculo.
A montagem conta a história da música sertaneja, desde a sua origem caipira, no século 17, até os dias mais recentes e traz no repertório cerca de 56 sucessos de nomes consagrados, como Tonico e Tinoco, Sérgio Reis, Almir Sater, Renato Teixeira, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Gustavo Lima, Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, entre outros.
Elenco: Michel Teló - Lilian Meneses - Alan Rocha - Cris Gualda - Daniel Carneiro - Gabriel Manita - Jonas Hammar - Luiz Nicolau - Pedro Lima - Rodrigo Lima - Sergio Dalcin
Teatro Bradesco.