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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Marc Chagall.

Marc Chagall.
Sonho de Amor.
Hoje foi o dia de visitar a exposição "Marc Chagall - Sonho de Amor", são mais de 190 obras de Chagall (1887-1985), um artista franco russo de origem judaica, que se inspirou no cubismo, no surrealismo, e em outros estilos para criar seu universo único, lúdico e repleto de cores e poesia. ele é um dos principais pintores do século XX e agora, graças ao Centro cultural Banco do Brasil, tive a possibilidade de conhecer.
" Nas artes, como na vida, tudo é possível, desde que se baseie no amor".
Por meio de sua arte, Chagall demonstrou sua admiração e amor por Paris, que segundo ele "iluminou seu mundo sombrio, com se fosse sol".
Embora Chagall tenha passado a maior parte da sua vida longe de sua cidade natal, ele reconhecia que o título de um pintor russo, era mais significativo para ele do que qualquer fama internacional,... já que nos seus quadros existe muita nostalgia de sua terra natal.
A exposição mostra mais de cinquenta anos da carreira de Marc Chagall, cada andar do prédio é voltada para um tema que inspirou as suas criações, sendo a que formou a maior fila foi o religioso, com passagens Bíblicas e a história do Êxodo.
"Um poeta com asas de pintor" foi como Henry Miller definiu Chagall.
O subsolo é dedicado as ilustrações que Marc Chagall fez das Fábulas de La Fontaine, ele dedicou mais de dois anos da sua vida para representar cada fábula.
Algumas pessoas me recriminam por colocar poesia nas minhas pinturas. É verdade que há algo mais a exigir da arte pictórica. Mas que me mostrem uma única grande obra que não tenha uma porção de poesia!...Chagal
E no térreo, tem a performance de dança da obra Air Fountain, de Daniel Wurtzel.
Super indico.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

100 anos Modernos.

100 anos Modernos.
A exposição 100 Anos Modernos é um grande labirinto (literalmente falando), aonde em cada sala, encontramos pedacinhos de arte dos vários gêneros da cultura brasileira. Indo desde a Semana de 1922 até os dias atuais.
A exposição 100 anos Modernos é uma celebração da arte moderna e contemporânea que foram impulsionados pela Semana de 1922. O que aconteceu naquele ano, em São Paulo, que ainda hoje é capaz de provocar debates construtivos e polêmicas acaloradas sobre arte, política, racismo, identidades e história do Brasil? Como podemos entender o papel de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Villa-Lobos, entre outros, sem cairmos nos lugares-comuns dos mitos fundadores de um novo Brasil e sem acreditarmos na ilusão de que o tempo parou cem anos atrás.

A exposição propõe uma leitura que não vê na Semana de 1922 como o momento de criação de um Brasil moderno, mas sim como um momento de abertura de portas para a modernidade. Idealizada pelo curador Marcello Dantas e pelo compositor e crítico literário José Miguel Wisnik, a mostra apresenta obras nas áreas de cinema, música, artes visuais e literatura, e aposta no caráter exploratório por meio de um grande labirinto, em que um Brasil múltiplo, indomável, incoerente e por vezes contraditório vai se revelando.
A ideia é convidar o público a explorar, em cada nova sala, essa vontade de ver e se apropriar de diferentes aspectos da cultura brasileira. Cada pessoa que entrar na mostra construirá sua própria saída, passando por diferentes salas, cada uma levando a novas galerias, até a chegada ao presente. O prédio do MIS, assim, se transforma em um labirinto de portas, que podem ser de um armário ou uma simples cortina, portas de geladeira, cadeia, giratória, pantográfica, eletrônica, que priorizam a vocação do espaço para a imagem e o som, oferecendo muita música e projeções audiovisuais.
Informações: MIS

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Exposição “A tensão” – Leandro Erlich
Erlich trabalha com “lugares-comuns”, e transforma esses espaços que estamos acostumados a ver e a interagir, em algo sensacional. Na exposição "A Tensão" temos a oportunidade de nos relacionarmos com a obra.
São várias obras expostas, sendo as mais procurada "a piscina". Vale super a pena a visita.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Antonio dias - Derrotas e Vitórias.

