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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Egito Antigo: Do Cotidiano À Eternidade.

Egito Antigo: Do Cotidiano À Eternidade.
Descrição do Egito: A invasão francesa do Egito (1798-1801), ordenada por Napoleão, foi uma tentativa de fundar uma colônia, reforçando assim domínio francês na bacia do Mediterrâneo.
Embora tenha sido um fiasco militar e político, a expedição mudou a face da Terra: ao revelar o esplendor de uma civilização misteriosa e esquecida, deu origem à egiptologia.
Estatua da Deusa Ísis, XVIII Dinatia 1539-1292 a.C.
Piramídeo de Khonsu,XIX Dinastia.
Que sorte a nossa termos tido a oportunidade de fazer uma imersão em uma cultura tão rica e fascinante.Se você gosta da história do Egito Antigo, a exposição ficará no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo até 03 de janeiro de 2021. É uma tremenda oportunidade de ver ao vivo obras milenares que abrange diversos temas do Antigo Egito.caso não possa ir, segue informações e fotos para você ter uma noção de como está sendo a exposição.
Câmara dos Enigmas.
Câmara Dos Enigmas.
Estela Falsa-Porta De Baki - XVIII Dinastia 1539-1292 a.C.
Em comemoração aos 30 anos de inauguração do CCBB, a cidade de São Paulo recebe essa mostra internacional, que possui um conjunto de obras de 140 peças oriundas do Museo Egizio de Turim, na Itália, detentor de um dos mais importantes acervos egiptológicos do mundo. São esculturas, pinturas, objetos litúrgicos e de us cotidiano, além de sarcófagos e uma múmia humana, representando o desenvolvimentos de uma cultura milenar que influenciou a história da humanidade.
Com Egito Antigo: Do Cotidiano à Eternidade o CCBB explora a temática do legado de civilizações e culturas milenares.
Egito Antigo: Do cotidiano à eternidade não tem a pretensão de abranger completamente o assunto, mas busca oferecer um vislumbre dessa cultura mítica (quarto milênio a.C. - século primeiro a.C.) e um resumo sobre algumas de suas peculiaridades, usos, costumes e hábitos específicos. O percurso expositivo é dividido em três partes: vida cotidiana, religião e costumes funerários.
É difícil reconstruir a vida dos antigos egípcios, mas podemos compreender aspectos individuais do cotidiano, como trabalho, nutrição, saúde, sexualidade etc. A civilização egípcia era extremamente hierarquizada e administrada por burocratas que respondiam ao único dirigente legítimo do país: o faraó. A vida cotidiana dos camponeses, dignatários e membros da família real decerto era mito diferente. 
Depois que as cheias anuais do Nilo fertilizavam o solo, os camponeses começavam o cultivo, dedicando tempo especialmente à reconstrução dos canais de irrigação, córregos e represas muito danificados pela inundação.
A Tumba De Nefertari
Réplica de uma sala lateral do primeiro corredor.
Nefertari foi uma rainha egípcia e a primeira das grandes esposas reais de Ramsés, o Grande. É uma das rainhas egípcias mais conhecidas, ao lado de Cleópatra.
Nas paredes desta sala, a rainha Nefertari é acompanhada por vários deuses da outra vida: Ptah, Thoth, Osíris, Aton e Ra.
Os níveis sociais relacionados à cultura e às mais altas esferas administrativas e sacerdotais eram reservados aos altos dignatários, que desfrutavam dos maiores privilégios concedidos na sociedade.
Ao longo da história, a religião egípcia sempre foi politeísta, caracterizada pela crença em um grande número de divindades superiores e inferiores. O culto oficial dos deuses ocorria os templos egípcios.
Os Quatro Gênios Funerários: Os filhos de Hórus, feitas de madeira e datadas de 722-332 a.C.
Expressão perfeita da transcrição de um pensamento metafísico em pedra. os templos eram subdivididos em espaços públicos e espaços sagrados, e a estes apenas alguns sacerdotes e o rei tinham acesso.Os deuses egípcios se manifestavam de várias maneiras, e muitos deles também assumiam a forma animal. Não surpreende, portanto, que os animais associados a determinadas divindades também se tornassem objetos de culto.
Tão logo ascendiam ao trono, os faraós dedicavam grande parte dos seu recursos a criação de templos e tumbas monumentais. Esse requisito primário revela a vontade e a necessidade concreta de deixar uma memória que legitime e enobreça a figura do faraó aos olhos de seus súditos e da corte.
Outro aspecto importante da religião egípcia era a magia, necessária para tudo - desde a vida cotidiana ate os ritos funerários - , pois as vezes era o único remédio contra a atitude incompreensível e imprevisível dos bons e maus deuses, dos demônios, gênios e espíritos dos mortos.
A eternidade, a preservação do corpo do defunto e sua consequente sobrevivência após a morte são três aspectos do mesmo conceito. A prática de mumificação parece ter sido favorecida pela disseminação da crença de que, para desfrutar da vida eterna, um egípcio tinha de se submeter a um julgamento divino presidido pelo deus Osíris.
A possibilidade de continuar a viver era assegurada não só pela preservação do corpo do falecido, mas também por um conjunto complexo de objetos rituais e mágicos. Um conjunto de objetos era agrupado dentro do túmulo, como objetivo de tornar a vida após a morte tão agradável quanto possível.
Desde as origens e até o fim da civilização egípcia antiga, o sarcófago sempre continha um universo de crenças religiosas. O sarcófago, como a deusa Nut - que todas as manhãs volta a parir o sol e o recolhe em si ao anoitecer -, garante ao defunto o direito essencial, a regeneração eterna e o renascimento de cada indivíduo.
Amuletos Egípcios
O amuleto é um objeto mágico que, uma vez usado ou fixado em uma vestimenta, acreditava-se defender tanto os vivos como os mortos de todos os perigos. Muitos deles asseguravam a sobrevivência dos defuntos para superarem, incólumes, as ameaças que encontrariam ao logo de seu caminho no além. O poder de sua magia era determinado pela imagem que representava e pelo tipo de material de que era feito, as cores escolhidas e todas as inscrições ou fórmulas nele gravadas.
Livro dos Mortos, Período Greco-romano.
Também conhecido como o "Livro de Saída para a Luz", o Livro dos Mortos é um compilado de feitiços, orações, hinos e fórmulas mágicas, que guiavam os mortos em sua viagem para o outro mundo e os ajudavam a enfrentar os desafios encontrados durante a jornada.
Modelo de barco em madeira com remadores, do Primeiro Período Intermediário 2118-1980 a.C
Os barcos percorriam o Rio Nilo e eram o meio de transporte mais importante da antiguidade. Neles eram transportados pessoas, objetos e animais.
Acreditavam na ideia de que as miniaturas deixadas nos túmulos ajudavam os mortos no percurso após a morte.
Os Templos Egípcios apresentam perfeitamente a transcrição de um pensamento metafisico na pedra. Exibem diferenças estruturais conforme o período histórico. De qualquer forma, não eram lugares dedicados exclusivamente ao culto. Cada templo era subdividido em espaços públicos e espaços sagrados.
Modelo de um cozinheiro, I Período Intermediário 2118-1980 a.C.
No antigo Egito, saber escrever significava dominar não apenas os hieróglifos, mas também a escrita administrativa, a versão cursiva da hieroglífica, muito mais rápida e prática e, portanto, usada para tomar notas ou produzir documentos não oficiais.
Informações retiradas: Livreto da exposição e dos cartazes informativos (que estavam espalhadas em diversas obras).
Centro Cultural Banco do Brasil Egito Antigo Tour Virtual.
Ingressos gratuitos: Egito Antigo: Do Cotidiano À Eternidade.

