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sábado, 13 de janeiro de 2018

"Master Class".

Master Class.
Com Christiane Torloni
De Terrence Mac Nally
‘Master Class’ é uma comédia dramática escrita pelo premiado autor norte americano Terrence MacNally. O autor  baseou o enredo nas lendárias aulas magnas proferidas pela grande soprano Maria Callas no início dos anos 70 na Julliard School of Music de Nova York. 
Na peça, Callas repreende os alunos da mesma maneira enérgica com que os encoraja ao mesmo tempo em que confronta os desapontamentos e dissabores de sua própria vida e de seu relacionamento com o bilionário grego Aristóteles Onassis. 
De forma genial e habilidosa o público ri e se emociona com este que é considerado um dos melhores textos teatrais de todos os tempos e que segue comovendo e divertindo plateias de todo o mundo! Christiane Torloni foi indicada a diversos prêmios entre eles o prémio Shell de melhor atriz. Venceu o prêmio Aplauso Brasil, o Prêmio da Revista Quem e o Prêmio Arte Qualidade Brasil.
ELENCO: Christiane Torloni, Julianne Daud, Paula Capovilla, Frederico Silveira,Thiago Rodrigues. Ator/Tenor Substituto: Jesse Scarpellini Soprano Substituta: Raquel Paulin.

Informações retiradas: Teatro Sergio Cardoso
Teatro Sergio Cardoso.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Praça Paris.