Antonio Dias - Derrotas e Vitórias.
Alguns pontos que eu aprendi vendo a exposição:
- Essa foi a primeira retrospectiva após a morte do Antonio Dias.
- Antonio Dias trabalhava com a narrativa em um esquema fragmentado, montando os quadros (alguns) em uma sequência no estilo de histórias em quadrinhos (gibis).
- Mostra questões como a sexualidade, líbido, fetiche,...
- Antonio Dias permite que o público se sinta livre para analisar a forma dos seus objetos de arte.
Ele tem um esquema fragmentado e trabalha muito sobre a finitude, a incompletude humana, as vitórias e derrotas do ser humano.
- A busca por algo que nunca se completa é um traço da sua obra.
- A sua arte retrata questões éticas e sociais.
- Arte abstrata, formas geométricas e informais são dominantes.
Ao falecer, em agosto de 2018, Antonio Dias havia reunido uma coleção das próprias obras que recorria toda sua trajetória artística. O conjunto compunha-se tanto de peças de que ele nunca havia se separado, com de outras recompradas de terceiros para quem tinham sido vendidas. Tratava-se pois, de uma representação de si mesmo intencionalmente construída, mantida e guardada. 
Coração Para Amassar (de 1966 - coleção do artista).
A atitude de colecionar-se manifesta um aspecto essencial do artista: Antonio Dias cultivou uma ética do trabalho que permite compreender seu percurso a partir de posicionamentos claramente formulados por ele. Assim, a escolha dos componentes desta coleção testemunha atenção para com princípios que acompanharam o artista ao longo de sua vida e que deviam ser mantidos próximos a si.
A exposição conta com uma coleção única e peças emblemáticas, como Nota sobre a morte imprevista e Anywhere is my land. O conjunto vai desde as primeiras obras abstratas do inicio dos anos 1960 até a última tela pintada por Antonio Dias.
A mostra divide-se cronologicamente, inicia-se com as obras mais recentes, onde o uso de pigmentos minerais condutores de eletricidade importava ao artista pela presença do material carregado de carga física. A segunda sessão reúne obras com o uso de palavras, frequentemente em inglês, em composições áridas em preto, branco e cinza, que parecem colocar em questão seu próprio sentido como arte, pois negam qualquer prazer ao público.O terceiro conjunto é composto por peças dos anos 1960, cujas figuras fragmentadas remetem à violência do Brasil ditatorial, ao sexo e a vísceras extirpadas. Ao longo do percurso, há também obras singulares, como as abstrações do jovem artista feitas logo após seu estudo inicial com o gravurista Oswaldo Goeldi, e os filmes realizados em Nova York entre 1971 e 1974, e as diversas representações do corpo. Pontuando todo o percurso, diferentes autorretratos registram o amadurecimento do autor.
A obra, apesar de múltipla, apresenta um aspecto comum: é impossível a experiência de uma compreensão total de cada peça; ao contrário, o público é confrontado com uma construção incapaz de apresentar-se íntegra com o método que gera objetos para os quais sempre falta o sentido total, emerge a dimensão ética da obra de Antonio Dias: a incompletude da existência humana. A constância dos temas existenciais garante um sentido testemunhal à obra de Antonio Dias. Portanto, a coleção que ele formou de si mesmo é uma síntese única, tanto pelo percurso que organiza ao longo das várias fases, como pela declaração dos valores éticos norteadores de sua arte.
Usei a eletricidade em vários trabalhos de diagramas. Acho que, tendo um circuito adequado, você se resolve, Até o uso dos metais no trabalho é um pouco relacionado com isso, de criar campos de energia, superfícies de óxido de ferro recobertas de camadas de grafite onde há mais possibilidade de concentrar energia, circuitos condutores em ouro ou cobre. De certa forma, a grafite é altamente condutora. Meu trabalho é com pigmentos minerais, na maior parte, não com pigmentos químicos. Então há uma escolha determinada de materiais,tipo: certo mineral como a malaquita ou um carbono como a grafite, ou ainda veneno, que tem a sua cor. Pela qualidade de ser veneno.
Antonio Dias.
a questão do meu trabalho é quase sempre colocada em polaridades, em termos de micro e macro, preto e branco, mostrar e tapar, informação para despistar.
Antonio Dias.
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Informações: Felipe Chaimovich - Curador
Fotos: William Inoue
Demais informações e ingressos: MAM