Antígona.
Semana passada aconteceu a Virada Cultural em São Paulo, e uma das melhores atrações foi a apresentação de Antígona no Theatro Municipal. Ficamos duas horas na fila para garantir os ingressos e valeu super a pena.
Com direção de Amir Haddad, a peça tem como foco a luta travada pela personagem-título, uma jovem princesa, que enfrenta Creonte, rei de Tebas, para enterrar seu irmão Poliníces, tido como traidor pelo rei.
Interpretado por Andréa Beltrão, o espetáculo é inspirado na tragédia grega de Sófocles, escrita há mais de 2 mil anos.
A tragédia faz parte do chamado “ciclo tebano”, o qual narra a história de Édipo e de seus filhos. A peça se passa após a guerra entre os exércitos liderados por Etéocles e Polinices, ambos filhos de Édipo que morreram em duelo pelo trono de Tebas. Com isso, o poder fica nas mãos de Creonte, que proíbe que o corpo de Polinices receba o devido sepultamento. Decidida a prestar honras fúnebres ao irmão, Antígona descumpre a ordem e é condenada à morte.
Com texto repaginado, traduzido por Millôr Fernandes, Andréa Beltrão constrói um diálogo instigante propondo questões sobre fatos atuais, por meio de um cenário simples, constituído por um mural com árvore genealógica da família, cadeira, mesa e um pequeno amplificador para o microfone, além de adereços como echarpe vermelha e casaco.
Informações retiradas: Itau Cultural e Fecomercio.
Virada Cultura.
Theatro Municipal de SP.
