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sábado, 5 de dezembro de 2015

Lampião E Lancelote.

Lampião E Lancelote.
Musical Juvenil.
Separado pelo tempo e espaço, mas com semelhanças que costumam passar despercebidas, Lampião e Lancelote se encontram de forma inusitada. Lancelote, o melhor dos Cavaleiros da Távola Redonda, do rei Arthur, desafia Lampião, o temido e famoso cangaceiro nordestino. Para o primeiro, trata-se de uma justa, para o segundo, um duelo de morte. Porém, o embate é sobretudo cultural. Nas linguagens da novela de cavalaria e do cordel, os bravos contendores disputam o título de melhor repentista, usando suas referências sobre amor, honra e justiça, num encontro de sair faíscas do choque entre suas tradições culturais.
A trilha sonora foi especialmente composta por Zeca Baleiro, e o argumento é baseado na obra de Fernando Vilela.
Sinopse retirada do livreto da peça.
Lampião e Lancelote era um dos musicais que eu estava me programando para assistir. Gostei muito do espetáculo que juntou o Cangaceiro e o Cavaleiro  em um dos duelos mais improváveis e engraçados dos últimos tempos.  O elenco é muito bom, o cenário incrível e as canções do Zeca Baleiro são super divertidas. Valeu muito a pena.
Teatro do Sesi - São Paulo.

domingo, 22 de novembro de 2015

Mistero Buffo.

Mistero Buffo.
(comédia Circense).
O espetáculo apresenta uma visão crítica de temas atuais, tais como as deturpações da fé, a ganância desmedida pelo dinheiro e o culto exacerbado às celebridades. Domingos Montagner e Fernando Sampaio, acompanhados musicalmente por Fernando Paz, interpretam dezenas de personagens em diferentes quadros que retratam temas bíblicos. A montagem adapta a teatralidade essencial do autor italiano à linguagem circense dos palhaços, explorada pelos atores há mais de 20 anos. A fim de trazer o universo de Fo para o Brasil, foi feita uma transposição dos diferentes dialetos italianos explorados pelo autor às gírias de rua brasileiras. Os figurinos coloridos e de inspiração medieval com que os atores entram em cena, são logo deixados de lado para dar vez a vestes neutras e bem simples. Não há tampouco o uso de maquiagem, nariz ou outra caracterização tipicamente clownesca – os atores abrem mão da caracterização clássica, e o Palhaço nasce da atitude cênica, do trabalho corporal e de interpretação dos atores. Eles buscam retomar a força, a irreverência e a eloquência dos jograis, cômicos populares, considerados “avôs dos palhaços”, que na Idade Média contavam estas histórias. Neyde Veneziano, que dirige o espetáculo, realizou na Itália seu pós-doutorado, que enfoca o trabalho de Dario Fo.
Sinopse retirada do folheto da peça. 
 La Mínima (Domingos Montagner, Fernando Paz e Fernando Sampaio).
Mistero Buffo é um texto político, baseado em episódios do novo testamento. Tendo sido representado: A ressurreição de Lázaro, o cego e o paralítico, o louco e a morte e o louco debaixo da cruz.
Mistero Buffo está entre as peças mais inteligentes que vi esse ano. É o tipo de peça que nos faz refletir, nos comove e nos faz sorrir. Peça excelente com  atores excelentes. Recomendadíssimo.
 Teatro do Sesi - SP.

domingo, 15 de novembro de 2015

Amado.

Amado.
Peça em homenagem a Jorge Amado.
Em homenagem a Jorge Amado (1912-2001), o grupo desenha com as tintas da cultura popular brasileira algumas das mais belas páginas do autor de inúmeros sucessos. Na véspera de seu nascimento, numa outra dimensão, juntam-se alguns espíritos que, mais tarde, serão os protagonistas das histórias do grande escritor baiano. Em um jogo de poder e sedução, de brincadeiras e brigas, os personagens contam suas aspirações, mostra e defende a razão de sua participação na obra desse que será um dos mais importantes escritores do Brasil. Um clima onírico, um estado de transe permeia a encenação, levando o público a um lugar fora da realidade cotidiana. Enquanto isso, a hora do nascimento se aproxima. Em cena, os artistas usam o teatro, a música, o circo e a dança para dar vida a personagens e seus conflitos em torno do amor. Dona Flor e Seus Dois Maridos; Quincas Berro D’Água; Gabriela, Cravo e Canela; Capitães da Areia e, principalmente, Os Velhos Marinheiros ou O Capitão de Longo Curso são as obras visitadas nesse romance imaginário. Assim como a literatura de Jorge Amado, o espetáculo tem raízes nacionais – festas populares, crenças e tradições e sensualidade do povo. Um dos autores brasileiros mais adaptados para a televisão, deixou um acervo de 49 livros publicados, em que retrata a cultura local.    
Assistimos Amado pela primeira vez em 2012 e foi muito bom rever agora em 2015. Essa peça é uma bela homenagem a um dos melhores autores do mundo. Espetáculo lindo e muito  engraçado, valeu ter visto e revisto.
Teatro do Sesi.