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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Carmen.

CARMEN
de Luiz Farina
Baseado na novela Carmen de Prosper Mérimée.
Foto: Divulgação.
Elenco: Flávio Tolezani e Natalia Gonsales.

Carmen e José vivem uma trágica paixão. Na trama, ele narra o seu amor por Carmen e o motivo que o levou a prisão. Já ela, através da obliquidade dos olhos, narra o seu ponto de vista em relação a história.
Foto: Divulgação
Carmen surgiu como romance em 1845 e já foi filme, ópera e novela nas mãos de grandes mestres. Um clássico. A pergunta recorrente que todos se fazem ao remontar a peça é: por que fazê-la? Para mim, porque pessoas continuam morrendo por isso e precisamos recontar a história até que não sobre nenhuma gota de dor. Na atual encenação elementos clássicos como a dança flamenca, os costumes ciganos, a tauromaquia, entre outros, são resignificados ao som de guitarras distorcidas, microfones e coreografias para que não reste dúvida de que estamos repetindo histórias tristes de amor, de paixões destruidoras. O ponto de vista que nos interessa é o de Carmen, a mulher assassinada, dentro de uma sociedade que pouco mudou de comportamento ao longo dos séculos, que aceitou brandamente crimes famosos cometidos contra mulheres como os de Doca Street, Lindomar Castilho e mais recentemente de Bruno, o goleiro. Crimes muitas vezes justificados pela população pelo comportamento lascivo das vítimas, como se isso não fosse aceito em situações invertidas relativas ao comportamento masculino. O homem pode. A mulher não. Nessa encenação Carmen morre não porque seu comportamento justifique qualquer tipo de punição, mas porque José é um homem, como tanto outros, doente como a sociedade que o criou.(Nelson Baskerville)
 Foto: Divulgação

Serviço:
TEMPORADA: 30 de junho a 20 de agosto sexta e sábado às 20h30 e domingo às 19h.
Classificação: 12 anos.
Gênero: drama.
Local: Teatro Aliança Francesa.
Rua Gen. Jardim, 182 - Vila Buarque, São Paulo - SP, 01220-000 Telefone: 11-3572.2379
Capacidade: 226 lugares + 4 PNE Ingresso: Valor R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia-entrada).
Horário de funcionamento da bilheteria: duas horas antes do espetáculo.

Informações retiradas do release de Imprensa.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Enquanto as Crianças Dormem.

Enquanto as Crianças Dormem.
Foto: Leekyung Kim
O espetáculo Enquanto as Crianças Dormem é um antimusical tragicômico, Dan Rosseto (autor e diretor), discute o que o ser humano seria capaz de fazer para realizar os seus sonhos.
Foto: Leekyung Kim
Enquanto as Crianças Dormem, conta a história de Kelly (Carol Hubner) uma fã do musical O Mágico de Oz, que trabalha como atendente de uma rede de fast-food e sonha em imigrar para a América e se tornar uma atriz de musical na Broadway.
Foto: Leekyung Kim
Sem perspectivas para realizar o seu desejo, a mulher fantasia sua rotina transformando em números musicais momentos da sua vida: um dia difícil na lanchonete se torna um show onde ela é a grande estrela. Mas como a vida não sorri para a mulher, à medida que a história avança ela acumula experiências ruins, fazendo com que os sonhos se transformem em pesadelos terríveis.
Foto: Leekyung Kim
Num inusitado encontro no supermercado, Kelly vê uma possibilidade de transformar o seu sonho em realidade ao conhecer Ellen (Carolina Stofella), uma mulher disposta a financiar passagem, passaporte e dólares para bancar as suas despesas na América.
Foto: Leekyung Kim
Mas qual será o preço a pagar? E se há um preço, o que pode acontecer quando alguém muda por completo a sua vida e embarca numa jornada sem redenção? Kelly e Ellen, serão cúmplices ou inimigas? E você, estaria disposto a tudo para realizar um sonho?
Foto: Leekyung Kim
Elenco: Carol Hubner, Carolina Stofella, Diogo Pasquim, Haroldo Miklos, João Sá, Juan Manuel Tellategui, Roque Greco e Samuel Carrasco
Texto e direção: Dan Rosseto 

