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sexta-feira, 2 de março de 2018

Quarenta e Duas.

Quarenta e Duas.
Estreia no dia 23 de março (sexta, às 21h) na SP Escola de Teatro. 
Sinopse: Quarenta e Duas aborda a violência da sociedade de consumo que nos impõe o gozo constante como sinônimo de felicidade, a partir da perspectiva dos últimos dias de vida de um adolescente, que morre após se masturbar 42 vezes. Por meio de uma espécie de zapping, vê-se o mundo de Robson em uma geração bombardeada por links, likes e imagens editadas. 
O enredo aborda, de forma onírica, desde temas como a opressão do consumo à busca permanente do gozo como sinônimo de felicidade. 
A encenação se dá a partir da perspectiva dos últimos momentos de vida de Robson, um adolescente compulsivo que morre após se masturbar 42 vezes. O mundo particular desse garoto é apresentado com suas idiossincrasias e seus desejos tão comuns quanto absurdos, convidando o público a adentrar nos conflitos de uma geração bombardeada por links, likes e imagens editadas. 

Em ritmos de zapping, flashes de memória e imagens da vida de Robson (vivido por Sales e Ortega) vão expondo questões contemporâneas pelo viés desse adolescente. A relação com o pai ausente, as expectativas idealizadas da mãe, a relação com os padrões sociais e religiosos, o peso de ter que se encaixar em regras, os impulsos primários dos desejos e a solidão nas relações virtuais são como quadros que se alternam no subconsciente de Robson, transbordando tudo que lhe oprime, que lhe consome. 
O exagero consumista - não só material, mas também humano e psicológico - aparece com dimensões também extremas em Quarenta e Duas: “a metáfora está nas mutilações presentes na encenação, apontando o quanto nos auto mutilamos diante do mundo, pois o autoconsumo é uma ferramenta para sobrevivermos”, argumenta Rossini.

Para trazer ao palco as reflexões levantadas no texto, os diretores fazem uso da linguagem da performance ao abordar o universo onírico que conduz a trajetória da personagem. A encenação não se propõe a responder as questões, mas ressaltar a relevância dos temas no contexto atual, quando a agilidade da informação e o descarte humano ocupam lugar de destaque no frenesi urbano. A distorção do tempo e a sobreposição de símbolos permitem que o espectador amplie sua percepção diante da cena e da poesia nesses momentos finais de Robson.

Ficha técnica:
Dramaturgia: Camila Damasceno
Direção: Daniel Ortega e Emerson Rossini
Elenco: Cibele Bissoli, Cristiano Sales e Daniel Ortega.
Criação e operação de luz: Thatiana Moraes
Sonoplastia: Vinícius Árabe Penna
Figurinos: Álvaro Franco
Cenário e adereços: Álvaro Franco e Daniel Ortega
Identidade visual: Gustavo Oliveira
Fotografia: Cacá Bernardes
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação
Produção: Cia Artehúmus
Realização: Cia Artehúmus e Núcleo Tumulto
Serviço:
Espetáculo: Quarenta e Duas
Estreia: 23 de março. Sexta, às 21 horas
Local: SP Escola de Teatro (Sala R1)
Praça Franklin Roosevelt, 210 - Consolação. SP/SP
Tel: (11) 3775-8600
Temporada: 23/03 a 23/04
Dias e horários: sextas, sábados e segundas (às 21h) e domingos (às 19h)
Ingresso: R$ 30,00 (meia entrada: R$ 15,00)
Bilheteria: 1h antes das sessões. Aceita cartão de débito e dinheiro.
Duração: 70 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Drama. Capacidade: 50 lugares.
Acesso universal. Ar condicionado.
Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
http://www.artehumus.com.br / http://spescoladeteatro.org.br

quinta-feira, 1 de março de 2018

Os Vilões de Shakespeare.

Os Vilões de Shakespeare.
Marcelo Serrado interpreta um conferencista, uma espécie de palestrante, que reúne e analisa trechos da obra de Shakespeare e ao mesmo tempo vive os personagens.
“É muito interessante pra um ator representar vários vilões. É onde estão os arquétipos, o dissimulado, tirano, vingativo… Essa colcha de retalhos é genial. Shakespeare, através de seus personagens, mostra causa, motivo e justificativa para que possamos compartilhar uma jornada psicológica, no lugar de condenar a maldade”, analisa Serrado.
Vilões como Ricardo III, Coriolano, Iago, Hamlet, Oberon e outros que não gosto de pronunciar porque acho que não dá sorte”, brinca o poeta e dramaturgo.

A peça não tem só vilões típicos, personagens como Hamlet e Oberon dificilmente poderiam ser identificados como tal. Mas não para Berkoff, ele vai atrás das cenas de vilania de cada um”. 
Informações retiradas: Morente Forte.