Praça Paris (Paris Square).
Brasil/ Portugal/ Argentina, 2017, 110min. Português.
Direção: Lucia Murat.
Ontem foi a primeira exibição em São Paulo do filme Praça Paris, que faz parte da 41ª Mostra Internacional de Cinema.
“Praça Paris” ganhou no Festival do Rio os prêmios de Melhor Direção, para Lúcia Murat, e Melhor Atriz, para Grace Passô. A coprodução Brasil-Portugal-Argentina é um thriller que mostra o conflito entre uma psicanalista portuguesa, Camila (Joana de Verona), que está no Brasil para estudos de pós-graduação na UERJ, e começa a atender Glória (Grace Passô), num Centro de Terapia da  universidade. Glória é ascensorista na universidade e tem um histórico de violência muito difícil: estuprada pelo pai, tem apenas o irmão, Jonas (Alex Brasil), chefe do tráfico, que  se faz presente e exerce enorme influência sobre sua vida, mesmo estando preso.  O filme mostra uma relação de transferência ao inverso, onde o medo do outro acaba dominando a trama.
Depois da exibição do filme, aconteceu um debate que contou com a presença de Grace Passô e Digão Ribeiro, que formam um dos casais protagonistas do filme.
Abaixo segue um pouco sobre o que Grace e Digão comentaram sobre diversos temas relacionados ao filme Praça Paris.
Grace:   A preparação para o filme normalmente se faz na relação entre roteiro e atores e direção. A gente partiu de leituras exaustivas do roteiro, e é importante dizer que tivemos uma preparadora. O filme trata de  questões extremamente complexas e dentro de um universo simbólico também muito complexo. Simbolicamente o fato da psicanalista ser portuguesa, o fato de quem é analisada ser uma mulher negra (do morro do Rio de Janeiro), o fato da violência permear a retratação do Brasil,  de um olhar do colonizador. 
O filme trata de muitas questões e a gente foi correr atrás, a Lucia, a preparação e a gente sobretudo através da linguagem e da atuação.  A gente foi correr atrás de tentativas de vencer determinados estereótipos ou sobretudo de dar conta desse universo simbólico tão complexo que tem esse filme. E tentando através de um  estudo clássico de roteiro entre atriz, direção e roteiro, entender como vencer os estereótipos.
É impossível não falar sobre essas questões numa sala de ensaio, em um processo de ensaio sem a gente discutir questões que são fundamentais e estruturais da nossa formação, como por exemplo o racismo. 
A Lucia tem um histórico e uma pratica ativa e muito aberta, em relação em conversar sobre a realidade brasileira  e entender quais que são as possibilidades dessa retratação e o que a linguagem cinematográfica abarque isso.
Infelizmente Lucia Murat não compareceu por motivos de saúde.
Grace: Faço teatro a quase 23 anos, sou atriz, dramaturga, diretora, mineira apesar de fazer uma carioca no filme.
Não conheço  a realidade do Morro carioca e o encontro com Digão foi extremamente interessante. Acho que também, por um modo de tentativa de sobrevivência ao próprio racismo brasileiro, a minha família durante a minha criação, tentou a todo custo me deixar longe de determinados lugares (Morros de BH). Isso é um ato extremamente questionável hoje, porque se eu tivesse filho hoje, eu os levaria.
A convivência com Digão foi muito boa porque e também no filme foi extremamente importante para estar no Morro da Providência, conhecer, vê como se articula a produção do filme para estar lá, a relação que se tem com o cinema no Morro, nessa comunidade com uma produção cinematográfica.
Digão: Meu nome é Digão (Diego Ribeiro), tenho 21 anos, ator, formado pela escola de teatro Martins Pena,  escola mais antiga de teatro da América Latina com 108 anos de história. Sou professor de teatro graduado e vim do RJ, da Cidade de Deus. Quando se fala sobre isso, do meu ponto de vista eu acredito que nossa sociedade esta cansada de ver retratada determinados assuntos, que de tanto falar acaba ficando maçante. Eu que vim da comunidade, enxergo hoje que existe uma energia muito forte para que as pessoas da comunidade permaneça na comunidade. Até de dentro da Comunidade as pessoas tem esse pensamento. 
Quando a gente fala da questão da comunidade, a gente tem que entender que por mais que seja maçante, e a gente não encontre solução, é essa a solução. Eu acho que o filme trás essa proposta de mostrar a realidade e descobrir a solução aqui juntos, debatendo, conversando, chegar a conclusão.
Infelizmente enquanto eu morar no Rio de Janeiro, no Brasil e ver todo dia noticia do que não tem nada mais perigoso para mim, do que ser um jovem negro, eu preciso falar sobre isso, de verdade.
Grace: É muito difícil fazer cinema no Brasil, estou falando nesta condição como mulher negra. A gente  que é negro/negra no Brasil, vive dentro, mergulhado numa espécie de tortura simbólica diária, isso na mídia, enfim, nas próprias linguagens artísticas. E o cinema de um modo geral, tem passado por uma espécie de revolução. Que vem acontecendo no Brasil e que vem, através de uma militância que esta ligada a vários movimentos, não um movimento e sim a vários negros e negras em movimento, que produz em redor disso,  uma espécie de farol na nossa sociedade. E eu sou nada mais, nada menos, fruto de uma luta muito grande de militâncias. 
Digão, Grace Passô e produtora Gabriela.
Elenco: Grace Passô (Glória), Joana de Verona (Camila), Alex Brasil (Jonas), Digão Ribeiro (Samuel), Babu Santana (Pastor), Marco Antonio Caponi (Martin).
sessões em São Paulo:
Domingo, 29/10 15:20 Espaço Itaú Frei Caneca 5
Segunda, 30/10 15:30 Cinearte 2

41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Carmen.

CARMEN
de Luiz Farina
Baseado na novela Carmen de Prosper Mérimée.
Foto: Divulgação.
Elenco: Flávio Tolezani e Natalia Gonsales.