Assistente de direção: Diogo Pasquim 
Direção de produção: Fabio Camara
Produção executiva: Roque Greco 
Trilha sonora original: Fred Silveira
Letras originais: Dan Rosseto
Figurinos: Kleber Montanheiro
Assistente de figurino: Marina Borges
Cenário e adereços: Luiza Curvo
Cenotécnico: Domingos Varela
Desenho de luz: César Pivetti e Vania Jaconis
Preparação de elenco: Amazyles de Almeida
Direção de movimentos e coreografias: Alessandra Rinaldo e João Sá
Operador de luz e som: Jackson Oliveira
Designer gráfico: André Kitagawa e Francine Kunghel
Fotos: Leekyung Kim
Assessoria de Imprensa: Fabio Camara 
Realização: Applauzo Produções e Lugibi Produções Artísticas
Foto: Leekyung Kim
LOCAL: Teatro Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 226 lugares+ 04 PNE. (Estacionamento conveniado em frente) 
DATA: 31/05 até 27/07 (Quartas e Quinta às 20h30) 
INFORMAÇÕES: 3572 2379 e www.teatroaliancafrancesa.com.br 
INGRESSOS: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia)  
DURAÇÃO: 110 min 
CLASSIFICAÇÃO: 14 anos 

Informações retiradas do release de imprensa.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Dorotéia.

DOROTÉIA
Releitura do clássico de Nelson Rodrigues
Direção e Encenação Jorge Farjalla
Direção Musical João Paulo Mendonça
Escrita em 1949, Dorotéia fecha o ciclo das obras do teatro desagradável de Nelson Rodrigues, intitulado pelo crítico Sábato Magaldi como “peças míticas” sendo a única farsa escrita pelo autor. O texto é uma ode à beleza da mulher onde a heroína, título da obra, segue em busca da destruição de sua própria beleza para se igualar a feiura de suas primas Dona Flávia, Maura e Carmelita.
Matriarca da família, Dona Flávia recebe Dorotéia, ex-prostituta que largou a profissão após a morte do filho e vai buscar abrigo na casa de suas primas, onde vivem também Maura e Carmelita, num espaço sem quartos e onde há 20 não entram homens. Três viúvas puritanas e feias que não dormem para não sonhar e, portanto, condenadas à desumanização e à negação do corpo, dos sentimentos e da sexualidade. Arrependida, Dorotéia procura abrigo na sua família e é, em alguns momentos, questionada por Dona Flávia, a prima mais velha, que, mesmo com sua raiva, implicância e orgulho, faz de tudo para removê-la da ideia, às vezes com uma nesga de afeto, de fragilidade e disfarçados gestos de acolhimento, mas contando que ela aceite as condições de viver naquela casa. 
Dorotéia, linda e amorosa, nega o destino e entrega-se aos prazeres sexuais. Este é seu crime, e por ele pagará com a vida do filho e buscando a sua remissão. Na história desta família de mulheres, o drama se inicia com o pecado da avó que amou um homem e casou-se com outro. É neste momento que recai sobre todas as gerações de mulheres da família a “maldição do amor”. Elas estão condenadas a ter um defeito de visão que as impede de ver qualquer homem, se casam com um marido invisível e sofrem da náusea nupcial – único sinal de contato que teriam em toda vida com o sexo masculino. Em troca de abrigo, Dorotéia aceita se tornar tão feia e puritana como as primas.
O motivo central que organiza a peça é o dilaceramento do espírito humano e o delírio que se constitui através da fissura, das vontades. As personagens são “fissuradas” por algo que não podem ter: o sexo. A convivência entre prazer e pureza em que ao mesmo tempo são cortadas ao meio pela tensão daí decorrente, que termina por destruir as formas de vida, ou seja, a personagem central pecou e se arrependeu. Arrependeu? Nem tanto, pois sob a instigação de Dona Flávia, para concluir sua purificação pela feiura e pela doença incurável deve pecar novamente com Nepomuceno, o senhor das chagas. Dorotéia é uma mistura de sonho, pesadelo, desatino e destino irremediável. Por um momento paira a esperança de que a maldição não se cumprirá, mas ela é irreconhecível.
Elenco: Rosamaria Murtinho, Leticia Spiller, Alexia Dechamps, Anna Machado, Dida Camero, Jaqueline Farias, André Américo, Daniel Martins, Du Machado, Fernando Gajo, Pablo Vares e Rafael Kalil.
Informações da página oficial: Morente Forte.
 Teatro Cetip
Sexta e Sábado às 21h | Domingo às 19h
Duração: 90 minutos

terça-feira, 28 de março de 2017

Eu Nunca.

