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quinta-feira, 7 de março de 2013

Vila de Nazaré

Antigo local de uma vila colonial do século XVI, origem da história do Brasil e palco de numerosas batalhas entre índios caetés, portugueses, luso-brasileiros e holandeses. Localizada no cume do Cabo de Santo Agostinho, embora tenha sofrido várias alterações urbanas, suas atuais casas ainda guardam a configuração seiscentista original.
A existência do antigo porto da época da colonização na Baía de Suape fez da Vila Nazaré um ponto altamente estratégico para  a moradia daqueles envolvidos nas tarefas de defesa da região.
em Nazaré, se abrigaram os padres oratorianos vindos de Portugal, antes de iniciarem as suas missões e se instalarem definitivamente no Convento da Madre de Deus, na cidade do Recife.
Fazem parte da Vila: a antiga Capela, o Museu do Pescador, Biblioteca Farol das Letras, Escola Municipal Vincent Yanez Pizon, Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, Ruínas do convento Carmelita, Cemitério de Nazaré, antiga Casa do Faroleiro, Farol novo, Forte Castelo do Mar, Baterias de São Jorge I e II, Bateria de Calhetas e Forte São Francisco Xavier de Gaibu. 
Museu do Pescador (Casa Azul).
Ruínas da Capela Velha.
Ruínas Convento Carmelita e Igreja N.S.Nazaré.
Antiga Casa do Faroleiro.
Farol Novo.
 Ao fundo, o Porto de Suape.
 Forte São Francisco de Xavier.

Igreja N.S.Nazaré e Ruínas Convento Carmelita

 A Igreja de Nazaré (final do século XVI, monumento nacional tombado pelo Iphan) - Foi erguida no ponto mais alto do Cabo de Santo Agostinho e está localizada na Vila de Nazaré, no sítio histórico, ao lado das ruínas do Convento Carmelita e do cemitério. Não se pode determinar a data exata da sua construção. Sabe-se, porém, que esta igreja já existia no final do século XVI, quando servia de referência a navegadores.
É um monumento de estrutura retangular com uma só cúpula, coro, capela-mor e uma galeria lateral até a sacristia. Tem nave única, e seu interior é simples. O nicho do altar-mor é todo de pedra sabão. Os sinos da igreja sã originais, datado de 1679, e ainda hoje são tocados.

Ruínas do Convento Carmelita - A construção do convento, ao lado norte da Igreja N.S.de Nazaré, foi iniciada em 1692 e somente terminada em 1731, como se lê numa inscrição latina em forma poética gravada numa pedra existente no corredor que dá acesso à sacristia da Igreja. Pouco tempo depois de sua fundação, o convento passou a ser subordinado à Província Carmelita da Bahia, o que dificultou desde o início a manutenção dos religiosos do convento. Soma-se a isso o fato de que não havia renda certa - os religiosos viviam de esmolas, missas e ofícios.
Com a promulgação, em meados do século XIX, da lei que proibia a admissão de noviços nas ordens religiosas no Império, o convento não pôde (...) preencher os cargos que a morte aos poucos ia abrindo em sua comunidade, até ficar reduzido a dois religiosos velhos e inválidos. O último superior do convento foi recebido em 1859, mas, pouco tempo depois, vendo-se isolado e sem meios para a sua própria subsistência, exonerou-se de seu cargo e resolveu, afinal abandonar o convento.