Carmen e José vivem uma trágica paixão. Na trama, ele narra o seu amor por Carmen e o motivo que o levou a prisão. Já ela, através da obliquidade dos olhos, narra o seu ponto de vista em relação a história.
Foto: Divulgação
Carmen surgiu como romance em 1845 e já foi filme, ópera e novela nas mãos de grandes mestres. Um clássico. A pergunta recorrente que todos se fazem ao remontar a peça é: por que fazê-la? Para mim, porque pessoas continuam morrendo por isso e precisamos recontar a história até que não sobre nenhuma gota de dor. Na atual encenação elementos clássicos como a dança flamenca, os costumes ciganos, a tauromaquia, entre outros, são resignificados ao som de guitarras distorcidas, microfones e coreografias para que não reste dúvida de que estamos repetindo histórias tristes de amor, de paixões destruidoras. O ponto de vista que nos interessa é o de Carmen, a mulher assassinada, dentro de uma sociedade que pouco mudou de comportamento ao longo dos séculos, que aceitou brandamente crimes famosos cometidos contra mulheres como os de Doca Street, Lindomar Castilho e mais recentemente de Bruno, o goleiro. Crimes muitas vezes justificados pela população pelo comportamento lascivo das vítimas, como se isso não fosse aceito em situações invertidas relativas ao comportamento masculino. O homem pode. A mulher não. Nessa encenação Carmen morre não porque seu comportamento justifique qualquer tipo de punição, mas porque José é um homem, como tanto outros, doente como a sociedade que o criou.(Nelson Baskerville)
 Foto: Divulgação

Serviço:
TEMPORADA: 30 de junho a 20 de agosto sexta e sábado às 20h30 e domingo às 19h.
Classificação: 12 anos.
Gênero: drama.
Local: Teatro Aliança Francesa.
Rua Gen. Jardim, 182 - Vila Buarque, São Paulo - SP, 01220-000 Telefone: 11-3572.2379
Capacidade: 226 lugares + 4 PNE Ingresso: Valor R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia-entrada).
Horário de funcionamento da bilheteria: duas horas antes do espetáculo.

Informações retiradas do release de Imprensa.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Enquanto as Crianças Dormem.

Enquanto as Crianças Dormem.
Foto: Leekyung Kim
O espetáculo Enquanto as Crianças Dormem é um antimusical tragicômico, Dan Rosseto (autor e diretor), discute o que o ser humano seria capaz de fazer para realizar os seus sonhos.
Foto: Leekyung Kim
Enquanto as Crianças Dormem, conta a história de Kelly (Carol Hubner) uma fã do musical O Mágico de Oz, que trabalha como atendente de uma rede de fast-food e sonha em imigrar para a América e se tornar uma atriz de musical na Broadway.
Foto: Leekyung Kim
Sem perspectivas para realizar o seu desejo, a mulher fantasia sua rotina transformando em números musicais momentos da sua vida: um dia difícil na lanchonete se torna um show onde ela é a grande estrela. Mas como a vida não sorri para a mulher, à medida que a história avança ela acumula experiências ruins, fazendo com que os sonhos se transformem em pesadelos terríveis.
Foto: Leekyung Kim
Num inusitado encontro no supermercado, Kelly vê uma possibilidade de transformar o seu sonho em realidade ao conhecer Ellen (Carolina Stofella), uma mulher disposta a financiar passagem, passaporte e dólares para bancar as suas despesas na América.
Foto: Leekyung Kim
Mas qual será o preço a pagar? E se há um preço, o que pode acontecer quando alguém muda por completo a sua vida e embarca numa jornada sem redenção? Kelly e Ellen, serão cúmplices ou inimigas? E você, estaria disposto a tudo para realizar um sonho?
Foto: Leekyung Kim
Elenco: Carol Hubner, Carolina Stofella, Diogo Pasquim, Haroldo Miklos, João Sá, Juan Manuel Tellategui, Roque Greco e Samuel Carrasco
Texto e direção: Dan Rosseto 