No monólogo "Os Vilões de Shakespeare", Marcelo Serrado interpreta e traça um paralelo dos maiores vilões Shakespeariano, entre eles: Iago, MacBeth, Ricardo III, ... e é encaixado entre os vilões um personagem que é considerado herói por todos, quem será??
A peça apesar de tratar de personagens que pratica todo tipo de maldade se torna engraçada e leve em vários momentos. Principalmente quando Marcelo Serrado interage com o público. 
Essa peça é imperdível para quem gosta ou para quem quer conhecer as obras de um dos maiores nomes da literatura universal.

Após a apresentação da peça teve um bate-papo Com Marcelo Serrado, Eduardo Barata e Sergio Modena.
Teatro Eva Herz. 
Ingressos: Ingressorapido

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Senhora Dos Afogados.

Senhora Dos Afogados.
Texto: Nelson Rodrigues.
Direção: Jorge Farjalla.
“Pudor têm todas as mulheres da família”
Os Drummond, uma família de três séculos, com mulheres que se gabam da fidelidade conjugal, choram a morte por afogamento de Clarinha, uma das filhas de D. Eduarda e Misael, ao mesmo tempo, prostitutas do cais do porto interrompem suas atividades para lamentar a impunidade do assassinato de uma das suas que morrera há dezenove anos. O assassino é Misael Drummond, pai de Dora, Clarinha e Moema: ele matara a ‘mulher da vida’, com quem tivera um caso, pois ela insistia em experimentar o leito conjugal antes da esposa, no dia do seu casamento.
Dona Eduarda, esposa de Misael, e Moema, única filha mulher que restara, além do irmão, Paulo, se digladiam em torno da questão do pudor e da honra da mulher, hostilizando-se devido a um ódio primordial. Moema, que gostaria de viver sozinha com o pai, urde um plano de forma a fazer com que a mãe o traia com o próprio noivo, um ex-marinheiro.
Ligações incestuosas, obsessões, pulsões arcaicas, conflitos entre o lógico e o irracional, todas as amarras foram rompidas, os personagens se movem num tempo verdadeiramente mítico, do inconsciente. Senhora dos Afogados é uma peça que se aproxima das tragédias gregas, em que os clãs familiares se entredevoram num inferno de culpas desmedidas.
Informações retiradas: Senhora Dos Afogados.
Ingressos:Tudus.com.br
Elenco: Alexia Dechamps, João vitti, Karen Junqueira, Rafael Vitti, Letícia Birkheuer, Nadia Bambirra, Jaqueline Farias, Du Machado.
...Não conseguia me desligar do menino Nelson e do mar de sua infância em Pernambuco, isso foi o ponto de partida para contar essa tragédia brasileira embebida de tantas referências da tragédia grega: amor e morte é o que move o ser humano. Esse mar, dessa infância e daquele menino, me sugeriria levar para Pernambuco, para renascer das profundezas de um mangue pantanoso em plena cidade do Recife, ou dos seus arredores...
...Os personagens nascem no mangue, sujos, como a família Drumond. O sagrado e o profano caminham lado a lado: de um lado a casa da família e do outro o cais do porto...
Jorge Farjalla
Impossível assistir Senhora dos Afogados  e permanecer impassível.  A peça é chocante, intensa e apresenta uma história forte, perturbadora e repleta de temas polêmicos (incesto, traição, paixões doentias, assassinato, loucura,)... todos os elementos do universo Rodriguiano. O espetáculo é impactante do inicio ao fim, vale muito a pena ver pelo texto, pelo elenco, pelo cenário e principalmente pelo  desfecho surpreendente. 
Teatro Porto Seguro.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Motorrad.

Motorrad (A Trilha Da Morte).
De Vicente Amorim
Estreia 1º de março nos cinemas!  
Hoje foi a coletiva de imprensa do filme Motorrad e contou com a presença do diretor Vicente Amorim, o quadrinista Danilo Beyruth, o produtor LG Tubaldini Jr. e Carla Salle.

O filme é baseado nos quadrinhos de Danilo Beyruth.
SINOPSE: O jovem Hugo está determinado a ser parte da turma de motocross do irmão mais velho. Ele rouba peças para sua moto e alcança o grupo numa cachoeira remota. Cheios de adrenalina, eles sobem a serra por uma trilha que é interrompida por um antigo muro. Hugo se dá conta que eles podem desmontar o muro, pedra por pedra, e abre uma passagem que os leva a um encontro inesperado com a dona do ferro-velho de onde Hugo roubou as peças. Ela os convida para fazer uma trilha ainda mais eletrizante. Nessa trilha, a diversão fica para trás e eles passam a ser caçados por um grupo de motoqueiros sádicos e sobrenaturais.
ELENCO
Guilherme Prates : Hugo 
Carla Salle : Paula 
Emilio Dantas : Ricardo 
Juliana Lohmann : Bia 
Pablo Sanábio : Tomás 
Rodrigo Vidigal : Rafa 
Alex Nader : Maurício 
Jayme Del Cueto: O Homem Velho

