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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Tarsila, A Brasileira.

Tarsila, A Brasileira.
Peça Teatral.
O que estou fazendo no Carnaval?
Estou redescobrindo o Brasil em "Tarsila, A Brasileira". Este musical 100% nacional que mostra a vida pessoal e profissional de Tarsila do Amaral, uma das maiores e das mais originais pintoras do nosso país. Além de Tarsila, vemos Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Pagu e dezenas de grandes pintores, escritores e demais personalidades. "Tarsila, a Brasileira" retrata com perfeição décadas de história do nosso país e as mudanças ocorridas em cada período.
Musical simplesmente grandioso e repleto de informações sobre a nossa cultura.
Sinopse:A história começa com a chegada de Tarsila a São Paulo, em 1922, vinda da Escola de Artes de Paris, e seu encontro com os modernistas, que daria origem ao famoso Grupo dos Cinco (Tarsila, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia) e seria o início de um tórrido romance entre ela e Oswald. A ação então passa pela efervescência e excessos dos modernistas, a vida entre São Paulo e Paris, o atribulado e concorrido atelier de Tarsila em Paris, frequentado pela nata artística da época (Pablo Picasso, Igor Stravinsky, Eric Satie, Jean Cocteau, entre outros), o “redescobrimento do Brasil” e as revoluções estéticas que culminaram no movimento Antropofágico e na criação do Abaporu, ponto máximo da colaboração artística entre Tarsila e Oswald.
A segunda parte da história começa justamente com a Crise de 1929, quando Tarsila perde toda a sua fortuna e descobre a traição de Oswald com Pagu, jovem protegida do casal. Separada de Oswald e destituída de suas fazendas, Tarsila viaja para Moscou e dá início a sua fase de pinturas “sociais”, retratando os trabalhadores brasileiros. Tarsila é presa pela polícia de Getúlio Vargas, suspeita por atividades “revolucionárias” pelo simples fato de ter ido à Rússia. Acolhida e amparada pelos amigos, Tarsila então conhece seu último amor, o jornalista carioca Luis Martins, 24 anos mais jovem do que ela, com quem viveria por dezoito anos.
Após a morte da sua filha e sua neta, da separação de Luís, e da morte de Mário, Anita e Oswald, Tarsila reflete sobre suas perdas e encontra consolo na espiritualidade – mais especificamente, na doutrina espírita de Chico Xavier. Numa epifania, Tarsila revela sua visão e renova sua convicção na Arte como possibilidade de transcendência e de encontro com as pessoas que amou e as pessoas que compartilharam do mesmo sonho, que se funde com a Retrospectiva da Semana de Arte Moderna, cem anos depois, numa grande consagração da Cultura brasileira.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

100 anos Modernos.

100 anos Modernos.
A exposição 100 Anos Modernos é um grande labirinto (literalmente falando), aonde em cada sala, encontramos pedacinhos de arte dos vários gêneros da cultura brasileira. Indo desde a Semana de 1922 até os dias atuais.
A exposição 100 anos Modernos é uma celebração da arte moderna e contemporânea que foram impulsionados pela Semana de 1922. O que aconteceu naquele ano, em São Paulo, que ainda hoje é capaz de provocar debates construtivos e polêmicas acaloradas sobre arte, política, racismo, identidades e história do Brasil? Como podemos entender o papel de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Villa-Lobos, entre outros, sem cairmos nos lugares-comuns dos mitos fundadores de um novo Brasil e sem acreditarmos na ilusão de que o tempo parou cem anos atrás.

A exposição propõe uma leitura que não vê na Semana de 1922 como o momento de criação de um Brasil moderno, mas sim como um momento de abertura de portas para a modernidade. Idealizada pelo curador Marcello Dantas e pelo compositor e crítico literário José Miguel Wisnik, a mostra apresenta obras nas áreas de cinema, música, artes visuais e literatura, e aposta no caráter exploratório por meio de um grande labirinto, em que um Brasil múltiplo, indomável, incoerente e por vezes contraditório vai se revelando.
A ideia é convidar o público a explorar, em cada nova sala, essa vontade de ver e se apropriar de diferentes aspectos da cultura brasileira. Cada pessoa que entrar na mostra construirá sua própria saída, passando por diferentes salas, cada uma levando a novas galerias, até a chegada ao presente. O prédio do MIS, assim, se transforma em um labirinto de portas, que podem ser de um armário ou uma simples cortina, portas de geladeira, cadeia, giratória, pantográfica, eletrônica, que priorizam a vocação do espaço para a imagem e o som, oferecendo muita música e projeções audiovisuais.
Informações: MIS