Assistente de direção: Diogo Pasquim 
Direção de produção: Fabio Camara
Produção executiva: Roque Greco 
Trilha sonora original: Fred Silveira
Letras originais: Dan Rosseto
Figurinos: Kleber Montanheiro
Assistente de figurino: Marina Borges
Cenário e adereços: Luiza Curvo
Cenotécnico: Domingos Varela
Desenho de luz: César Pivetti e Vania Jaconis
Preparação de elenco: Amazyles de Almeida
Direção de movimentos e coreografias: Alessandra Rinaldo e João Sá
Operador de luz e som: Jackson Oliveira
Designer gráfico: André Kitagawa e Francine Kunghel
Fotos: Leekyung Kim
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara 
Realização: Applauzo Produções e Lugibi Produções Artísticas
Foto: Leekyung Kim
LOCAL: Teatro Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 226 lugares+ 04 PNE. (Estacionamento conveniado em frente) 
DATA: 31/05 até 27/07 (Quartas e Quinta às 20h30) 
INFORMAÇÕES: 3572 2379 e www.teatroaliancafrancesa.com.br 
INGRESSOS: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)  
DURAÇÃO: 110 min 
CLASSIFICAÇÃO: 14 anos 

Informações retiradas do release de imprensa.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Dorotéia.

DOROTÉIA
Releitura do clássico de Nelson Rodrigues
Direção e Encenação Jorge Farjalla
Direção Musical João Paulo Mendonça
Escrita em 1949, Dorotéia fecha o ciclo das obras do teatro desagradável de Nelson Rodrigues, intitulado pelo crítico Sábato Magaldi como “peças míticas” sendo a única farsa escrita pelo autor. O texto é uma ode à beleza da mulher onde a heroína, título da obra, segue em busca da destruição de sua própria beleza para se igualar a feiura de suas primas Dona Flávia, Maura e Carmelita.
Matriarca da família, Dona Flávia recebe Dorotéia, ex-prostituta que largou a profissão após a morte do filho e vai buscar abrigo na casa de suas primas, onde vivem também Maura e Carmelita, num espaço sem quartos e onde há 20 não entram homens. Três viúvas puritanas e feias que não dormem para não sonhar e, portanto, condenadas à desumanização e à negação do corpo, dos sentimentos e da sexualidade. Arrependida, Dorotéia procura abrigo na sua família e é, em alguns momentos, questionada por Dona Flávia, a prima mais velha, que, mesmo com sua raiva, implicância e orgulho, faz de tudo para removê-la da ideia, às vezes com uma nesga de afeto, de fragilidade e disfarçados gestos de acolhimento, mas contando que ela aceite as condições de viver naquela casa. 
Dorotéia, linda e amorosa, nega o destino e entrega-se aos prazeres sexuais. Este é seu crime, e por ele pagará com a vida do filho e buscando a sua remissão. Na história desta família de mulheres, o drama se inicia com o pecado da avó que amou um homem e casou-se com outro. É neste momento que recai sobre todas as gerações de mulheres da família a “maldição do amor”. Elas estão condenadas a ter um defeito de visão que as impede de ver qualquer homem, se casam com um marido invisível e sofrem da náusea nupcial – único sinal de contato que teriam em toda vida com o sexo masculino. Em troca de abrigo, Dorotéia aceita se tornar tão feia e puritana como as primas.
O motivo central que organiza a peça é o dilaceramento do espírito humano e o delírio que se constitui através da fissura, das vontades. As personagens são “fissuradas” por algo que não podem ter: o sexo. A convivência entre prazer e pureza em que ao mesmo tempo são cortadas ao meio pela tensão daí decorrente, que termina por destruir as formas de vida, ou seja, a personagem central pecou e se arrependeu. Arrependeu? Nem tanto, pois sob a instigação de Dona Flávia, para concluir sua purificação pela feiura e pela doença incurável deve pecar novamente com Nepomuceno, o senhor das chagas. Dorotéia é uma mistura de sonho, pesadelo, desatino e destino irremediável. Por um momento paira a esperança de que a maldição não se cumprirá, mas ela é irreconhecível.
Elenco: Rosamaria Murtinho, Leticia Spiller, Alexia Dechamps, Anna Machado, Dida Camero, Jaqueline Farias, André Américo, Daniel Martins, Du Machado, Fernando Gajo, Pablo Vares e Rafael Kalil.
Informações da página oficial: Morente Forte.
 Teatro Cetip
Sexta e Sábado às 21h | Domingo às 19h
Duração: 90 minutos

terça-feira, 28 de março de 2017

Eu Nunca.