FICHA TÉCNICA
Direção: Vicente Amorim
Produção: LG Tubaldini Jr e André Skaf
Roteiro: L.G. Bayão
Baseado nos personagens criados por Danilo Beyruth
Direção de Fotografia: Gustavo Hadba
Direção de Arte: Tiago Marques
Figurinos: Cristina Kangussu
Música: Lucas Marcier e Fabiano KriegerMontagem: Lucas Gonzaga  
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Primeiro Plano.
Motorrad foi o único filme brasileiro que participou  do Festival de Cinema de Toronto (2017) e sua história é repleta de adrenalina, cenas incríveis de motociclismo, suspense e muito terror. Esse é um filme que vale a pena ver na tela do cinema.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Chopin Ou o Tormento Do Ideal.

Chopin Ou O Tormento Do Ideal.
Direção: José Possi Neto.
Chopin ou o tormento do ideal é um espetáculo delicadamente romântico consagrado a Chopin, que associa música e poesia, interpretado pela grandiosa atriz Nathalia Timberg e tocado por Clara Sverner, uma das maiores pianistas brasileiras, dirigidas pelo consagrado José Possi Neto. A montagem original teve sua estreia nos primeiros meses do ano de 1987, no Théâtre de la Gaîté-Montparnasse, em Paris. O Pianista Erik Berchot, vencedor (notavelmente) do prêmio Frédéric Chopin de Varsóvia (1980), uniu seus talentos aos do ator e autor Philippe Etesse para compor o belo espetáculo.
Partindo de recortes textuais da vida de Chopin, cartas de George Sand entrelaçadas com declarações e poemas de Musset, Liszt, Baudelaire, Gérard de Nerval e Saint-Pol-Roux, o espetáculo ilumina, neste encontro de música e palavras, vinte anos da vida e da obra do compositor, criando uma possível subjetividade acerca de sua biografia com a objetividade e a poética do seu contexto histórico.
Texto e música marcam os acontecimentos e apresentam uma personagem dividida entre um cotidiano vivido, às vezes, dolorosamente e um ideal inatingível.
Elenco: Nathalia Timberg e Piano ao vivo: Clara Sverner. 
Informações retiradas: Teatro Porto Seguro

Tive a sorte de prestigiar no Teatro Porto Seguro Chopin Ou o Tormento do Ideal e só posso dizer que é um espetáculo encantador, um verdadeiro show de sensibilidade e interpretação.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

É como Diz O Ditado...

É como Diz O Ditado...
Isabel e Joaquim são um casal de circenses. Ela, a mulher barbada e cigana. Ele, o versátil palhaço Coriza. Os dois, antigos artistas do grandioso Circo Vital. Um dia depois do casamento, por uma falha, o casal acorda e o circo não está mais lá. Abandonados, os dois descobrirão uma nova forma de viver com muita criatividade. 
A narrativa passeia pelos ditados populares, tão presentes no nosso cotidiano, mas que muitas vezes nós nem nos damos conta de como eles resumem nossas situações mais corriqueiras. Assim, entrando numa saga repleta de aventura e emoção, os dois personagens vão nos mostrando suas histórias com muito humor, fazendo com que o público se identifique logo de cara.
A concepção de cenário e sonoplastia também tem a cara do artista popular, aquele que vive no improviso. Com uma cortina pendurada num varal, e alguns e adereços, a cigana e o palhaço conseguem expandir os limites da imaginação, gerando interesse aos olhos dos pequenos espectadores.
A direção também traz a criatividade nos elementos sonoros. Como se o casal tivesse “perdido tudo” na partida do circo, até a sonoplastia é feita no improviso.
Com certeza a fantasia criada junto com a plateia, resgatando os elementos da nossa cultura popular e, ainda, trazendo toda a ambientação do circo, faz com que É como Diz o Ditado ... seja uma obra tão simples, mas ao mesmo tempo, tão potente nos dias de hoje.
FICHA TÉCNICA:
Texto e direção: Samuel Carrasco
Elenco: Beatriz Gimenes e Rodrigo Inamos
Trilha sonora: Cia de Teatro Olhares
Produção executiva: Cia de Teatro Olhares
Arte visual: Nil Andrade
Assessoria de imprensa: Fabio Camara

SERVIÇO:
LOCAL: Inbox Cultural (Rua Teodoro Sampaio, 2355 - Pinheiros), 50 lugares.
DATA: 24/02 até 17/03 (sábado 16h).
INGRESSOS: R$ 40,00
INFORMAÇÕES: (11) 9 6195 9989
DURAÇÃO: 50 min
CLASSIFICAÇÃO: livre

Informações retiradas do release para imprensa.