Há Sempre Algo De Ausente Que Me Atormenta.
Autor:Marcelo Novazzi.
Elenco:Miriam Palma e Paula Ernandes.
A peça "Há sempre algo ausente que me atormenta " discorre sobre as reflexões e angústias da escultora francesa Camille Claudel, em 1932, num manicômio, na França, onde a artista está internada. A ação se passa a partir de carta que Camille recebe do amigo e incentivador Eugene Blot. A personagem começa a questionar sua vida, seu romance com Rodin e sua obra, e perceber quão entrelaçadas todas essas coisas estão. Mas, apesar da mágoa, existe ainda um lado ingênuo e romântico que faz com que ela, antagonicamente, nutra uma certa esperança de ter novamente uma vida normal, perto da família.
Pelo fato do texto apresentar esses dois lados da alma fragmentada da escultora, e também por conta da esquizofrenia da qual sofria, a personagem é interpretada por duas atrizes, que representam Camille em duas fases de sua vida no manicômio.
Esses dois “tempos” da personagem travam um diálogo/monólogo no espaço cênico dividido pelas atrizes num embate reflexivo em que a Camille madura interage como alter ego da outra. O título da peça se refere a uma frase que consta em carta escrita por ela ao escultor Auguste Rodin.
Informações retiradas da página: https://www.facebook.com/hasemprealgodeausentequemeatormenta
Auditório da Martins Fontes, Avenida Paulista, 509. Sextas e sábados, às 20:30 h.