Eu Nunca.
Eu Nunca, conta a história de três adolescentes, com vidas opostas, que partilham intimidades e levam o convívio até o limite do suportável. Abordando os dramas e as questões mais urgentes da juventude moderna, a narrativa se da com base nas lembranças e críticas  dos personagens. Sem clichês, a peça leva o espectador a refletir sobre o que passa despercebido no dia a dia. O texto, de criação coletiva e inspirado em As Meninas, de Lygia Fagundes Telles, foi eleito o melhor de 2016 pelo critico Did Carneiro Neto.
Sinopse: Divulgação Teatro Raul Cortez.
Elenco: Gabriela Gama, Júlio Oliveira e Nicholas Torres. 
Até onde você se comprometeria para ajudar um amigo? a peça levanta diversas questões que afeta qualquer pessoa em determinado momento da vida. Peça inteligente, intensa e que vale muito a pena ver.
Segue abaixo um pouco sobre como é cada personagem. 
Maria Eduarda: É uma estudante de direito, regrada e prática. Aparentemente é a mais centrada do trio.
David: Recém saído de casa após a morte do pai, tímido e que nunca consegue dizer não para o amigo Téo.
Téo: Rapaz ambicioso, narcisista, mas que busca esconder os traumas e fraquezas atrás do álcool e das drogas.
Informações: Instagram Peça Eu Nunca.
Fomos na última apresentação, mais a peça voltará em breve. Sigam a peça Eu Nunca nas redes sociais.
https://www.facebook.com/PecaEuNunca/
https://www.instagram.com/pecaeununca/
Teatro Raul Cortez.

terça-feira, 15 de março de 2011

Do Outro Lado - Natsuo Kirino

Do Outro Lado -
Natsuo Kirino.
Sinopse: Nos arredores de Tóquio, quatro mulheres trabalham no extenuante turno da noite de uma fábrica de refeições prontas. sobrecarregadas de tarefas e dívidas pesadas e longe dos maridos e filhos, secretamente sonham com uma saída para suas rotinas sem esperança.
Yayoi Yamamoto é uma jovem mãe vítima de violência doméstica que, incapaz de suportar mais agressões, estrangula o marido infiel, viciado em jogo, e confessa o crime a Masako Katori, sua colega mais próxima. Arrebatada pelas próprias razões, Masako concorda em ajudar a amiga e pede auxílio às outras companheiras de trabalho para livrar-se do corpo.
como prêmio, as mulheres recebem parte do seguro de vida de Yamamoto. Mas isso é apenas o início. O crime bem sucedido, mas não premeditado, e as recompensas que ele traz são embriões de um esquema planejado, violento, com resultados imprevisíveis para as mulheres que o iniciaram.

O que achei: Esse foi o primeiro livro de suspense/terror que li e que me marcou, não consegui parar de ler um só momento. O livro é eletrizante e muito chocante (principalmente na parte que  descreve como desovar um cadáver, é de deixar qualquer um enjoado e amedrontado). O que deixa amedrontado é que geralmente imaginamos um psicopata capaz de fazer algo tão sinistro, e nunca uma pessoa comum, tipo uma senhora pacata com cara de avó.
E gostei de ter lido esse livro, principalmente por retratar os sentimentos das pessoas que vão trabalhar nas fábricas. Como trabalhei bastante como operária, a cada parte que descrevia a rotina do trabalho, do ambiente, das máquinas de café, do desgate físico,... relembrava as minhas experiências com um tantinho de saudade e alívio.
Voltando para o livro, apesar dos capítulos aterrorizantes, o livro é sugoi, é totalmente imprevisível e fascinante. E a escritora explorou muito bem todos os personagens e nos permitia saber o que cada um deles pensava, o que os levava a agir de determinado modo.
Um dos personagens é um brasileiro.
Capa Sinistraaaaaa.