11 comentários:

Pedrita disse...

eu quero muito ver, mas ainda não tenho coragem de sair para o lazer. beijos, pedrita
http://mataharie007.blogspot.com/

Isabel disse...

Deve ser uma exposição interessante e está aqui muito bem documentada!

Beijinhos e bom fim-de-semana:))

Jornalista Douglas Melo disse...

Olá Andreia,
O cotidiano se mistura à eternidade em relatos históricos e isso é bárbaro. Como jornalista, mas, principalmente como mestre em filosofia, busco sempre os prazeres relacionados e moderados na arte, para atingir um estado de equilíbrio do ser.
Mais uma bela postagem, de uma exposição riquíssima em detalhes.
Como é bom verificar a cultura ser difundida com propriedade intelectual, principalmente nestes tempos pandêmicos que vivemos, onde nos apartamos de quase tudo.
Beijos e cuide-se!!!

Luiz Gomes disse...

Bom dia Andreia. Infelizmente eu perdi essa exposição aqui no Rio. Parabéns pelas fotos e matéria.

mz disse...

Que bela reportagem da exposição. Chegou muita informação interessante, que faz parte da cultura dos povos. É um fascínio.

Parabéns Andreia!

A Paixão da Isa disse...

Deve ser muito intressante adorei as fotos bjs saude

CÉU disse...

Oi, Andreia!

Já estive no Egito e pude visitar muitos dos monumentos que você aqui refere. Foi um prazer imenso.
Completo documentário, o que aqui mostrou. A civilização egípcia foi a mais importante da antiguidade e deixou um legado importantíssimo.
A rainha se chamava Nefertiti, nos disse o guia turístico.

Abraços.

Graça Pires disse...

A Antiguidade clássica, tem uma História muito interessante. Que bom foi ver esta exposição através das fotografias que nos mostra. Obrigada.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

Inês disse...

Adorei o post porque gosto sempre de aprender sobre o Egipto que tanto me fascina! :) Beijinhos
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Chris Ferreira disse...

OI Andreia, essa exposição é sensacional. Eu conferi quando ela esteva no CCBB aqui no Rio antes dessa pandemia.
Na semana passada eu estive no CCBB-RJ e vi a exposição do Mucha. Vou postar essa semana no blog.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram  / Facebook / Pinterest

Jaime Portela disse...

É uma excelente oportunidade que vocês têm para dar um mergulho na civilização egípcia.
Bom fim de semana.
E um Feliz Natal, extensível à família.
Beijo.