Eu Nunca.
Eu Nunca, conta a história de três adolescentes, com vidas opostas, que partilham intimidades e levam o convívio até o limite do suportável. Abordando os dramas e as questões mais urgentes da juventude moderna, a narrativa se da com base nas lembranças e críticas  dos personagens. Sem clichês, a peça leva o espectador a refletir sobre o que passa despercebido no dia a dia. O texto, de criação coletiva e inspirado em As Meninas, de Lygia Fagundes Telles, foi eleito o melhor de 2016 pelo critico Did Carneiro Neto.
Sinopse: Divulgação Teatro Raul Cortez.
Elenco: Gabriela Gama, Júlio Oliveira e Nicholas Torres. 
Até onde você se comprometeria para ajudar um amigo? a peça levanta diversas questões que afeta qualquer pessoa em determinado momento da vida. Peça inteligente, intensa e que vale muito a pena ver.
Segue abaixo um pouco sobre como é cada personagem. 
Maria Eduarda: É uma estudante de direito, regrada e prática. Aparentemente é a mais centrada do trio.
David: Recém saído de casa após a morte do pai, tímido e que nunca consegue dizer não para o amigo Téo.
Téo: Rapaz ambicioso, narcisista, mas que busca esconder os traumas e fraquezas atrás do álcool e das drogas.
Informações: Instagram Peça Eu Nunca.
Fomos na última apresentação, mais a peça voltará em breve. Sigam a peça Eu Nunca nas redes sociais.
https://www.facebook.com/PecaEuNunca/
https://www.instagram.com/pecaeununca/
Teatro Raul Cortez.

terça-feira, 15 de março de 2011

Do Outro Lado - Natsuo Kirino

Do Outro Lado -
Natsuo Kirino.
Sinopse: Nos arredores de Tóquio, quatro mulheres trabalham no extenuante turno da noite de uma fábrica de refeições prontas. sobrecarregadas de tarefas e dívidas pesadas e longe dos maridos e filhos, secretamente sonham com uma saída para suas rotinas sem esperança.
Yayoi Yamamoto é uma jovem mãe vítima de violência doméstica que, incapaz de suportar mais agressões, estrangula o marido infiel, viciado em jogo, e confessa o crime a Masako Katori, sua colega mais próxima. Arrebatada pelas próprias razões, Masako concorda em ajudar a amiga e pede auxílio às outras companheiras de trabalho para livrar-se do corpo.
como prêmio, as mulheres recebem parte do seguro de vida de Yamamoto. Mas isso é apenas o início. O crime bem sucedido, mas não premeditado, e as recompensas que ele traz são embriões de um esquema planejado, violento, com resultados imprevisíveis para as mulheres que o iniciaram.

O que achei: Esse foi o primeiro livro de suspense/terror que li e que me marcou, não consegui parar de ler um só momento. O livro é eletrizante e muito chocante (principalmente na parte que  descreve como desovar um cadáver, é de deixar qualquer um enjoado e amedrontado). O que deixa amedrontado é que geralmente imaginamos um psicopata capaz de fazer algo tão sinistro, e nunca uma pessoa comum, tipo uma senhora pacata com cara de avó.
E gostei de ter lido esse livro, principalmente por retratar os sentimentos das pessoas que vão trabalhar nas fábricas. Como trabalhei bastante como operária, a cada parte que descrevia a rotina do trabalho, do ambiente, das máquinas de café, do desgate físico,... relembrava as minhas experiências com um tantinho de saudade e alívio.
Voltando para o livro, apesar dos capítulos aterrorizantes, o livro é sugoi, é totalmente imprevisível e fascinante. E a escritora explorou muito bem todos os personagens e nos permitia saber o que cada um deles pensava, o que os levava a agir de determinado modo.
Um dos personagens é um brasileiro.
Capa Sinistraaaaaa.